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IPO da QGOG desafiará fracasso de setor de petróleo na bolsa

A operadora de plataformas, uma das 10 maiores do mundo, fez um registro em 7 de janeiro para levantar mais de US$ 500 milhões com a oferta de ações

Plataforma da Petrobras: a QGOG terá que convencer investidores a darem mais uma chance ao segmento de petróleo e gás do país após as ações do setor terem apresentado (Divulgação/Petrobras)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A QGOG Constellation SA, cuja abertura de capital vai terminar um período de dois anos sem IPOs do setor de petróleo brasileiro, aposta que vai conseguir escapar da onda de fracasso de novas ações do segmento.

A operadora de plataformas, uma das 10 maiores do mundo e fornecedora da Petróleo Brasileiro SA desde 1981, fez um registro em 7 de janeiro para levantar mais de US$ 500 milhões com a oferta de ações.

Será a primeira IPO do setor desde que a QGEP Participações SA levantou US$ 787 milhões em fevereiro de 2011. Tanto a QGOG quanto a QGEP são controladas pelo grupo Queiroz Galvão.

A QGOG terá que convencer investidores a darem mais uma chance ao segmento de petróleo e gás do País após as ações do setor terem apresentado as maiores perdas entre as empresas que abriram capital nos últimos cinco anos.

A HRT Participações em Petróleo SA, QGEP e OSX Brasil SA acumulam queda de mais de 60 por cento desde suas IPOs. Os papéis da Petrobras caíram 32 por cento desde sua oferta de US$ 70 bilhões em ações em 2010.

“Quando essas outras empresas de petróleo vieram ao mercado, as expectativas eram muito otimistas. E então, nos anos seguintes às IPOs, as ações despencaram mesmo com as empresas melhorando suas operações”, disse Roberto Altenhofen, analistas de petróleo e gás da Empiricus Research, consultoria de São Paulo. “A QGOC não é uma startup. Ela tem um histórico que pode ser conferido por qualquer um e pode ter melhores chances de uma IPO bem sucedida.”

A assessoria de imprensa da QGOG não quis fazer comentários sobre a abertura de capital, citando o período de silêncio durante a oferta.

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São Paulo - A QGOG Constellation SA, cuja abertura de capital vai terminar um período de dois anos sem IPOs do setor de petróleo brasileiro, aposta que vai conseguir escapar da onda de fracasso de novas ações do segmento.

A operadora de plataformas, uma das 10 maiores do mundo e fornecedora da Petróleo Brasileiro SA desde 1981, fez um registro em 7 de janeiro para levantar mais de US$ 500 milhões com a oferta de ações.

Será a primeira IPO do setor desde que a QGEP Participações SA levantou US$ 787 milhões em fevereiro de 2011. Tanto a QGOG quanto a QGEP são controladas pelo grupo Queiroz Galvão.

A QGOG terá que convencer investidores a darem mais uma chance ao segmento de petróleo e gás do País após as ações do setor terem apresentado as maiores perdas entre as empresas que abriram capital nos últimos cinco anos.

A HRT Participações em Petróleo SA, QGEP e OSX Brasil SA acumulam queda de mais de 60 por cento desde suas IPOs. Os papéis da Petrobras caíram 32 por cento desde sua oferta de US$ 70 bilhões em ações em 2010.

“Quando essas outras empresas de petróleo vieram ao mercado, as expectativas eram muito otimistas. E então, nos anos seguintes às IPOs, as ações despencaram mesmo com as empresas melhorando suas operações”, disse Roberto Altenhofen, analistas de petróleo e gás da Empiricus Research, consultoria de São Paulo. “A QGOC não é uma startup. Ela tem um histórico que pode ser conferido por qualquer um e pode ter melhores chances de uma IPO bem sucedida.”

A assessoria de imprensa da QGOG não quis fazer comentários sobre a abertura de capital, citando o período de silêncio durante a oferta.

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