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Ibovespa sobe 1,67% e termina no maior nível desde janeiro

O principal índice da bolsa brasileira chegou a superar 3% de ganhos na máxima da sessão

Mercado: a Bovespa terminou com alta consistente, de 1,67%, aos 41.630,82 pontos (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 17h44.

São Paulo - A procura pelo risco que pautou os negócios no exterior também encontrou terreno fértil na Bovespa nesta quarta-feira, 17, dia de exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa.

O principal índice da bolsa brasileira chegou a superar 3% de ganhos na máxima da sessão e recuperar o nível de 42 mil pontos, mas a Standard & Poor's estragou a festa ao rebaixar novamente a nota brasileira, que já não era investment grade nesta agência de classificação de risco desde o início de setembro.

Ainda assim, a Bovespa terminou com alta consistente, de 1,67%, aos 41.630,82 pontos, maior nível desde 6 de janeiro (41.773,14 pontos).

Na mínima da sessão, o índice marcou 40.958 pontos (+0,02%) e, na máxima, 42.436 pontos (+3,64%). Nestes quatro pregões, registrou valorização de 5,88%.

No mês, sobe 3,03%, mas, no ano, tem queda de 3,96%. O giro financeiro preliminar totalizou R$ 12,906 bilhões.

O anúncio da S&P aconteceu por volta das 16h30 e pegou o mercado de surpresa, já que o rebaixamento aguardado era o da Moody's, que ainda mantém o Brasil no seleto grupo de países com grau de investimento.

O efeito nos ativos foi imediato e a bolsa chegou a operar abaixo de 1% de ganhos, mas logo se recuperou e, inclusive, chegou a retomar os 2% de valorização.

Durante o dia, a forte valorização do petróleo deu sustentação às ações globais. Na Nymex, o contrato para março subiu 5,58%, a US$ 30,66, e, na ICE, o vencimento de abril acabou a US$ 34,50, com ganho de 7,21%.

A alta foi puxada por declarações do ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, de que apoia os esforços dos demais países para estabilizar a cotação da commodity.

Ele mesmo, no entanto, não se comprometeu com isso, já que seu país está voltando agora ao mercado exportador, com o fim das sanções nucleares ao Irã.

No Brasil, o exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa, o fluxo de estrangeiros e a zeragem de posições vendidas também ajudaram a explicar o desempenho desta quarta-feira.

Petrobras ON subiu 7,79% e Petrobras PN, 5,41%, Vale ON, 5,49%, e Vale PNA, 4%. Bradesco PN, +1,10%, Itaú Unibanco PN, +1,09%, BB ON, -0,30%, e Santander unit, +1,30%.

Na sexta-feira, haverá vencimento de opções de ADRs em Wall Street e isso pode dar mais um pouco de sustentação à Bovespa passado o exercício de hoje.

Nos EUA, as bolsas subiam mais de 1,5%, às 18h06. O Dow Jones tinha ganho de 1,58%, S&P subia 1,63% e Nasdaq avançava 2,08%.

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São Paulo - A procura pelo risco que pautou os negócios no exterior também encontrou terreno fértil na Bovespa nesta quarta-feira, 17, dia de exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa.

O principal índice da bolsa brasileira chegou a superar 3% de ganhos na máxima da sessão e recuperar o nível de 42 mil pontos, mas a Standard & Poor's estragou a festa ao rebaixar novamente a nota brasileira, que já não era investment grade nesta agência de classificação de risco desde o início de setembro.

Ainda assim, a Bovespa terminou com alta consistente, de 1,67%, aos 41.630,82 pontos, maior nível desde 6 de janeiro (41.773,14 pontos).

Na mínima da sessão, o índice marcou 40.958 pontos (+0,02%) e, na máxima, 42.436 pontos (+3,64%). Nestes quatro pregões, registrou valorização de 5,88%.

No mês, sobe 3,03%, mas, no ano, tem queda de 3,96%. O giro financeiro preliminar totalizou R$ 12,906 bilhões.

O anúncio da S&P aconteceu por volta das 16h30 e pegou o mercado de surpresa, já que o rebaixamento aguardado era o da Moody's, que ainda mantém o Brasil no seleto grupo de países com grau de investimento.

O efeito nos ativos foi imediato e a bolsa chegou a operar abaixo de 1% de ganhos, mas logo se recuperou e, inclusive, chegou a retomar os 2% de valorização.

Durante o dia, a forte valorização do petróleo deu sustentação às ações globais. Na Nymex, o contrato para março subiu 5,58%, a US$ 30,66, e, na ICE, o vencimento de abril acabou a US$ 34,50, com ganho de 7,21%.

A alta foi puxada por declarações do ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, de que apoia os esforços dos demais países para estabilizar a cotação da commodity.

Ele mesmo, no entanto, não se comprometeu com isso, já que seu país está voltando agora ao mercado exportador, com o fim das sanções nucleares ao Irã.

No Brasil, o exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa, o fluxo de estrangeiros e a zeragem de posições vendidas também ajudaram a explicar o desempenho desta quarta-feira.

Petrobras ON subiu 7,79% e Petrobras PN, 5,41%, Vale ON, 5,49%, e Vale PNA, 4%. Bradesco PN, +1,10%, Itaú Unibanco PN, +1,09%, BB ON, -0,30%, e Santander unit, +1,30%.

Na sexta-feira, haverá vencimento de opções de ADRs em Wall Street e isso pode dar mais um pouco de sustentação à Bovespa passado o exercício de hoje.

Nos EUA, as bolsas subiam mais de 1,5%, às 18h06. O Dow Jones tinha ganho de 1,58%, S&P subia 1,63% e Nasdaq avançava 2,08%.

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