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Investidores testam mínimas e dólar chega a cair a R$2,57

Às 10h41, a moeda norte-americana caía 0,98 por cento, a 2,5810 reais na venda, após atingir 2,5758 reais na mínima da sessão

Investidores vêm se antecipando a essa decisão e reduzido as cotações do dólar, uma vez que parte desses recursos tenderia a migrar para mercados emergentes (Jo Yong hak/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 10h16.

O dólar recuava cerca de 1 por cento nesta quinta-feira, com investidores aproveitando o bom humor global devido às expectativas de anúncio ainda nesta manhã de novos estímulos econômicos na zona do euro , para testar patamares abaixo de 2,60 reais, nível que vem limitando as perdas da divisa nas últimas semanas.

Às 10h41, a moeda norte-americana caía 0,98 por cento, a 2,5810 reais na venda, após atingir 2,5758 reais na mínima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 60 milhões de dólares.

"As condições favoráveis lá fora permitem que o mercado faça mais uma tentativa de furar de vez a barreira dos 2,60 reais", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

O Banco Central Europeu ( BCE ) deve anunciar nesta manhã um programa de compra de títulos de governos para estimular a economia da zona do euro e combater ameaça de deflação.

Investidores vêm se antecipando a essa decisão e reduzido as cotações do dólar, uma vez que parte desses recursos tenderia a migrar para mercados emergentes, como o brasileiro, em busca de mais ganhos financeiros.

O BCE anunciará sua decisão sobre a taxa de juros às 10h45 (horário de Brasília) e, às 11h30, o presidente da instituição, Mario Draghi, dá entrevista coletiva.

O apetite por ativos brasileiros já vinha elevado nas últimas semanas devido às medidas de maior rigor fiscal no país.

Mas o dólar tem enfrentado dificuldades para se firmar abaixo de 2,60 reais, patamar que têm atraído compradores, diante do quadro de inflação elevada e crescimento baixo no país.

"Não acredito que o dólar se sustenta abaixo de 2,60 reais.

Parece mais um suspiro do que um alívio duradouro", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional.

Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às atuações diárias, vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias.

Foram vendidos 800 contratos para 1º de setembro e 1.200 para 1º de dezembro, com volume correspondente a 98,4 milhões de dólares.

O BC fará ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 2 de fevereiro, que equivalem a 10,405 bilhões de dólares, com oferta de até 10 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 66 por cento do lote total.

Na noite passada, a autoridade monetária elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, a 12,25 por cento, sinalizando mais uma alta no curto prazo, mas sem indicar a magnitude. (Por Bruno Federowski; Edição de Patrícia Duarte)

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O dólar recuava cerca de 1 por cento nesta quinta-feira, com investidores aproveitando o bom humor global devido às expectativas de anúncio ainda nesta manhã de novos estímulos econômicos na zona do euro , para testar patamares abaixo de 2,60 reais, nível que vem limitando as perdas da divisa nas últimas semanas.

Às 10h41, a moeda norte-americana caía 0,98 por cento, a 2,5810 reais na venda, após atingir 2,5758 reais na mínima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 60 milhões de dólares.

"As condições favoráveis lá fora permitem que o mercado faça mais uma tentativa de furar de vez a barreira dos 2,60 reais", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

O Banco Central Europeu ( BCE ) deve anunciar nesta manhã um programa de compra de títulos de governos para estimular a economia da zona do euro e combater ameaça de deflação.

Investidores vêm se antecipando a essa decisão e reduzido as cotações do dólar, uma vez que parte desses recursos tenderia a migrar para mercados emergentes, como o brasileiro, em busca de mais ganhos financeiros.

O BCE anunciará sua decisão sobre a taxa de juros às 10h45 (horário de Brasília) e, às 11h30, o presidente da instituição, Mario Draghi, dá entrevista coletiva.

O apetite por ativos brasileiros já vinha elevado nas últimas semanas devido às medidas de maior rigor fiscal no país.

Mas o dólar tem enfrentado dificuldades para se firmar abaixo de 2,60 reais, patamar que têm atraído compradores, diante do quadro de inflação elevada e crescimento baixo no país.

"Não acredito que o dólar se sustenta abaixo de 2,60 reais.

Parece mais um suspiro do que um alívio duradouro", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional.

Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às atuações diárias, vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias.

Foram vendidos 800 contratos para 1º de setembro e 1.200 para 1º de dezembro, com volume correspondente a 98,4 milhões de dólares.

O BC fará ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 2 de fevereiro, que equivalem a 10,405 bilhões de dólares, com oferta de até 10 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 66 por cento do lote total.

Na noite passada, a autoridade monetária elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, a 12,25 por cento, sinalizando mais uma alta no curto prazo, mas sem indicar a magnitude. (Por Bruno Federowski; Edição de Patrícia Duarte)

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