Investidores da Petrobras passam a ter mais voz no conselho
A estatal está sendo pressionada por acionistas minoritários, liderados pela Aberdeen Asset Management Plc, para ter mais foco no lucro do que na geração de empregos
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2013 às 20h20.
São Paulo - A Petróleo Brasileiro SA está sendo pressionada por acionistas minoritários, liderados pela Aberdeen Asset Management Plc, para ter mais foco no lucro do que na geração de empregos depois que os ganhos da estatal caíram para o menor nível em oito anos.
Mauro Cunha, presidente da Associação dos Investidores no Mercado de Capitais, foi eleito ontem como único representante de minoritários no conselho da Petrobras , que tem 10 assentos.
Ele foi indicado por um grupo de 16 investidores e substitui Josué Gomes da Silva. A mudança dá pela primeira vez ao grupo voz no conselho da estatal depois do fracasso de uma tentativa similar no ano passado pela BlackRock Inc.
Nos últimos 12 meses, as ações da Petrobras têm o pior desempenho entre os papéis das principais empresas mundiais do setor atrás da russa Gazprom OAO. O amadurecimento de suas reservas, que reduziu a produção anual de petróleo pela primeira vez desde 2004, e os limites a reajustes estão afetando os lucros da empresa.
O papel da companhia acumula baixa de 24 por cento desde que a Petrobras fez uma emissão de US$ 70 bilhões em ações em setembro de 2010 com a promessa de elevar a produção em 9,4 por cento por ano até 2014 com a entrada em produção dos campos do pré-sal.
“As visões dos acionistas minoritários serão melhor representadas nas reuniões do conselho e talvez isso possa fazer uma diferença em termos de reações da empresa”, disse Nick Robinson, gestor de recursos da Aberdeen, que tem US$ 15 bilhões em ações da América Latina, incluindo papéis da Petrobras, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Antes não estava claro que acionistas minoritários tinham representatividade.”
Petrobras disse em resposta por e-mail antes da eleição que Cunha era o único candidato oficial a representar os minoritários. BNDES e Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil SA, se recusaram a comentar como votariam.
Petros, o fundo de previdência dos empregados da Petrobras, e a Funcef, fundo dos trabalhadores da Caixa Economica Federal, não responderam aos pedidos de comentários.
São Paulo - A Petróleo Brasileiro SA está sendo pressionada por acionistas minoritários, liderados pela Aberdeen Asset Management Plc, para ter mais foco no lucro do que na geração de empregos depois que os ganhos da estatal caíram para o menor nível em oito anos.
Mauro Cunha, presidente da Associação dos Investidores no Mercado de Capitais, foi eleito ontem como único representante de minoritários no conselho da Petrobras , que tem 10 assentos.
Ele foi indicado por um grupo de 16 investidores e substitui Josué Gomes da Silva. A mudança dá pela primeira vez ao grupo voz no conselho da estatal depois do fracasso de uma tentativa similar no ano passado pela BlackRock Inc.
Nos últimos 12 meses, as ações da Petrobras têm o pior desempenho entre os papéis das principais empresas mundiais do setor atrás da russa Gazprom OAO. O amadurecimento de suas reservas, que reduziu a produção anual de petróleo pela primeira vez desde 2004, e os limites a reajustes estão afetando os lucros da empresa.
O papel da companhia acumula baixa de 24 por cento desde que a Petrobras fez uma emissão de US$ 70 bilhões em ações em setembro de 2010 com a promessa de elevar a produção em 9,4 por cento por ano até 2014 com a entrada em produção dos campos do pré-sal.
“As visões dos acionistas minoritários serão melhor representadas nas reuniões do conselho e talvez isso possa fazer uma diferença em termos de reações da empresa”, disse Nick Robinson, gestor de recursos da Aberdeen, que tem US$ 15 bilhões em ações da América Latina, incluindo papéis da Petrobras, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Antes não estava claro que acionistas minoritários tinham representatividade.”
Petrobras disse em resposta por e-mail antes da eleição que Cunha era o único candidato oficial a representar os minoritários. BNDES e Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil SA, se recusaram a comentar como votariam.
Petros, o fundo de previdência dos empregados da Petrobras, e a Funcef, fundo dos trabalhadores da Caixa Economica Federal, não responderam aos pedidos de comentários.