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IPOs em 2014 dependem de mudança, diz BM&FBovespa

Para o diretor-presidente Edemir Pinto, a mudança se refere às expectativas dos investidores, em especial estrangeiros, em relação à economia brasileira

Edemir Pinto: "mudando isso a gente pode ainda em 2014 ter algumas operações, porque o represamento é muito forte", disse (Luciana Cavalcanti/VOCÊ S.A.)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 14h21.

Rio de Janeiro - A realização de novas ofertas públicas iniciais de ações ( IPO , na sigla em inglês) na Bolsa brasileira em 2014 depende de uma mudança de expectativas dos investidores, em especial estrangeiros, em relação à economia brasileira, acredita o diretor-presidente da BM&FBovespa , Edemir Pinto.

O executivo mencionou especificamente a questão fiscal e seu impacto sobre a inflação, trazendo menor previsibilidade para o mercado acionário.

"O mercado vive disso: expectativa e confiança. Mudando isso a gente pode ainda em 2014 ter algumas operações, porque o represamento é muito forte", disse Edemir, após participar do primeiro dia da Semana Nacional de Educação Financeira nesta segunda-feira, no Rio.

Em 2013 ocorreram 11 IPOs na BM&FBovespa, movimentando R$ 20 bilhões. Mais da metade desse valor, entretanto, foi concentrado na operação da BB Seguridade.

Para Edemir esse foco em operações de grande porte e que tem como principal participante o investidor estrangeiro é um dos entraves do mercado brasileiro e algo que a Bolsa e entes como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tentam mudar ao adotar medidas para estimular o crescimento do mercado de acesso a companhias de menor porte no País.

Um dos pontos mais importantes e ainda a resolver é o incentivo fiscal em análise desde o ano passado pelo Ministério da Fazenda.

A ideia é isentar o investidor do imposto de renda sobre o ganho de capital dessas companhias menores por um período de cinco anos após a oferta.

Edemir afirmou que a proposta continua em análise pela Fazenda e que ainda não há data para uma resposta, mas que as portas estão abertas.

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O executivo mencionou especificamente a questão fiscal e seu impacto sobre a inflação, trazendo menor previsibilidade para o mercado acionário.

"O mercado vive disso: expectativa e confiança. Mudando isso a gente pode ainda em 2014 ter algumas operações, porque o represamento é muito forte", disse Edemir, após participar do primeiro dia da Semana Nacional de Educação Financeira nesta segunda-feira, no Rio.

Em 2013 ocorreram 11 IPOs na BM&FBovespa, movimentando R$ 20 bilhões. Mais da metade desse valor, entretanto, foi concentrado na operação da BB Seguridade.

Para Edemir esse foco em operações de grande porte e que tem como principal participante o investidor estrangeiro é um dos entraves do mercado brasileiro e algo que a Bolsa e entes como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tentam mudar ao adotar medidas para estimular o crescimento do mercado de acesso a companhias de menor porte no País.

Um dos pontos mais importantes e ainda a resolver é o incentivo fiscal em análise desde o ano passado pelo Ministério da Fazenda.

A ideia é isentar o investidor do imposto de renda sobre o ganho de capital dessas companhias menores por um período de cinco anos após a oferta.

Edemir afirmou que a proposta continua em análise pela Fazenda e que ainda não há data para uma resposta, mas que as portas estão abertas.

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