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Investimento externo em ações somou US$ 555 milhões, diz BC

O saldo para ações negociadas no país ficou positivo em US$ 650 milhões em abril e está positivo em US$ 967 milhões no acumulado de 2014

Dólar: chefe do Departamento Econômico do BC traçou quadro favorável para entrada de recursos (Scott Eells)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 16h20.

Brasília - O Banco Central informou, nesta sexta-feira, 23, que o investimento estrangeiro em ações brasileiras, dentro e fora do país, ficou positivo em US$ 555 milhões no mês de abril.

No mesmo período do ano passado, estava positivo em US$ 959 milhões. No acumulado do ano até abril, o valor caiu de US$ 8,054 bilhões em 2013 para US$ 875 milhões em 2014.

O saldo para ações negociadas no país ficou positivo em US$ 650 milhões em abril e está positivo em US$ 967 milhões no acumulado de 2014.

Em relação aos papéis negociados no exterior, o investimento estrangeiro ficou negativo em US$ 94 milhões no mês passado e está negativo em US$ 92 milhões no acumulado do ano.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o investimento em ações no mês de maio, até dia 21, soma US$ 6,7 bilhões.

"É um ingresso expressivo comparado ao que vem ocorrendo, mas isso não reflete integralmente a entrada de recursos típicos para adquirir ações", afirmou.

"Parte do volume representa registro contábil referente à reorganização societária de uma empresa do setor de telecomunicações que esta transferindo sua sede para o país", informou.

"A empresa passa a ser brasileira e quem tinha ações dessa empresa lá fora são agora não residentes que detêm ações dessa empresa. Daí o registro contábil de aquisição de ações de empresas brasileiras", explicou.

Segundo Maciel, a contrapartida é o IBD (Investimento Brasileiro Direto). "Não temos parcial disso, mas no mês que vem veremos essa contra partida."

Renda fixa

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no país ficou positivo em US$ 3,708 bilhões em abril.

No mesmo mês de 2013, o resultado havia sido positivo em US$ 816 milhões.

No acumulado do ano, entraram no país US$ 15,351 bilhões para renda fixa, ante US$ 2,568 bilhões no mesmo período do ano passado. Em junho de 2013, o governo zerou o IOF sobre esse tipo de aplicação.

O investimento em títulos negociados no exterior ficou positivo em US$ 2,091 bilhões em abril de 2014.

No mesmo período do ano passado, o saldo dessas aplicações ficou negativo em US$ 207 milhões.

No acumulado do ano, esses investimentos somaram US$ 1,493 bilhão. Em igual período do ano passado eles ficaram em US$ 53 milhões.

A parcial de renda fixa negociada no país em maio, até dia 21, segundo Maciel, registra uma saída de US$ 217 milhões.

"O ingresso de títulos de renda fixa negociados no país mostrara moderação em abril comparado ao primeiro trimestre. Elas vinham em ritmo de US$ 4 bilhões por mês e agora recuou para US$ 1,6 bilhão", disse.

"O ritmo mais forte registrado no primeiro trimestre é explicado pelo fim do IOF no ano passado."

Maciel traçou um quadro favorável para a entrada de recursos no Brasil. Ele disse que o país financia cerca de 80% do déficit com o IED.

Quando apresentou os dados da conta de serviços, Maciel ressaltou que a corrente de comércio menor em 2014 influenciou os dados de transporte.

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Brasília - O Banco Central informou, nesta sexta-feira, 23, que o investimento estrangeiro em ações brasileiras, dentro e fora do país, ficou positivo em US$ 555 milhões no mês de abril.

No mesmo período do ano passado, estava positivo em US$ 959 milhões. No acumulado do ano até abril, o valor caiu de US$ 8,054 bilhões em 2013 para US$ 875 milhões em 2014.

O saldo para ações negociadas no país ficou positivo em US$ 650 milhões em abril e está positivo em US$ 967 milhões no acumulado de 2014.

Em relação aos papéis negociados no exterior, o investimento estrangeiro ficou negativo em US$ 94 milhões no mês passado e está negativo em US$ 92 milhões no acumulado do ano.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o investimento em ações no mês de maio, até dia 21, soma US$ 6,7 bilhões.

"É um ingresso expressivo comparado ao que vem ocorrendo, mas isso não reflete integralmente a entrada de recursos típicos para adquirir ações", afirmou.

"Parte do volume representa registro contábil referente à reorganização societária de uma empresa do setor de telecomunicações que esta transferindo sua sede para o país", informou.

"A empresa passa a ser brasileira e quem tinha ações dessa empresa lá fora são agora não residentes que detêm ações dessa empresa. Daí o registro contábil de aquisição de ações de empresas brasileiras", explicou.

Segundo Maciel, a contrapartida é o IBD (Investimento Brasileiro Direto). "Não temos parcial disso, mas no mês que vem veremos essa contra partida."

Renda fixa

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no país ficou positivo em US$ 3,708 bilhões em abril.

No mesmo mês de 2013, o resultado havia sido positivo em US$ 816 milhões.

No acumulado do ano, entraram no país US$ 15,351 bilhões para renda fixa, ante US$ 2,568 bilhões no mesmo período do ano passado. Em junho de 2013, o governo zerou o IOF sobre esse tipo de aplicação.

O investimento em títulos negociados no exterior ficou positivo em US$ 2,091 bilhões em abril de 2014.

No mesmo período do ano passado, o saldo dessas aplicações ficou negativo em US$ 207 milhões.

No acumulado do ano, esses investimentos somaram US$ 1,493 bilhão. Em igual período do ano passado eles ficaram em US$ 53 milhões.

A parcial de renda fixa negociada no país em maio, até dia 21, segundo Maciel, registra uma saída de US$ 217 milhões.

"O ingresso de títulos de renda fixa negociados no país mostrara moderação em abril comparado ao primeiro trimestre. Elas vinham em ritmo de US$ 4 bilhões por mês e agora recuou para US$ 1,6 bilhão", disse.

"O ritmo mais forte registrado no primeiro trimestre é explicado pelo fim do IOF no ano passado."

Maciel traçou um quadro favorável para a entrada de recursos no Brasil. Ele disse que o país financia cerca de 80% do déficit com o IED.

Quando apresentou os dados da conta de serviços, Maciel ressaltou que a corrente de comércio menor em 2014 influenciou os dados de transporte.

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