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Inflação nos EUA, Campos Neto na Câmara e balanço do Nubank: o que move o mercado

Os investidores aguardam os dados de inflação ao produtor dos EUA, em meio à expectativa sobre o início do ciclo de corte de juros pelo Federal Reserve

Campos Neto: A presença dele no colegiado marca a volta dos trabalhos das comissões da Câmara nesta semana (Pedro França/Agência Senado/Flickr)
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 13 de agosto de 2024 às 08h08.

Os investidores acompanham na manhã nesta terça-feira, 13, os dados de inflação ao produtor (PPI) dos EUA, em meio à expectativa sobre o início do ciclo de corte de juros pelo Federal Reserve. O índice de preços ao produtor deve apresentar uma alta mensal de 0,2% em julho, em linha com a leitura do mês anterior.

Amanhã, dia 14, o mercado aguarda os números mensais da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA e do Reino Unido. Os dados de inflação no Reino Unido serão os primeiros dados publicados desde que o Banco Central Europeu cortou as taxas de juros em 25 pontos base.

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Na manhã desta terça-feira, as bolsas europeias estão desde a abertura operando de forma volátil, mas perto da estabilidade. Já os índices futuros de Nova York operavam em alta. Com S&P subindo 0,35%, Dow Jones, 0,20%, Nasdaq, 0,54%.

Brasil

Na agenda doméstica, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neta participa de audiência pública na Câmara dos Deputados às 10h. Ele participará de reunião das comissões de Desenvolvimento Econômico; e de Finanças e Tributação. De acordo com a pauta da comissão, o objetivo da reunião é "esclarecer a política monetária e cambial do país e a fiscalização do sistema financeiro nacional". A presença dele no colegiado marca a volta dos trabalhos das comissões da Casa nesta semana, depois do recesso parlamentar.

Nubank

Após o fechamento, o Nubank divulga seus dados do segundo trimestre. A expectativa do Itaú BBA é de crescimento de lucro na comparação com o trimestre anterior. O banco destaca ainda a importância da avaliação da qualidade do crédito do Nubank.

MRV

Após o fechamento de ontem, grupoMRV divulgou queteve um prejuízo líquido atribuído aos acionistas de R$ 71,3 milhões no segundo trimestre.

O resultado foi impactado por operação de derivativos que, segundo a empresa, não tem efeito caixa. O lucro líquido ajustado da companhia, que exclui os efeitos de uma operação de recompra de ações via equity swap, além da marcação de swap e dívidas, foi de R$ 29,35 milhões.

Natura

A Natura &Co divulgou que teve prejuízo líquido de R$ 858,9 milhões no segundo trimestre de 2024, crescimento de 17,3% sobre a perda de R$ 731,9 milhões do mesmo período de 2023. A companhia anunciou na noite de ontem quevai apoiar a adesão da Avon Products (API)a Chapter 11 fornecendo um financiamento de US$ 43 milhões na modalidade DIP (debtor-in-possession).

A Avon Products, subsidiária daNatura &Co e holding da marca Avon para as operações internacionais, entrou nesta segunda-feira, 12, com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Delaware, nos Estados Unidos.

*Com agências

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