Exame Logo

Índice europeu de bolsas fecha no maior nível em 6 anos

O índice pan europeu Stoxx 600 fechou com avanço de 0,67%, a 347,30 pontos, o maior nível em seis anos. Na semana, o ganho foi de 0,89%

Bolsa de Milão: em Milão, o FTSE-MID subiu 1,54%, fechando com alta semanal de 3,05% (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 15h15.

São Paulo - As principais bolsas de valores da Europa encerraram a sessão desta sexta-feira, 06, em alta impulsionadas por ações do setor bancário diante de uma onda de otimismo no dia seguinte à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de adicionar novos estímulos à economia.

Os índices ganharam ainda mais impulso após a divulgação do relatório de emprego (payroll) dos Estados Unidos. O índice pan europeu Stoxx 600 fechou com avanço de 0,67%, a 347,30 pontos, o maior nível em seis anos. Na semana, o ganho foi de 0,89%.

Ontem, o BCE surpreendeu o mercado com medidas de estímulos mais amplas que o esperado. Além do já aguardado corte da taxa básica de 0,25% para 0,15% ao ano e a inédita punição aos bancos que deixarem dinheiro sem movimentação, a autoridade monetária relançou um programa que vai colocar até 400 bilhões de euros em novos financiamentos.

A taxa de depósito negativa foi "direcionada para induzir os bancos a emprestar dinheiro para empresas em vez de deixar as reservas paradas, forçando-os a pagar uma multa caso queiram manter esse privilégio", escreveram os analistas da ETX Capital em uma nota divulgada a clientes.

No geral, os mercados estavam olhando as decisões do BCE "com sorriso no rosto" depois de verem o pacote de medidas que o presidente do BCE, Mario Draghi, anunciou.

Os mercados também reagiram bem ao anúncio da criação de 217 mil empregos em maio nos Estados Unidos, levemente acima do esperado pelo mercado, dando novas evidências de que a recuperação - que já dura cinco anos - acelerou na primavera norte-americana.

Esse número também não deve interferir na decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de manter o atual ritmo de retirada de estímulos à economia.

As medidas do BCE estimularam as ações bancárias, que puxaram os ganhos das bolsas europeias.

Em Paris, as ações do Société Générale subiram 3,20% e ajudaram o principal índice de referência francês, o CAC-40, a subir 0,66%, fechando em 6.858,21 pontos.

Na semana, a bolsa francesa subiu 0,20%. Por outro lado, as ações da Vallourec caíram 1,90% depois de o JPMorgan reduzir o seu preço-alvo .

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,40%, para 9.987,19 pontos, acumulando alta semanal de 0,44%.

Da mesma forma que nos outros mercados, as ações bancárias ajudaram na subida, com os papéis do Commerzbank subindo 4,11% e os do Deutsche Bank avançando 3,38%.

Em Londres, o índice FTSE-100 subiu 0,66%, para 6.858,21 pontos, e ganho semanal de 0,20%. As ações do Lloyds Banking foram as mais negociadas e tiveram alta de 1,71%.

Em Milão, o índice FTSE-MID subiu 1,54%, fechando na máxima a 22.290,08 pontos, com alta semanal de 3,05%. Entre as principais altas, o UniCredit avançou 1,88% e o Intesa Sanpaolo avançou 4,06%.

Em Madri, o índice IBEX 35 subiu 1,73%, a 11.064,30 pontos, com alta semanal de 2,46%. Em Lisboa, o índice PSI 20 avançou 1,51%, fechando em 7.347,36 pontos, e ganho de 3,30% na semana. com informações da Dow Jones Newswires.

Veja também

São Paulo - As principais bolsas de valores da Europa encerraram a sessão desta sexta-feira, 06, em alta impulsionadas por ações do setor bancário diante de uma onda de otimismo no dia seguinte à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de adicionar novos estímulos à economia.

Os índices ganharam ainda mais impulso após a divulgação do relatório de emprego (payroll) dos Estados Unidos. O índice pan europeu Stoxx 600 fechou com avanço de 0,67%, a 347,30 pontos, o maior nível em seis anos. Na semana, o ganho foi de 0,89%.

Ontem, o BCE surpreendeu o mercado com medidas de estímulos mais amplas que o esperado. Além do já aguardado corte da taxa básica de 0,25% para 0,15% ao ano e a inédita punição aos bancos que deixarem dinheiro sem movimentação, a autoridade monetária relançou um programa que vai colocar até 400 bilhões de euros em novos financiamentos.

A taxa de depósito negativa foi "direcionada para induzir os bancos a emprestar dinheiro para empresas em vez de deixar as reservas paradas, forçando-os a pagar uma multa caso queiram manter esse privilégio", escreveram os analistas da ETX Capital em uma nota divulgada a clientes.

No geral, os mercados estavam olhando as decisões do BCE "com sorriso no rosto" depois de verem o pacote de medidas que o presidente do BCE, Mario Draghi, anunciou.

Os mercados também reagiram bem ao anúncio da criação de 217 mil empregos em maio nos Estados Unidos, levemente acima do esperado pelo mercado, dando novas evidências de que a recuperação - que já dura cinco anos - acelerou na primavera norte-americana.

Esse número também não deve interferir na decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de manter o atual ritmo de retirada de estímulos à economia.

As medidas do BCE estimularam as ações bancárias, que puxaram os ganhos das bolsas europeias.

Em Paris, as ações do Société Générale subiram 3,20% e ajudaram o principal índice de referência francês, o CAC-40, a subir 0,66%, fechando em 6.858,21 pontos.

Na semana, a bolsa francesa subiu 0,20%. Por outro lado, as ações da Vallourec caíram 1,90% depois de o JPMorgan reduzir o seu preço-alvo .

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,40%, para 9.987,19 pontos, acumulando alta semanal de 0,44%.

Da mesma forma que nos outros mercados, as ações bancárias ajudaram na subida, com os papéis do Commerzbank subindo 4,11% e os do Deutsche Bank avançando 3,38%.

Em Londres, o índice FTSE-100 subiu 0,66%, para 6.858,21 pontos, e ganho semanal de 0,20%. As ações do Lloyds Banking foram as mais negociadas e tiveram alta de 1,71%.

Em Milão, o índice FTSE-MID subiu 1,54%, fechando na máxima a 22.290,08 pontos, com alta semanal de 3,05%. Entre as principais altas, o UniCredit avançou 1,88% e o Intesa Sanpaolo avançou 4,06%.

Em Madri, o índice IBEX 35 subiu 1,73%, a 11.064,30 pontos, com alta semanal de 2,46%. Em Lisboa, o índice PSI 20 avançou 1,51%, fechando em 7.347,36 pontos, e ganho de 3,30% na semana. com informações da Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CACDAXFTSEIndicadores econômicosMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame