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Incêndios na Amazônia podem penalizar ações no Brasil, diz JPMorgan

Banco concluiu que possíveis sanções e restrições comerciais representam risco

Incêndios na floresta amazônica representam risco aos investimentos no país, diz banco. (Luoman/Getty Images)

Incêndios na floresta amazônica representam risco aos investimentos no país, diz banco. (Luoman/Getty Images)

TL

Tais Laporta

Publicado em 29 de agosto de 2019 às 14h30.

Última atualização em 29 de agosto de 2019 às 14h30.

Os incêndios na floresta amazônica podem acabar penalizando decisões de investimento no mercado acionário da maior economia da América Latina, segundo o JPMorgan.

“Somos resistentes em atribuir o recente desempenho fraco das ações brasileiras à comoção global com a Amazônia”, escreveram estrategistas do JPMorgan, liderados por Emy Shayo Cherman, em relatório de 27 de agosto. “Mas reconhecemos que isso entrou para a lista de sinais amarelos”, disseram eles, reiterando recomendação overweight para ações do Brasil.

O JPMorgan disse que possíveis sanções e restrições comerciais representam riscos, mas acrescentou que o fim do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul não é provável neste momento.

“Do ponto de vista de investimentos, acreditamos que as decisões não foram prejudicadas pelo ruído em torno da Amazônia, mas poderiam vir a ser no futuro”, escreveram os estrategistas.

O Ibovespa caiu mais de 4% desde o início de agosto, rumo à maior queda mensal em mais de um ano. O JPMorgan espera que o Ibovespa encerre o ano a 108.000 pontos, um retorno potencial de cerca de 10% em relação aos níveis atuais.

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