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Bovespa sobe com exterior positivo e cena política em foco

Do lado doméstico, o foco era o cenário político, com os holofotes voltados para a votação de impeachment no Senado

Bovespa: às 11:15, o Ibovespa subia 0,76 por cento, a 58.070 pontos (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 11h55.

São Paulo - A bolsa brasileira operava no azul nesta terça-feira, diante do clima positivo no exterior, com as bolsas europeias e norte-americanas em alta e maior expectativa de estímulos do governo chinês.

Às 11:15, o Ibovespa subia 0,76 por cento, a 58.070 pontos. O giro financeiro totalizava 1,1 bilhão de reais.

Dados de inflação na China deram gás às expectativas de estímulos pelo governo local, enquanto resultados corporativos impulsionavam os pregões na Europa.

Nos Estados Unidos, o S&P operava com ganho de 0,21 por cento, completando o panorama mais positivo para ações no exterior nesta sessão, o que embasava a alta do Ibovespa.

Do lado doméstico, o foco era o cenário político, com a expectativa pela votação do projeto sobre a renegociação da dívida dos Estados junto à União na Câmara dos Deputados e o início da sessão para votação no Senado da pronúncia da presidente afastada Dilma Rousseff, uma das etapas do processo de impeachment .

Apesar da tendência do mercado de acompanhar o sinal positivo no exterior, ambos os eventos geravam atenção por conta das indicações que darão sobre a governabilidade do presidente interino Michel Temer.

Investidores também digeriam nova safra de balanços corporativos, com destaque para Smiles, Itaúsa e Marcopolo.

Destaques

- SMILES avançava 0,25 por cento, depois de divulgar lucro 38 por cento maior de abril a junho contra o mesmo período um ano antes. O Bradesco BBI avaliou que as receitas fortes devem impulsionar resultados robustos no segundo semestre e em 2017.

- VIA VAREJO, fora do Ibovespa, subia 2,2 por cento com a notícia de que a empresa e a Cnova combinarão seus negócios no Brasil em operação que deve gerar milhões de reais em economias de custos logísticos. A ação do GRUPO PÃO DE AÇÚCAR, que controla Via Varejo, subia 0,79 por cento.

- MARCOPOLO subia 8,41 por cento depois do balanço do segundo trimestre trazer alta anual de 16,7 por cento do lucro líquido, com forte aumento nas receitas de exportações a partir do Brasil. O papel não integra o Ibovespa.

- ITAÚSA subia 1,28 por cento também depois de divulgar números trimestrais, apontando alta de 18 por cento do lucro sobre o segundo trimestre de 2015.

- SUZANO e FIBRIA recuavam mais de 1 por cento, após os preços semanais da celulose de fibra curta, medidos pela consultoria Foex, terem variação negativa de 0,06 por cento na China e caírem 0,78 por cento na Europa. "O mercado de celulose segue pressionado, com demanda ainda tímida nos principais mercados e renegociações por conta da desvalorização cambial", afirmou a Guide Investimentos.

- VALE ganhava 1,91 por cento nas preferenciais e ações de siderurgia avançavam, com os contratos futuros de minério de ferro na China tendo subido para novas máximas de dois anos nesta terça-feira antes de reduzir ganhos. A Vale divulgou que prevê investimentos de entre 5,5 bilhões de dólares e 6 bilhões de dólares para este ano.

Texto atualizado às 11h53

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São Paulo - A bolsa brasileira operava no azul nesta terça-feira, diante do clima positivo no exterior, com as bolsas europeias e norte-americanas em alta e maior expectativa de estímulos do governo chinês.

Às 11:15, o Ibovespa subia 0,76 por cento, a 58.070 pontos. O giro financeiro totalizava 1,1 bilhão de reais.

Dados de inflação na China deram gás às expectativas de estímulos pelo governo local, enquanto resultados corporativos impulsionavam os pregões na Europa.

Nos Estados Unidos, o S&P operava com ganho de 0,21 por cento, completando o panorama mais positivo para ações no exterior nesta sessão, o que embasava a alta do Ibovespa.

Do lado doméstico, o foco era o cenário político, com a expectativa pela votação do projeto sobre a renegociação da dívida dos Estados junto à União na Câmara dos Deputados e o início da sessão para votação no Senado da pronúncia da presidente afastada Dilma Rousseff, uma das etapas do processo de impeachment .

Apesar da tendência do mercado de acompanhar o sinal positivo no exterior, ambos os eventos geravam atenção por conta das indicações que darão sobre a governabilidade do presidente interino Michel Temer.

Investidores também digeriam nova safra de balanços corporativos, com destaque para Smiles, Itaúsa e Marcopolo.

Destaques

- SMILES avançava 0,25 por cento, depois de divulgar lucro 38 por cento maior de abril a junho contra o mesmo período um ano antes. O Bradesco BBI avaliou que as receitas fortes devem impulsionar resultados robustos no segundo semestre e em 2017.

- VIA VAREJO, fora do Ibovespa, subia 2,2 por cento com a notícia de que a empresa e a Cnova combinarão seus negócios no Brasil em operação que deve gerar milhões de reais em economias de custos logísticos. A ação do GRUPO PÃO DE AÇÚCAR, que controla Via Varejo, subia 0,79 por cento.

- MARCOPOLO subia 8,41 por cento depois do balanço do segundo trimestre trazer alta anual de 16,7 por cento do lucro líquido, com forte aumento nas receitas de exportações a partir do Brasil. O papel não integra o Ibovespa.

- ITAÚSA subia 1,28 por cento também depois de divulgar números trimestrais, apontando alta de 18 por cento do lucro sobre o segundo trimestre de 2015.

- SUZANO e FIBRIA recuavam mais de 1 por cento, após os preços semanais da celulose de fibra curta, medidos pela consultoria Foex, terem variação negativa de 0,06 por cento na China e caírem 0,78 por cento na Europa. "O mercado de celulose segue pressionado, com demanda ainda tímida nos principais mercados e renegociações por conta da desvalorização cambial", afirmou a Guide Investimentos.

- VALE ganhava 1,91 por cento nas preferenciais e ações de siderurgia avançavam, com os contratos futuros de minério de ferro na China tendo subido para novas máximas de dois anos nesta terça-feira antes de reduzir ganhos. A Vale divulgou que prevê investimentos de entre 5,5 bilhões de dólares e 6 bilhões de dólares para este ano.

Texto atualizado às 11h53

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