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Bovespa fecha em queda com temores sobre Grécia

Índice fechou em queda de 1,36%, aos 60.390 pontos

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 17h58.

São Paulo - A Bovespa fechou em baixa nesta terça-feira, refletindo o cenário de aversão a risco dos mercados externos, na medida em que as incertezas políticas na Grécia reacenderam os temores de deterioração da crise da dívida na zona do euro.

O Ibovespa ainda reduziu as perdas no fim da sessão, acompanhando o movimento das praças norte-americanas, mas fechou em queda de 1,4 por cento, a 60.365 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,08 bilhões de reais.

Na mínima, o principal índice da bolsa paulista marcou 59.871 pontos, queda de 2,2 por cento. Dos 68 papéis que compõem o Ibovespa, apenas 12 fecharam em alta.

"A Europa continua no foco, após as eleições na França e na Grécia. Já tem gente falando de Grécia fora da zona do euro e, embora a maior parte da dívida grega seja com União Europeia e FMI, há sempre o risco de contágio", disse Pedro Galdi, estrategista-chefe na SLW Corretora. "Esse fantasma voltou a assombrar as bolsas." Na Europa, o principal índice do mercado acionário fechou em baixa de 1,66 por cento. Nos Estados Unidos, o Dow Jones recuou 0,59 por cento.

O mau humor dos mercados foi acentuado com as declarações do candidato a primeiro-ministro pelo partido Coalizão de Esquerda, Alexis Tsipras, que ameaçou nacionalizar os bancos e afirmou que o compromisso da Grécia com o acordo de resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional tornou-se nulo.

O líder do partido conservador da Grécia, Antonis Samaras, disse que as condições impostas por Tsipras destruiriam o país e os líderes políticos da Alemanha alertaram que a ajuda à Grécia será suspensa caso Atenas não cumpra com todas as estabelecidas no plano de resgate.

A deterioração do cenário externo atingiu as ações das blue chips brasileiras, que foram pressionadas pela queda das commodities e do petróleo nos mercados externos, segundo Galdi.

A preferencial da Vale caiu 2,53 por cento, a 39,37 reais, enquanto o papel preferencial da Petrobras fechou em baixa de 1,55 por cento, a 20,26 reais. OGX recuou 2,22 por cento, a 13,67 reais.


JBS e Gerdau Metalúrgica foram os destaques de baixa do Ibovespa, com queda de 4,53 por cento e 3,88 por cento, respectivamente.

O Grupo Pão de Açúcar caiu 1,57 por cento, a 85,73 reais, após operar em alta no ínicio dos negócios. A empresa informou que espera fechar 2012 com faturamento 8,6 por cento maior em relação a 2011.

Na véspera, o grupo reportou lucro líquido de 167 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 25,8 por cento ante o mesmo período de 2011.

Em sentido oposto, a TAM fechou em alta de 0,59 por cento, a 46,25 reais. A companhia informou na segunda-feira que o edital da oferta para troca de ações com a chilena LAN será publicado nos próximos dias.

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São Paulo - A Bovespa fechou em baixa nesta terça-feira, refletindo o cenário de aversão a risco dos mercados externos, na medida em que as incertezas políticas na Grécia reacenderam os temores de deterioração da crise da dívida na zona do euro.

O Ibovespa ainda reduziu as perdas no fim da sessão, acompanhando o movimento das praças norte-americanas, mas fechou em queda de 1,4 por cento, a 60.365 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,08 bilhões de reais.

Na mínima, o principal índice da bolsa paulista marcou 59.871 pontos, queda de 2,2 por cento. Dos 68 papéis que compõem o Ibovespa, apenas 12 fecharam em alta.

"A Europa continua no foco, após as eleições na França e na Grécia. Já tem gente falando de Grécia fora da zona do euro e, embora a maior parte da dívida grega seja com União Europeia e FMI, há sempre o risco de contágio", disse Pedro Galdi, estrategista-chefe na SLW Corretora. "Esse fantasma voltou a assombrar as bolsas." Na Europa, o principal índice do mercado acionário fechou em baixa de 1,66 por cento. Nos Estados Unidos, o Dow Jones recuou 0,59 por cento.

O mau humor dos mercados foi acentuado com as declarações do candidato a primeiro-ministro pelo partido Coalizão de Esquerda, Alexis Tsipras, que ameaçou nacionalizar os bancos e afirmou que o compromisso da Grécia com o acordo de resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional tornou-se nulo.

O líder do partido conservador da Grécia, Antonis Samaras, disse que as condições impostas por Tsipras destruiriam o país e os líderes políticos da Alemanha alertaram que a ajuda à Grécia será suspensa caso Atenas não cumpra com todas as estabelecidas no plano de resgate.

A deterioração do cenário externo atingiu as ações das blue chips brasileiras, que foram pressionadas pela queda das commodities e do petróleo nos mercados externos, segundo Galdi.

A preferencial da Vale caiu 2,53 por cento, a 39,37 reais, enquanto o papel preferencial da Petrobras fechou em baixa de 1,55 por cento, a 20,26 reais. OGX recuou 2,22 por cento, a 13,67 reais.


JBS e Gerdau Metalúrgica foram os destaques de baixa do Ibovespa, com queda de 4,53 por cento e 3,88 por cento, respectivamente.

O Grupo Pão de Açúcar caiu 1,57 por cento, a 85,73 reais, após operar em alta no ínicio dos negócios. A empresa informou que espera fechar 2012 com faturamento 8,6 por cento maior em relação a 2011.

Na véspera, o grupo reportou lucro líquido de 167 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 25,8 por cento ante o mesmo período de 2011.

Em sentido oposto, a TAM fechou em alta de 0,59 por cento, a 46,25 reais. A companhia informou na segunda-feira que o edital da oferta para troca de ações com a chilena LAN será publicado nos próximos dias.

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