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Ibovespa recua, pressionado por Itaú e Petrobras

Mercado avaliava o recuo da produção industrial brasileira em abril e indicadores norte-americanos

Operadores na Bovespa: às 11h25, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,64%, a 51.701 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 11h41.

São Paulo - A Bovespa recuava na manhã desta quarta-feira, pressionada por ações de grande peso em seu principal índice e conforme o mercado avaliava o recuo da produção industrial brasileira em abril e indicadores norte-americanos.

Às 11h25, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,64 por cento, a 51.701 pontos. O giro financeiro do pregão era de 845 milhões de reais.

"Estamos no mesmo sentido do mercado externo e sem conseguir romper uma linha de tendência de queda que se formou nos últimos 20 dias, apesar de ter havido um repique", afirmou o analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora, referindo-se às altas das duas últimas sessões.

Ele acrescentou que dados da produção industrial de abril divulgados nesta quarta ajudavam a corroborar o sentimento do mercado de que a bolsa pode não ter condição de voltar ao patamar que estava em meados de maio, quando chegou a fechar acima dos 54 mil pontos.

A produção industrial brasileira iniciou o segundo trimestre ainda mostrando contração, com recuo de 0,3 por cento em abril, afetada principalmente pelos bens de consumo duráveis e num sinal de que a atividade econômica do país terá dificuldade para se recuperar.

No exterior, o mercado digeria ainda dado mostrando menos contratações no setor privado dos Estados Unidos em maio, antes do relatório de emprego do país na sexta-feira, e aguardava a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, banco central norte-americano, mais tarde nesta sessão.

Na cena corporativa brasileira, Itaú Unibanco, Bradesco e Petrobras exerciam as maiores influências de baixa, enquanto Klabin e Gol tinham as maiores quedas. A Guide Investimentos afirmou que a notícia de que a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) cortou à metade a previsão de expansão para 2014, de acordo com o Valor Econômico, era marginalmente negativa para a Klabin.

Fora do Ibovespa, a unit da Abril Educação disparava mais de 6 por cento, depois de a empresa anunciar acordo para que a gestora de recursos Tarpon Investimentos ingresse no bloco de controle da companhia.

O preço da unit se aproximava do valor de 35 reais por ativo da empresa estabelecido no acordo, ante preço de fechamento na véspera de 32 reais.

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São Paulo - A Bovespa recuava na manhã desta quarta-feira, pressionada por ações de grande peso em seu principal índice e conforme o mercado avaliava o recuo da produção industrial brasileira em abril e indicadores norte-americanos.

Às 11h25, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,64 por cento, a 51.701 pontos. O giro financeiro do pregão era de 845 milhões de reais.

"Estamos no mesmo sentido do mercado externo e sem conseguir romper uma linha de tendência de queda que se formou nos últimos 20 dias, apesar de ter havido um repique", afirmou o analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora, referindo-se às altas das duas últimas sessões.

Ele acrescentou que dados da produção industrial de abril divulgados nesta quarta ajudavam a corroborar o sentimento do mercado de que a bolsa pode não ter condição de voltar ao patamar que estava em meados de maio, quando chegou a fechar acima dos 54 mil pontos.

A produção industrial brasileira iniciou o segundo trimestre ainda mostrando contração, com recuo de 0,3 por cento em abril, afetada principalmente pelos bens de consumo duráveis e num sinal de que a atividade econômica do país terá dificuldade para se recuperar.

No exterior, o mercado digeria ainda dado mostrando menos contratações no setor privado dos Estados Unidos em maio, antes do relatório de emprego do país na sexta-feira, e aguardava a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, banco central norte-americano, mais tarde nesta sessão.

Na cena corporativa brasileira, Itaú Unibanco, Bradesco e Petrobras exerciam as maiores influências de baixa, enquanto Klabin e Gol tinham as maiores quedas. A Guide Investimentos afirmou que a notícia de que a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) cortou à metade a previsão de expansão para 2014, de acordo com o Valor Econômico, era marginalmente negativa para a Klabin.

Fora do Ibovespa, a unit da Abril Educação disparava mais de 6 por cento, depois de a empresa anunciar acordo para que a gestora de recursos Tarpon Investimentos ingresse no bloco de controle da companhia.

O preço da unit se aproximava do valor de 35 reais por ativo da empresa estabelecido no acordo, ante preço de fechamento na véspera de 32 reais.

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