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Preocupações com crescimento global pressionam Bovespa

Na segunda-feira, a bolsa paulista não funcionou por feriado na cidade de São Paulo

Bolsas: na segunda-feira, a bolsa paulista não funcionou por feriado (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 10h19.

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta terça-feira, em meio a ajustes a quedas de ADRs brasileiros na véspera e pressionado pelo quadro externo desfavorável por persistentes apreensões com a China e o nível de preço do petróleo.

Às 10:53, o Ibovespa caía 1,73 por cento, a 37.374 pontos.

O volume financeiro era de 293,9 milhões de reais.

Na segunda-feira, a bolsa paulista não funcionou por feriado na cidade de São Paulo, enquanto em Wall Street os ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos) de várias empresas nacionais caíram, entre eles os da Petrobras .

No exterior, as ações chinesas despencaram mais de 6 por cento e atingiram mínimas de 14 meses, conforme persistem preocupações sobre o crescimento daquela economia e o ritmo da atividade global.

Os preços do petróleo buscavam uma trégua, negociados acima de 30 dólares o barril, mas ainda perto de mínimas em 12 anos, conforme seguem preocupações acerca do maior excesso de oferta da commodity em décadas.

Destaques

- PETROBRAS tinha queda de 3,4 por cento nas preferenciais e de 1,29 por cento nas ações ordinárias, após quedas fortes de seus ADRs na segunda-feira. Os contratos de petróleo ensaivam uma trégua na espiral de baixa, mas seguiam com as cotações perto de mínimas em 12 anos.

Analistas do HSBC cortaram o preço-alvo da ação PN da Petrobras de 8 para 5 reais, reiterando a recomendação "manter".

- VALE mostrava declínio de 3,42 por cento nas preferenciais de classe A e de 3,32 por cento nos papéis ordinários, também se ajustando às perdas em Wall St na véspera e com novo recuo dos preços do minério de ferro na China. A mineradora obteve liminar que suspende a interdição no porto de Tubarão.

- ITAÚ UNIBANCO caía 1,41 por cento, em sessão de perdas do setor bancário como um todo, após os recuos em Nova York na segunda-feira, e com investidores também analisando parecer da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), recomendando ao Tribunal do órgão barrar joint venture com a Mastercard por risco de concentração.

- BR MALLS perdia 2,96 por cento, em meio à repercussão dos números operacionais da administradora de shopping centers. Para a equipe da corretora Brasil Plural, os resultados mostraram o impacto severo do atual ambiente macroeconômico, principal preocupação para o setor.

- CSN cedia 2,32 por cento, na esteira dos ajustes aos ADRs e recuo de siderúrgicas como um todo na Bovespa, tendo no radar também confirmação na véspera da paralisação do alto-forno 2 da usina de Volta Redonda (RJ) da companhia por 90 dias para manutenção.

- CPFL ENERGIA subia 0,07 por cento, entre as poucas altas do Ibovespa, mesmo após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negar pedido do grupo por uma revisão extraordinária das tarifas praticadas por oito distribuidoras de energia elétrica.

Texto atualizado às 11h17.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta terça-feira, em meio a ajustes a quedas de ADRs brasileiros na véspera e pressionado pelo quadro externo desfavorável por persistentes apreensões com a China e o nível de preço do petróleo.

Às 10:53, o Ibovespa caía 1,73 por cento, a 37.374 pontos.

O volume financeiro era de 293,9 milhões de reais.

Na segunda-feira, a bolsa paulista não funcionou por feriado na cidade de São Paulo, enquanto em Wall Street os ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos) de várias empresas nacionais caíram, entre eles os da Petrobras .

No exterior, as ações chinesas despencaram mais de 6 por cento e atingiram mínimas de 14 meses, conforme persistem preocupações sobre o crescimento daquela economia e o ritmo da atividade global.

Os preços do petróleo buscavam uma trégua, negociados acima de 30 dólares o barril, mas ainda perto de mínimas em 12 anos, conforme seguem preocupações acerca do maior excesso de oferta da commodity em décadas.

Destaques

- PETROBRAS tinha queda de 3,4 por cento nas preferenciais e de 1,29 por cento nas ações ordinárias, após quedas fortes de seus ADRs na segunda-feira. Os contratos de petróleo ensaivam uma trégua na espiral de baixa, mas seguiam com as cotações perto de mínimas em 12 anos.

Analistas do HSBC cortaram o preço-alvo da ação PN da Petrobras de 8 para 5 reais, reiterando a recomendação "manter".

- VALE mostrava declínio de 3,42 por cento nas preferenciais de classe A e de 3,32 por cento nos papéis ordinários, também se ajustando às perdas em Wall St na véspera e com novo recuo dos preços do minério de ferro na China. A mineradora obteve liminar que suspende a interdição no porto de Tubarão.

- ITAÚ UNIBANCO caía 1,41 por cento, em sessão de perdas do setor bancário como um todo, após os recuos em Nova York na segunda-feira, e com investidores também analisando parecer da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), recomendando ao Tribunal do órgão barrar joint venture com a Mastercard por risco de concentração.

- BR MALLS perdia 2,96 por cento, em meio à repercussão dos números operacionais da administradora de shopping centers. Para a equipe da corretora Brasil Plural, os resultados mostraram o impacto severo do atual ambiente macroeconômico, principal preocupação para o setor.

- CSN cedia 2,32 por cento, na esteira dos ajustes aos ADRs e recuo de siderúrgicas como um todo na Bovespa, tendo no radar também confirmação na véspera da paralisação do alto-forno 2 da usina de Volta Redonda (RJ) da companhia por 90 dias para manutenção.

- CPFL ENERGIA subia 0,07 por cento, entre as poucas altas do Ibovespa, mesmo após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negar pedido do grupo por uma revisão extraordinária das tarifas praticadas por oito distribuidoras de energia elétrica.

Texto atualizado às 11h17.

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