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Ibovespa sobe 2,69% e retoma os 65 mil pontos

Mercado financeiro foi influenciado pelo discurso positivo do presidente do Fed, o Banco Central norte-americano

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Após seis pregões seguidos de baixa, finalmente a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um respiro hoje e fechou em alta de 2,69%, aos 65.585,14 pontos, influenciada pelo quadro externo favorável e pela forte valorização, de mais de 3%, das blue chips Petrobras e Vale na reta final da sessão.

O dia foi de ganhos generalizados num pregão em que o volume negociado também cresceu, atingindo R$ 5,26 bilhões. Apenas três ações que compõem o índice Bovespa ficaram no vermelho. Porém, essa recuperação não evitou que o Ibovespa terminasse a semana com baixa acumulada de 1,70%. Em agosto, a perda é de 2,86% e em 2010 registra variação negativa de 4,38%.

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Os mercados de ações aqui e ao redor do mundo foram impulsionados principalmente pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, ao deixar claro que a instituição fará o que for necessário para estimular a recuperação da economia do país, caso seja preciso, a fim de evitar um cenário de deflação.

As Bolsas norte-americanas, que assim como a Bovespa, passaram por maus bocados esta semana (o Dow Jones chegou a perder o suporte dos 10 mil pontos) diante dos sinais de crescimento débil da economia, se reergueram. O índice Dow Jones subiu 1,65%, aos 10.150,65 pontos. O S&P 500 avançou 1,66% e o Nasdaq escalou 1,65% (dados preliminares).

Os investidores também absorveram bem a revisão para baixo do PIB norte-americano do segundo trimestre, que ficou melhor do que o projetado. O PIB dos EUA foi revisado para crescimento de 1,6% ante previsão de 1,3%, o que também colaborou para a alta das bolsas.

Mas a melhora das bolsas nesta sexta-feira é vista com reservas por alguns analistas, que veem nesse movimento de hoje uma correção técnica de preços. "Fica difícil apostar em uma melhora mais firme das bolsas tendo pela frente o relatório de nível de emprego (payroll) de agosto nos Estados Unidos, na próxima sexta-feira", observou um operador.

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