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Índices americanos ampliam queda por temores econômicos

Nova York - O índice Standard & Poor's 500 caiu ao menor nível em mais de dois meses nesta segunda-feira, com o mercado de ações dos Estados Unidos ampliando as perdas acumuladas nas últimas cinco semanas por sinais de desaceleração na economia do país. Os bancos eram um dos setores mais prejudicados. O índice do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 13h54.

Nova York - O índice Standard & Poor's 500 caiu ao menor nível em mais de dois meses nesta segunda-feira, com o mercado de ações dos Estados Unidos ampliando as perdas acumuladas nas últimas cinco semanas por sinais de desaceleração na economia do país.

Os bancos eram um dos setores mais prejudicados. O índice do setor financeiro do S&P caía 1 por cento.

"Isso parece uma continuação da semana passada, com os investidores percebendo que a economia não está crescendo tão fortemente quanto o antecipado", disse Wasif Latif, vice-presidente de investimentos da USAA Investment Management, em San Antonio, Texas.

A geração fraca de empregos nos EUA --com apenas 54 mil postos de trabalhos abertos e a taxa de desemprego subindo para 9,1 por cento no mês passado-- foi a notícia mais decepcionante para o mercado.

Com a temporada de resultados empresariais a mais de um mês de distância, o mercado continua centrado no cenário econômico incerto.

Às 13h27 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, caía 0,06 por cento, para 12.144 pontos. O índice Standard & Poor's 500 recuava 0,30 por cento, a 1.296 pontos.

O termômetro de tecnologia Nasdaq perdia 0,21 por cento, para 2.727 pontos.

O S&P 500 atingiu o menor patamar desde 23 de março, em 1.284 pontos, e pode fechar abaixo de 1.300 pela primeira vez desde o fim daquele mês. Desde a máxima de maio, o índice acumula perda de mais de 5 por cento.

"Dado que esse apuro econômico particular em que estamos é ligado ao setor imobiliário, e há pressão continuada sobre o setor imobiliário e o consumo, ainda existe incerteza, na percepção do mercado, sobre como os bancos conseguirão manter as recuperações dos últimos 12 a 18 meses", disse Latif.

As ações do Bank Of America recuavam 2,4 por cento e as do Citigroup tombavam 3 por cento, enquanto os papéis do JPMorgan Chase perdiam 1,2 por cento e os do Wells Fargo caíam 1 por cento.

Em sinal de que a fraqueza econômica está ameaçando os resultados corporativos, o JP Morgan reduziu a nota da rede de construção Lowes Cos de "overweight" para "neutro", citando a queda dos preços de imóveis e o crescimento vagaroso do emprego. As ações da companhia se depreciavam 0,9 por cento, para 23,19 dólares.

Em um potencial ponto positivo para os investidores, o diretor-executivo da Apple , Steve Jobs, deve lançar o iCloud, serviço online que permite que os consumidores transfiram músicas compradas para qualquer dispositivo da Apple. As ações da Apple subiam 0,4 por cento, para 344,85 dólares.

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Nova York - O índice Standard & Poor's 500 caiu ao menor nível em mais de dois meses nesta segunda-feira, com o mercado de ações dos Estados Unidos ampliando as perdas acumuladas nas últimas cinco semanas por sinais de desaceleração na economia do país.

Os bancos eram um dos setores mais prejudicados. O índice do setor financeiro do S&P caía 1 por cento.

"Isso parece uma continuação da semana passada, com os investidores percebendo que a economia não está crescendo tão fortemente quanto o antecipado", disse Wasif Latif, vice-presidente de investimentos da USAA Investment Management, em San Antonio, Texas.

A geração fraca de empregos nos EUA --com apenas 54 mil postos de trabalhos abertos e a taxa de desemprego subindo para 9,1 por cento no mês passado-- foi a notícia mais decepcionante para o mercado.

Com a temporada de resultados empresariais a mais de um mês de distância, o mercado continua centrado no cenário econômico incerto.

Às 13h27 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, caía 0,06 por cento, para 12.144 pontos. O índice Standard & Poor's 500 recuava 0,30 por cento, a 1.296 pontos.

O termômetro de tecnologia Nasdaq perdia 0,21 por cento, para 2.727 pontos.

O S&P 500 atingiu o menor patamar desde 23 de março, em 1.284 pontos, e pode fechar abaixo de 1.300 pela primeira vez desde o fim daquele mês. Desde a máxima de maio, o índice acumula perda de mais de 5 por cento.

"Dado que esse apuro econômico particular em que estamos é ligado ao setor imobiliário, e há pressão continuada sobre o setor imobiliário e o consumo, ainda existe incerteza, na percepção do mercado, sobre como os bancos conseguirão manter as recuperações dos últimos 12 a 18 meses", disse Latif.

As ações do Bank Of America recuavam 2,4 por cento e as do Citigroup tombavam 3 por cento, enquanto os papéis do JPMorgan Chase perdiam 1,2 por cento e os do Wells Fargo caíam 1 por cento.

Em sinal de que a fraqueza econômica está ameaçando os resultados corporativos, o JP Morgan reduziu a nota da rede de construção Lowes Cos de "overweight" para "neutro", citando a queda dos preços de imóveis e o crescimento vagaroso do emprego. As ações da companhia se depreciavam 0,9 por cento, para 23,19 dólares.

Em um potencial ponto positivo para os investidores, o diretor-executivo da Apple , Steve Jobs, deve lançar o iCloud, serviço online que permite que os consumidores transfiram músicas compradas para qualquer dispositivo da Apple. As ações da Apple subiam 0,4 por cento, para 344,85 dólares.

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