Ibovespa recua pressionado por queda das commodities
A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo terceiro pregão seguido
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2016 às 17h46.
São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo terceiro pregão seguido nesta segunda-feira, na esteira do quadro externo desfavorável, particularmente o recuo dos preços das commodities.
Com agentes financeiros no aguardo de novos desdobramentos políticos, o noticiário corporativo local também repercutiu, com destaque para o resultado de Usiminas e o acordo para reestruturação de dívida da Oi.
O Ibovespa caiu 1,98 por cento, a 51.862 pontos.
O volume financeiro somou 5,77 bilhões de reais Do front político, agentes financeiros repercutiram movimentos do fim de semana ligados a uma eventual nova equipe econômica caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada pelo Senado Federal.
Entre os nomes que ganharam força nos últimos dias para integrar a equipe econômica de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer, estão o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e do senador José Serra (PSDB-SP).
No exterior, os pregões em Wall Street também refletiram alguma cautela antes da reunião do Federal Reserve (FED) nesta semana. A previsão é de manutenção dos juros, mas não se descarta ajustes no comunicado.
DESTAQUES
- PETROBRAS fechou com as preferenciais em queda de 4,31 por cento, diante da queda dos preços do petróleo . Os papéis seguem influenciados por expectativas políticas.
- VALE encerrou com as preferenciais em baixa de 7,51 por cento, em nova sessão de forte queda, alinhada a suas pares no exterior diante do declínio dos preços do minério de ferro à vista na China <.IO62-CNI=SI>.
- USIMINAS caiu 10,38 por cento, em sessão de forte correção negativa em siderúrgicas, mesmo após a companhia divulgar que reduziu o prejuízo líquido para 151 milhões de reais no primeiro trimestre e que vê espaço para elevar preços em maio. Também pesou decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de permitir que a rival CSN indique membros para Conselho da Usiminas em assembleia no próximo dia 28.
- BB SEGURIDADE, que reúne as participações do BANCO DO BRASIL em seguros e previdência, recuou 7,41 por cento, também entre os destaques negativos do Ibovespa.
Analistas citaram em notas a clientes que os números de março da indústria de seguros apurados pela Susep abrem espaço para piora nas estimativas para o resultado do primeiro trimestre.
- BRADESCO recuou 2,31 por cento e ITAÚ UNIBANCO cedeu 0,88 por cento, pressionando o índice dada a relevante fatia que detêm na carteira. O setor bancário como um todo sofreu nesta sessão com o quadro desfavorável às ações brasileiras.
- LOCALIZA cedeu 1,47 por cento e LOJAS RENNER recuou 1,22 por cento, antes da divulgação de seus resultados trimestrais, previstos para após o fechamento do pregão.
- OI saltou 9,76 por cento, no melhor desempenho do Ibovespa, tendo avançado 20,7 por cento na máxima do dia, após acordo para que a Moelis & Company assessore um grupo de detentores de bônus emitidos pela operadora de telecomunicações e algumas afiliadas com vistas à reestruturação da sua dívida.
Texto atualizado às 17h46
São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo terceiro pregão seguido nesta segunda-feira, na esteira do quadro externo desfavorável, particularmente o recuo dos preços das commodities.
Com agentes financeiros no aguardo de novos desdobramentos políticos, o noticiário corporativo local também repercutiu, com destaque para o resultado de Usiminas e o acordo para reestruturação de dívida da Oi.
O Ibovespa caiu 1,98 por cento, a 51.862 pontos.
O volume financeiro somou 5,77 bilhões de reais Do front político, agentes financeiros repercutiram movimentos do fim de semana ligados a uma eventual nova equipe econômica caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada pelo Senado Federal.
Entre os nomes que ganharam força nos últimos dias para integrar a equipe econômica de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer, estão o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e do senador José Serra (PSDB-SP).
No exterior, os pregões em Wall Street também refletiram alguma cautela antes da reunião do Federal Reserve (FED) nesta semana. A previsão é de manutenção dos juros, mas não se descarta ajustes no comunicado.
DESTAQUES
- PETROBRAS fechou com as preferenciais em queda de 4,31 por cento, diante da queda dos preços do petróleo . Os papéis seguem influenciados por expectativas políticas.
- VALE encerrou com as preferenciais em baixa de 7,51 por cento, em nova sessão de forte queda, alinhada a suas pares no exterior diante do declínio dos preços do minério de ferro à vista na China <.IO62-CNI=SI>.
- USIMINAS caiu 10,38 por cento, em sessão de forte correção negativa em siderúrgicas, mesmo após a companhia divulgar que reduziu o prejuízo líquido para 151 milhões de reais no primeiro trimestre e que vê espaço para elevar preços em maio. Também pesou decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de permitir que a rival CSN indique membros para Conselho da Usiminas em assembleia no próximo dia 28.
- BB SEGURIDADE, que reúne as participações do BANCO DO BRASIL em seguros e previdência, recuou 7,41 por cento, também entre os destaques negativos do Ibovespa.
Analistas citaram em notas a clientes que os números de março da indústria de seguros apurados pela Susep abrem espaço para piora nas estimativas para o resultado do primeiro trimestre.
- BRADESCO recuou 2,31 por cento e ITAÚ UNIBANCO cedeu 0,88 por cento, pressionando o índice dada a relevante fatia que detêm na carteira. O setor bancário como um todo sofreu nesta sessão com o quadro desfavorável às ações brasileiras.
- LOCALIZA cedeu 1,47 por cento e LOJAS RENNER recuou 1,22 por cento, antes da divulgação de seus resultados trimestrais, previstos para após o fechamento do pregão.
- OI saltou 9,76 por cento, no melhor desempenho do Ibovespa, tendo avançado 20,7 por cento na máxima do dia, após acordo para que a Moelis & Company assessore um grupo de detentores de bônus emitidos pela operadora de telecomunicações e algumas afiliadas com vistas à reestruturação da sua dívida.
Texto atualizado às 17h46