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Investidor adota cautela e dólar opera quase estável

São Paulo - O dólar oscilava perto da estabilidade nesta quarta-feira, em meio à cautela de investidores sobre novas intervenções do governo no mercado de câmbio após na véspera uma fonte dizer à Reuters que medidas nesse sentido estariam sendo estudadas. Às 10h47, a cotação tinha variação negativa de 0,06 por cento, para 1,580 real […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 10h55.

São Paulo - O dólar oscilava perto da estabilidade nesta quarta-feira, em meio à cautela de investidores sobre novas intervenções do governo no mercado de câmbio após na véspera uma fonte dizer à Reuters que medidas nesse sentido estariam sendo estudadas.

Às 10h47, a cotação tinha variação negativa de 0,06 por cento, para 1,580 real na venda.

"Está cheio de rumor por aí, e ninguém vai arriscar vender dólares agora", disse o operador de câmbio de uma corretora paulista, que pediu para não ser identificado, referindo-se ao "burburinho" perto do fechamento do mercado de câmbio na terça-feira após notícias de que o governo pode voltar a agir para conter a queda do dólar.

Segundo disse à Reuters uma fonte da equipe econômica do governo, as autoridades estão agora analisando medidas para desestimular a aposta de estrangeiros no mercado futuro a favor do real.

Segundo a fonte, o governo avalia a construção de nova "limitação", como impostos, tributos ou alíquotas maiores, nos contratos futuros de câmbio, em que as posições vendidas --atualmente bastante elevadas-- exercem influência de baixa sobre o dólar.

Apesar de terem recuado nos últimos dias, devido ao quadro de menor apetite por risco no cenário internacional, essas apostas de investidores estrangeiros na alta do real seguem elevadas, o que alimenta no mercado a possibilidade de de fato o governo agir para contê-las.

Segundo dados da BM&FBovespa, os não residentes sustentavam na terça-feira em termos líquidos cerca de 21,7 bilhões de dólares em posição vendida em dólar (comprada em real) em contratos nos mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI), menos que os 24,6 bilhões de dólares do último dia 7, mas ainda assim em patamares bastante elevados.

Logo no início da sessão, a moeda norte-americana chegou a operar em queda, reagindo à melhora no humor de investidores após a China reportar um crescimento econômico acima do esperado, amenizando temores de que a segunda maior economia do mundo, considerada o moto da recuperação global, esteja esfriando fortemente.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês avançou 9,5 por cento no segundo trimestre sobre igual período de 2010, ante previsão do mercado de 9,4 por cento. A expansão foi puxada pelo consumo e investimentos domésticos.

O maior apetite por risco amparava a queda do dólar ante uma cesta de moedas, bem como a valorização do euro . A melhora na confiança beneficiava ainda as bolsas, com os principais índices em Wall Street subindo logo após a abertura.

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São Paulo - O dólar oscilava perto da estabilidade nesta quarta-feira, em meio à cautela de investidores sobre novas intervenções do governo no mercado de câmbio após na véspera uma fonte dizer à Reuters que medidas nesse sentido estariam sendo estudadas.

Às 10h47, a cotação tinha variação negativa de 0,06 por cento, para 1,580 real na venda.

"Está cheio de rumor por aí, e ninguém vai arriscar vender dólares agora", disse o operador de câmbio de uma corretora paulista, que pediu para não ser identificado, referindo-se ao "burburinho" perto do fechamento do mercado de câmbio na terça-feira após notícias de que o governo pode voltar a agir para conter a queda do dólar.

Segundo disse à Reuters uma fonte da equipe econômica do governo, as autoridades estão agora analisando medidas para desestimular a aposta de estrangeiros no mercado futuro a favor do real.

Segundo a fonte, o governo avalia a construção de nova "limitação", como impostos, tributos ou alíquotas maiores, nos contratos futuros de câmbio, em que as posições vendidas --atualmente bastante elevadas-- exercem influência de baixa sobre o dólar.

Apesar de terem recuado nos últimos dias, devido ao quadro de menor apetite por risco no cenário internacional, essas apostas de investidores estrangeiros na alta do real seguem elevadas, o que alimenta no mercado a possibilidade de de fato o governo agir para contê-las.

Segundo dados da BM&FBovespa, os não residentes sustentavam na terça-feira em termos líquidos cerca de 21,7 bilhões de dólares em posição vendida em dólar (comprada em real) em contratos nos mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI), menos que os 24,6 bilhões de dólares do último dia 7, mas ainda assim em patamares bastante elevados.

Logo no início da sessão, a moeda norte-americana chegou a operar em queda, reagindo à melhora no humor de investidores após a China reportar um crescimento econômico acima do esperado, amenizando temores de que a segunda maior economia do mundo, considerada o moto da recuperação global, esteja esfriando fortemente.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês avançou 9,5 por cento no segundo trimestre sobre igual período de 2010, ante previsão do mercado de 9,4 por cento. A expansão foi puxada pelo consumo e investimentos domésticos.

O maior apetite por risco amparava a queda do dólar ante uma cesta de moedas, bem como a valorização do euro . A melhora na confiança beneficiava ainda as bolsas, com os principais índices em Wall Street subindo logo após a abertura.

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