Ibovespa tem variações com cautela no exterior e bancos
Ações do setor financeiro tornavam mais difícil para o mercado passar ao azul apesar da influência positiva de Petrobras
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2014 às 11h50.
São Paulo - O principal índice da Bovespa operava com leves variações na manhã desta terça-feira, em um dia de cautela no exterior e com as ações do setor financeiro tornando mais difícil para o mercado passar ao azul apesar da influência positiva de Petrobras.
Às 11h31, o Ibovespa tinha oscilação negativa de 0,12 por cento, a 53.424 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,325 bilhões de reais.
Certa realização de lucros era observada no pregão desta terça, depois de duas altas consecutivas do índice com base na última pesquisa eleitoral, disse o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM. "O cenário externo também não ajuda. Há preocupações sobre a Ucrânia e os Estados Unidos estão hoje sem indicadores muito relevantes, o que nos deixa trabalhando um pouco mais devagar", afirmou. As bolsas norte-americanas recuavam neste pregão, uma vez que investidores relutam em elevar ainda mais os preços de ações, com os principais índices em níveis recordes.
Por aqui, ações de bancos, que ajudaram a levantar o Ibovespa na véspera, recuavam, com destaque para Bradesco e Itaú Unibanco, assim como da holding que controla o segundo banco, a Itaúsa. Nesta manhã, a holding Itaúsa divulgou lucro consolidado de 1,784 bilhão de reais para o primeiro trimestre deste ano, alta de 29,5 por cento sobre igual período de 2013. A ação da BR Properties tinha a maior queda do índice, de cerca de 5 por cento, uma vez que a empresa de imóveis comerciais viu seu lucro cair 35 por cento no primeiro trimestre na comparação anual. Na avaliação de analistas da XP Investimentos, o crescimento de 5,1 por cento do aluguel nas mesmas unidades, abaixo do IGP-M, deixou a desejar, enquanto o resultado financeiro caixa foi impactado pelos juros mais altos.
Na ponta positiva, as ações de Petrobras subiam cerca de 1 por cento e impediam uma queda maior do mercado. A Petrobras disse na segunda-feira que o valor da energia que vendeu no leilão A-0, realizado no último dia 30, é superior à expectativa de preço futuro da energia, rebatendo críticas que apontavam que a estatal teria prejuízo com o negócio. O resultado de pesquisa do Datafolha sobre a eleição presidencial de outubro, com divulgação programada para a quarta-feira, segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral, pode influenciar as ações da estatal no próximo pregão.
Por sua vez, Anhanguera Educacional tinha leve alta. A empresa divulgou aumento de 18 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre, confirmando números bons divulgados em prévia operacional. Ações do setor elétrico como Copel e CPFL também eram destaque na ponta positiva.
São Paulo - O principal índice da Bovespa operava com leves variações na manhã desta terça-feira, em um dia de cautela no exterior e com as ações do setor financeiro tornando mais difícil para o mercado passar ao azul apesar da influência positiva de Petrobras.
Às 11h31, o Ibovespa tinha oscilação negativa de 0,12 por cento, a 53.424 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,325 bilhões de reais.
Certa realização de lucros era observada no pregão desta terça, depois de duas altas consecutivas do índice com base na última pesquisa eleitoral, disse o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM. "O cenário externo também não ajuda. Há preocupações sobre a Ucrânia e os Estados Unidos estão hoje sem indicadores muito relevantes, o que nos deixa trabalhando um pouco mais devagar", afirmou. As bolsas norte-americanas recuavam neste pregão, uma vez que investidores relutam em elevar ainda mais os preços de ações, com os principais índices em níveis recordes.
Por aqui, ações de bancos, que ajudaram a levantar o Ibovespa na véspera, recuavam, com destaque para Bradesco e Itaú Unibanco, assim como da holding que controla o segundo banco, a Itaúsa. Nesta manhã, a holding Itaúsa divulgou lucro consolidado de 1,784 bilhão de reais para o primeiro trimestre deste ano, alta de 29,5 por cento sobre igual período de 2013. A ação da BR Properties tinha a maior queda do índice, de cerca de 5 por cento, uma vez que a empresa de imóveis comerciais viu seu lucro cair 35 por cento no primeiro trimestre na comparação anual. Na avaliação de analistas da XP Investimentos, o crescimento de 5,1 por cento do aluguel nas mesmas unidades, abaixo do IGP-M, deixou a desejar, enquanto o resultado financeiro caixa foi impactado pelos juros mais altos.
Na ponta positiva, as ações de Petrobras subiam cerca de 1 por cento e impediam uma queda maior do mercado. A Petrobras disse na segunda-feira que o valor da energia que vendeu no leilão A-0, realizado no último dia 30, é superior à expectativa de preço futuro da energia, rebatendo críticas que apontavam que a estatal teria prejuízo com o negócio. O resultado de pesquisa do Datafolha sobre a eleição presidencial de outubro, com divulgação programada para a quarta-feira, segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral, pode influenciar as ações da estatal no próximo pregão.
Por sua vez, Anhanguera Educacional tinha leve alta. A empresa divulgou aumento de 18 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre, confirmando números bons divulgados em prévia operacional. Ações do setor elétrico como Copel e CPFL também eram destaque na ponta positiva.