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IPO da Caixa Seguridade deve ficar para o 2º semestre

A Caixa Seguridade reúne participações da Caixa em seguros e previdência

A presidente da Caixa, Miriam Belchior: "assim que desanuviar as possibilidades, ele vai ser colocado, a gente vai fazer o IPO" (Valter Campanato/ABr/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 12h48.

Brasília - A presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira que a oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês) da Caixa Seguridade deve ficar "mais para o meio do ano, começo do segundo semestre", dependendo da melhora nas condições do mercado.

Em conversa com jornalistas após se encontrar com o ministro da Fazenda , Nelson Barbosa, Miriam disse que a primeira janela possível para a operação é abril, não considera que a oferta será provável nessa data.

O IPO havia sido suspenso em outubro por condições deterioradas do mercado de capitais, refletindo a combinação de recessão econômica e crise política no país.

A Caixa Seguridade reúne participações da Caixa em seguros e previdência. Quando a operação de venda de ações da Caixa Seguridade foi lançada, fontes afirmaram à Reuters que a oferta poderia levantar cerca de 10 bilhões de reais.

"Assim que desanuviar as possibilidades, ele vai ser colocado, a gente vai fazer o IPO", disse Miriam.

Questionada sobre a mudança de regras na faixa 1 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, Miriam confirmou que haverá ajuste para cima no valor das prestações, mas que o valor ainda está sendo discutido.

"Ela (prestação) não tem reajuste desde 2009, quando o programa foi lançado. O salário mínimo subiu, ou seja, a renda das pessoas subiu, o valor dos imóveis também ... então esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e com o crescimento do imóvel, ou seja, o subsídio continua o mesmo", disse.

Na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, em que os subsídios ultrapassam 90 por cento do valor do imóvel, a prestação mínima atualmente é de 25 reais por mês.

Em setembro passado, o governo havia anunciado o aumento do limite de renda da faixa 1, de 1.600 para 1.800 reais, no âmbito da fase 3 do Minha Casa, Minha Vida. Também anunciou, na mesma época, que a parcela mínima iria para 80 reais, aplicável a famílias com renda de até 800 reais.

Miriam afirmou que a contratação da fase 3 do Minha Casa, Minha vida será aberta "logo, logo".

A presidente da Caixa disse ainda que não houve discussão com o ministro da Fazenda sobre medidas específicas para ampliar a oferta de crédito e que isso ficará "mais para frente".

Na segunda-feira, Miriam teve outro encontro com Barbosa. Nesta quarta, ela disse que a reunião mais cedo nesta semana tratou do "stand still" da Sete Brasil, sem dar mais detalhes.

Na véspera, a Folha de S. Paulo publicou que bancos credores da Sete Brasil, empresa de sondas para exploração de petróleo, acordaram prorrogar a dívida de 14 bilhões de reais da companhia que venceu no final do ano passado. Além da Caixa, fazem parte do grupo Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander Brasil e Bradesco.

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Brasília - A presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira que a oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês) da Caixa Seguridade deve ficar "mais para o meio do ano, começo do segundo semestre", dependendo da melhora nas condições do mercado.

Em conversa com jornalistas após se encontrar com o ministro da Fazenda , Nelson Barbosa, Miriam disse que a primeira janela possível para a operação é abril, não considera que a oferta será provável nessa data.

O IPO havia sido suspenso em outubro por condições deterioradas do mercado de capitais, refletindo a combinação de recessão econômica e crise política no país.

A Caixa Seguridade reúne participações da Caixa em seguros e previdência. Quando a operação de venda de ações da Caixa Seguridade foi lançada, fontes afirmaram à Reuters que a oferta poderia levantar cerca de 10 bilhões de reais.

"Assim que desanuviar as possibilidades, ele vai ser colocado, a gente vai fazer o IPO", disse Miriam.

Questionada sobre a mudança de regras na faixa 1 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, Miriam confirmou que haverá ajuste para cima no valor das prestações, mas que o valor ainda está sendo discutido.

"Ela (prestação) não tem reajuste desde 2009, quando o programa foi lançado. O salário mínimo subiu, ou seja, a renda das pessoas subiu, o valor dos imóveis também ... então esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e com o crescimento do imóvel, ou seja, o subsídio continua o mesmo", disse.

Na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, em que os subsídios ultrapassam 90 por cento do valor do imóvel, a prestação mínima atualmente é de 25 reais por mês.

Em setembro passado, o governo havia anunciado o aumento do limite de renda da faixa 1, de 1.600 para 1.800 reais, no âmbito da fase 3 do Minha Casa, Minha Vida. Também anunciou, na mesma época, que a parcela mínima iria para 80 reais, aplicável a famílias com renda de até 800 reais.

Miriam afirmou que a contratação da fase 3 do Minha Casa, Minha vida será aberta "logo, logo".

A presidente da Caixa disse ainda que não houve discussão com o ministro da Fazenda sobre medidas específicas para ampliar a oferta de crédito e que isso ficará "mais para frente".

Na segunda-feira, Miriam teve outro encontro com Barbosa. Nesta quarta, ela disse que a reunião mais cedo nesta semana tratou do "stand still" da Sete Brasil, sem dar mais detalhes.

Na véspera, a Folha de S. Paulo publicou que bancos credores da Sete Brasil, empresa de sondas para exploração de petróleo, acordaram prorrogar a dívida de 14 bilhões de reais da companhia que venceu no final do ano passado. Além da Caixa, fazem parte do grupo Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander Brasil e Bradesco.

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