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Indefinição no cenário político pressiona queda do Ibovespa

A ausência de viés claro no mercado externo corroborava a correção negativa no pregão local

Operadores na Bovespa: o volume financeiro era de 1,2 bilhão de reais (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 12h33.

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta quarta-feira, conforme o recente aumento de incertezas no plano político segue adicionando volatilidade aos negócios.

A ausência de viés claro no mercado externo corroborava a correção negativa no pregão local, onde o noticiário corporativo também influenciava ações como Cetip, BM&FBovespa e Marfrig.

Às 11:28, o Ibovespa recuava 1,49%, a 48.321 pontos.

O volume financeiro era de 1,2 bilhão de reais.

Da cena política, está prevista nesta sessão a apresentação do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) sobre pedido de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff , em comissão da Câmara que analisa o tema.

O Palácio do Planalto espera uma derrota na comissão, mas avalia que o resultado não será tão ruim para o governo quanto o imaginado inicialmente e que a decisão do plenário da Casa será a mais importante, disseram à Reuters duas fontes palacianas.

Também repercutia o cancelamento de uma reunião do PP marcada para esta quarta-feira para decidir se o partido fica ou sai do governo da presidente Dilma Rousseff.

Em Wall Street, os principais índices acionários não mostravam um rumo definido, com investidores à espera da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve. O S&P 500 tinha acréscimo de 0,03%.

Destaques

PETROBRAS mostravas as ações preferenciais em queda de 1,15% e os papéis ordinários com recuo de 0,31%, revertendo altas vistas mais cedo diante do avanço dos preços do petróleo, enquanto o cenário político segue adicionando alguma volatilidade aos papéis.

BRADESCO caía 2,21% e ITAÚ UNIBANCO perdia 1,98%, pressionando o Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice, conforme permanecem preocupações com o efeito da debilidade econômica no setor.

BANCO DO BRASIL recuava 1,09%, uma vez que também vem sendo influenciado por expectativas políticas.

VALE tinha as preferenciais em queda de 1,37%, na esteira do declínio dos preços do minério de ferro à vista na China, com agentes também analisando corte pela mineradora da sua projeção de investimentos em 2016 para 5,5 bilhões de dólares, ante estimativa de 6,2 bilhões de dólares anunciada em dezembro.

MARFRIG avançava 1,57%, após a empresa de alimentos acertar a venda de unidades na Argentina para a Black Bamboo Enterprises, do grupo chinês Foresun, por cerca de 75 milhões de dólares.

CETIP subia 1,48% e BM&FBOVESPA recuava 3,27%, após a colunista Sonia Racy do jornal O Estado de S.Paulo noticiar que fusão das duas companhias foi fechada na terça-feira, faltando só a aprovação dos respectivos conselhos.

As companhias afirmaram que não há informações novas a serem divulgadas sobre o assunto.

CCR figurava entre as maiores quedas, com declínio de 5,38%, tendo como pano de fundo altas recentes nos juros futuros longos, que também pesava nas ações de shopping centers, como BR MALLS, que perdia 2,55%.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta quarta-feira, conforme o recente aumento de incertezas no plano político segue adicionando volatilidade aos negócios.

A ausência de viés claro no mercado externo corroborava a correção negativa no pregão local, onde o noticiário corporativo também influenciava ações como Cetip, BM&FBovespa e Marfrig.

Às 11:28, o Ibovespa recuava 1,49%, a 48.321 pontos.

O volume financeiro era de 1,2 bilhão de reais.

Da cena política, está prevista nesta sessão a apresentação do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) sobre pedido de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff , em comissão da Câmara que analisa o tema.

O Palácio do Planalto espera uma derrota na comissão, mas avalia que o resultado não será tão ruim para o governo quanto o imaginado inicialmente e que a decisão do plenário da Casa será a mais importante, disseram à Reuters duas fontes palacianas.

Também repercutia o cancelamento de uma reunião do PP marcada para esta quarta-feira para decidir se o partido fica ou sai do governo da presidente Dilma Rousseff.

Em Wall Street, os principais índices acionários não mostravam um rumo definido, com investidores à espera da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve. O S&P 500 tinha acréscimo de 0,03%.

Destaques

PETROBRAS mostravas as ações preferenciais em queda de 1,15% e os papéis ordinários com recuo de 0,31%, revertendo altas vistas mais cedo diante do avanço dos preços do petróleo, enquanto o cenário político segue adicionando alguma volatilidade aos papéis.

BRADESCO caía 2,21% e ITAÚ UNIBANCO perdia 1,98%, pressionando o Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice, conforme permanecem preocupações com o efeito da debilidade econômica no setor.

BANCO DO BRASIL recuava 1,09%, uma vez que também vem sendo influenciado por expectativas políticas.

VALE tinha as preferenciais em queda de 1,37%, na esteira do declínio dos preços do minério de ferro à vista na China, com agentes também analisando corte pela mineradora da sua projeção de investimentos em 2016 para 5,5 bilhões de dólares, ante estimativa de 6,2 bilhões de dólares anunciada em dezembro.

MARFRIG avançava 1,57%, após a empresa de alimentos acertar a venda de unidades na Argentina para a Black Bamboo Enterprises, do grupo chinês Foresun, por cerca de 75 milhões de dólares.

CETIP subia 1,48% e BM&FBOVESPA recuava 3,27%, após a colunista Sonia Racy do jornal O Estado de S.Paulo noticiar que fusão das duas companhias foi fechada na terça-feira, faltando só a aprovação dos respectivos conselhos.

As companhias afirmaram que não há informações novas a serem divulgadas sobre o assunto.

CCR figurava entre as maiores quedas, com declínio de 5,38%, tendo como pano de fundo altas recentes nos juros futuros longos, que também pesava nas ações de shopping centers, como BR MALLS, que perdia 2,55%.

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