Mercados

Ibovespa tem alta amparado em Petrobras; OGX limita ganhos

Ações preferenciais da Petrobras subiam mais de 4% e as ordinárias avançavam mais de 5%


	Bovespa: às 11h32, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,22 por cento, a 54.271 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,39 bilhão de reais
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: às 11h32, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,22 por cento, a 54.271 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,39 bilhão de reais (Paulo Fridman/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 10h44.

São Paulo - O principal índice da Bovespa esboçava leve alta nesta segunda-feira, amparado nas ações da Petrobras, que eram impulsionadas por expectativas sobre uma nova metologia para preços de combustíveis. A expressiva queda dos papéis da OGX, porém, limitava maiores ganhos.

Às 11h32, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,22 por cento, a 54.271 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,39 bilhão de reais.

As ações preferenciais da Petrobras subiam mais de 4 por cento e as ordinárias avançavam mais de 5 por cento, após a companhia informar na noite de sexta-feira que sua diretoria deliberou sobre uma metodologia de preços de combustíveis.

A expectativa de que a nova metodologia promova um maior alinhamento entre os preços da gasolina e do diesel praticados no Brasil e no exterior influenciava mais as ações da petroleira do que a frustração com o lucro do terceiro trimestre, que ficou abaixo do previsto por analistas. "Apesar do resultado abaixo das previsões, a nova metodologia é um gatilho positivo. Até 22 de novembro devemos receber mais informações sobre essa possível mudança, que deve melhorar a paridade dos preços", afirmou o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora.

Apesar da forte pressão de alta, os papéis da blue chip eram incapazes de sustentar um avanço mais expressivo do Ibovespa diante da forte queda da OGX. As ações da petroleira do empresário Eike Batista continuavam pressionadas em meio à expectativa de que uma recuperação judicial seja declarada em breve.

Além do balanço da Petrobras, divulgado na sexta-feira, o mercado digeria nesta sessão outros resultados trimestrais, como o da Suzano, cujos papéis subiam mais de 1 por cento, e da Klabin e BRF, cujas ações recuavam. Fora do Ibovespa, estreava na bolsa a ação da Anima Educação , que chegou a subir mais de 5 por cento.

No cenário externo, o mercado avaliava dados da produção industrial dos Estados Unidos e aguardava novos indicadores mais tarde nesta sessão. Na quarta-feira, o comitê de política monetária do Banco Central dos EUA encerra reunião de dois dias. A esperança de que a autoridade monetária mantenha inalterado seu programa de estímulos monetários até o ano que vem ajudava a alimentar o apetite por ativos de risco nas principais praças financeiras globais.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame