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Ibovespa tem 3ª alta seguida e encosta em 41 mil pontos

Bolsa fechou na maior pontuação desde 6 de janeiro e voltou a acumular alta no mês até agora

Bovespa: índice acumulou terceira alta seguida, subindo 2,13% e fechando aos 40.947,7 pontos (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 17h56.

São Paulo - A Bovespa registrou sua terceira alta consecutiva nesta terça-feira, 16, influenciada pelo exterior e por razões domésticas. Chegou a retomar o nível de 41 mil pontos durante a sessão, mas não sustentou até o final. Vale e siderúrgicas se destacaram entre as altas e Petrobras caiu.

O Ibovespa fechou o pregão em alta de 2,13%, aos 40.947,70 pontos, maior nível desde 6 de janeiro (41.773,14 pontos). Na mínima, marcou 40.074 pontos (-0,05%) e, na máxima, 41.206 pontos (+2,78%). Em três sessões, subiu 4,14%. No mês, voltou a acumular valorização, de 1,34%, mas, em 2016, tem perdas de 5,54%. O giro financeiro totalizou R$ 5,098 bilhões, segundo dados preliminares.

Pela manhã, o impulso comprador veio da China , onde as bolsas tiveram forte ganho após novos dados mostrarem concessão recorde de crédito no setor bancário do país e também após nova injeção de capital pelo banco central chinês, o PBoC.

A sessão de ganhos teve influência ainda da alta das bolsas norte-americanas, nesta volta do feriado do Dia dos Presidentes. Às 18h07, o Dow Jones avançava 1,15%, o S&P tinha ganho de 1,38%, e o Nasdaq subia 1,94%.

Como contraponto, o petróleo terminou a sessão em baixa, depois que o encontro entre produtores em Doha terminou sem agradar ao mercado. Os países participantes concordaram apenas em manter o volume de produção, sem aumentar, mas também sem diminuir.

Na Nymex, o contrato do petróleo para março terminou em queda de 1,36%, a US$ 29,04 o barril, enquanto, em Londres, o contrato para abril caiu 3,62%, a US$ 32,18 o barril.

Aqui, Petrobras fechou em baixa de 2,18% na ON e de 1,77% da PN, com a venda principalmente por parte de estrangeiros, de olho ainda no exercício de Ibovespa futuro e opções amanhã. Esse vencimento acabou trazendo fluxo estrangeiro aos negócios e sustentou a bolsa.

Muitos dos investidores gringos compraram Bradesco PN (+3,58%) e Itaú Unibanco PN (+2,43%). Ainda no segmento financeiro, BB ON teve valorização de 1,98% e Santander unit subiu 2,06%.

A perspectiva de manutenção e até mesmo corte da Selic este ano também deu sustentação aos negócios com ações na Bovespa hoje.

Vale ON subiu 7,42% e Vale PNA, 6,03%. No setor siderúrgico, Usiminas (PNA, +8,89%, e ON, +10,96%) subiu puxada pela notícia de que uma de suas controladoras, o grupo Nippon Steel, pode participar de um eventual aumento de capital na siderúrgica brasileira.

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São Paulo - A Bovespa registrou sua terceira alta consecutiva nesta terça-feira, 16, influenciada pelo exterior e por razões domésticas. Chegou a retomar o nível de 41 mil pontos durante a sessão, mas não sustentou até o final. Vale e siderúrgicas se destacaram entre as altas e Petrobras caiu.

O Ibovespa fechou o pregão em alta de 2,13%, aos 40.947,70 pontos, maior nível desde 6 de janeiro (41.773,14 pontos). Na mínima, marcou 40.074 pontos (-0,05%) e, na máxima, 41.206 pontos (+2,78%). Em três sessões, subiu 4,14%. No mês, voltou a acumular valorização, de 1,34%, mas, em 2016, tem perdas de 5,54%. O giro financeiro totalizou R$ 5,098 bilhões, segundo dados preliminares.

Pela manhã, o impulso comprador veio da China , onde as bolsas tiveram forte ganho após novos dados mostrarem concessão recorde de crédito no setor bancário do país e também após nova injeção de capital pelo banco central chinês, o PBoC.

A sessão de ganhos teve influência ainda da alta das bolsas norte-americanas, nesta volta do feriado do Dia dos Presidentes. Às 18h07, o Dow Jones avançava 1,15%, o S&P tinha ganho de 1,38%, e o Nasdaq subia 1,94%.

Como contraponto, o petróleo terminou a sessão em baixa, depois que o encontro entre produtores em Doha terminou sem agradar ao mercado. Os países participantes concordaram apenas em manter o volume de produção, sem aumentar, mas também sem diminuir.

Na Nymex, o contrato do petróleo para março terminou em queda de 1,36%, a US$ 29,04 o barril, enquanto, em Londres, o contrato para abril caiu 3,62%, a US$ 32,18 o barril.

Aqui, Petrobras fechou em baixa de 2,18% na ON e de 1,77% da PN, com a venda principalmente por parte de estrangeiros, de olho ainda no exercício de Ibovespa futuro e opções amanhã. Esse vencimento acabou trazendo fluxo estrangeiro aos negócios e sustentou a bolsa.

Muitos dos investidores gringos compraram Bradesco PN (+3,58%) e Itaú Unibanco PN (+2,43%). Ainda no segmento financeiro, BB ON teve valorização de 1,98% e Santander unit subiu 2,06%.

A perspectiva de manutenção e até mesmo corte da Selic este ano também deu sustentação aos negócios com ações na Bovespa hoje.

Vale ON subiu 7,42% e Vale PNA, 6,03%. No setor siderúrgico, Usiminas (PNA, +8,89%, e ON, +10,96%) subiu puxada pela notícia de que uma de suas controladoras, o grupo Nippon Steel, pode participar de um eventual aumento de capital na siderúrgica brasileira.

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