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Bovespa avança com ajuda externa

Às 10:55, o Ibovespa subia 1,64 por cento, a 40.461,44 pontos, com apenas quatro ações em queda


	Bolsas: às 10:55, o Ibovespa subia 1,64 por cento, a 40.461,44 pontos, com apenas quatro ações em queda
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Bolsas: às 10:55, o Ibovespa subia 1,64 por cento, a 40.461,44 pontos, com apenas quatro ações em queda (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 10h16.

São Paulo - O principal índice da Bovespa subia nesta segunda-feira, amparado no quadro externo favorável e com notícias corporativas no radar, mas a liquidez tende a ser reduzida em razão de feriado nos Estados Unidos.

A primeira etapa da sessão também é marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações na bolsa paulista.

Às 10:55, o Ibovespa subia 1,64 por cento, a 40.461,44 pontos, com apenas quatro ações em queda. O volume financeiro era de 845,7 milhões de reais.

A decisão do banco central chinês de deixar o iuan se valorizar fortemente bem como a recuperação de bancos na Europa proporcionavam um tom de modo geral positivo em bolsas externas nesta sessão, também marcada por alta de commdities.

A ausência de Wall Street em razão do feriado norte-americano do Dia dos Presidentes, contudo, deixava a Bovespa sem seu principal referencial.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 2,5 por cento e as ações ordinárias subindo 3,33 por cento, seguindo o avanço dos preços do petróleo no exterior . Também repercutia repotagem do jornal Valor Econômico de que a presidente Dilma Rousseff concorda em fazer mudanças nas regras de exploração de petróleo no pré-sal.

- VALE mostrava as preferenciais de classe A em alta de 4,1 por cento e as ações ordinárias subindo 4,8 por cento, diante da forte alta dos preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI> na volta do feriado no país.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO ganhavam 1,1 e 1,6 por cento, respectivamente, endossando os ganhos locais, na esteira do movimento do setor bancário na Europa e viés positivo como um todo no quadro externo.

- NATURA e GRUPO PÃO DE AÇÚCAR subiam 2,1 e 3,3 por cento, respectivamente, com o blog do colunista Lauro Jardim no site do jornal O Globo, informando que o presidente da J&F, holding que controla a JBS, Joesley Batista, passou a analisar a empresa de cosméticos e o grupo varejista "com muita atenção".

- COSAN subia 3,9 por cento, após a Raízen , joint venture entre o grupo brasileiro de energia e transporte e a Royal Dutch Shell, reportar resultado trimestral considerado positivo. Para os analistas do Credit Suisse, é possível enxergar uma indicação da forte performance da distribuição de combustível, entre outros fatores.

- USIMINAS avançava 3,5 por cento, em nova sessão positiva para o setor siderúrgico, com agentes financeiros também repercutindo reportagem do jornal O Tempo, segundo a qual, o governo de Minas Gerais, estaria avaliando, entre outras alternativas, empréstimo do banco de fomento estatal para a companhia.

- DURATEX, que não está no Ibovespa, saltava 4 por cento, mesmo após a empresa de insumos para a construção civil reportar lucro de 54,36 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 39,7 por cento ante o mesmo período do ano anterior, afetada pela piora do mercado de painéis de madeira e aumento de custos.

- BTG PACTUAL, que também não está no Ibovespa, abriu em alta, mas perdeu fôlego e operava estável, após seu Conselho de Administração aprovar a aquisição de até 19.068.708 units, no limite de 10 por cento das ações em circulação, segundo fato relevante publicado nesta segunda-feira.

Texto atualizado às 11h14.

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