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Ibovespa fecha em alta de 1% apoiado em Vale e bancos

Índice fechou no azul com Vale reagindo bem a dado da indústria da China e papéis de bancos recuperando-se de parte de fortes perdas


	Bovespa: índice subiu 1,15 por cento, a 52.806 pontos, com giro financeiro de R$ 5,7 bilhões
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Bovespa: índice subiu 1,15 por cento, a 52.806 pontos, com giro financeiro de R$ 5,7 bilhões (Yasuyoshi Chiba/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 17h56.

São Paulo -A Bovespa fechou em alta de mais de 1 por cento e interrompeu série de três baixas nesta quinta-feira, sustentada por ações de bancos e da Vale.

O Ibovespa subiu 1,15 por cento, a 52.806 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,7 bilhões de reais.

O destaque no setor bancário foram as ações do Banco do Brasil que subiram 3,54 por cento, após registrarem queda superior a 7 por cento na quarta-feira. Itaú Unibanco e Bradesco também fecharam no azul.

Os papéis das instituições financeiras foram derrubados na véspera por decisão do Superior Tribunal de Justiça em favor dos poupadores no caso sobre perdas geradas por planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 no rendimento da poupança.

Com valorização de mais de 1 por cento, ambas as ações da Vale também ampararam o mercado. A performance foi sustentada pelo melhor desempenho da indústria da China em cinco meses em maio, segundo indicador preliminar do HSBC, embora ainda tenha contraído ligeiramente.

"O pessimismo do mercado com a China arrefeceu um pouco", disse o economista da Elite Corretora Hersz Ferman. Além disso, nesta quinta, os preços do minério de ferro no mercado à vista da China, principal destino das exportações da Vale, mantiveram recuperação ante a mínima de 20 meses.

A estatal Petrobras acabou fechando no azul na esteira de um dia de volatilidade, quando reagiu a nova pesquisa do Ibope sobre a eleição presidencial de outubro.

Divulgado no início da tarde, o levantamento apontou que as intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff subiram para 40 por cento, sobre 37 por cento na sondagem anterior, em abril.

Já o senador Aécio Neves (PSDB) subiu para 20 por cento, de 14 por cento, e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) avançou para 11 por cento, de 6 por cento.

"O mercado está enxergando que a oposição melhorou, mas os 40 por cento da Dilma são um banho de água fria para quem achou que o jogo estava virando", disse o operador da corretora BGC Liquidez Pedro Arantes. "Agora está mais complicado falar sobre o cenário eleitoral", resumiu.

No último mês, o mercado comemorou a queda de Dilma em pesquisas eleitorais, em um momento de ceticismo com a condução da política econômica e a intervenção considerara excessiva em estatais.

Texto atualizado com informações do fechamento do mercado às 17 horas e 55 minutos do mesmo dia.

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