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Ibovespa recua por Vale e aguarda novidades eleitorais

Profissionais do mercado financeiro classificavam o movimento do Ibovespa como uma "saudável" realização de lucros

Operadores na Bovespa: às 12h01, o Ibovespa recuava 0,65%, a 60.555 pontos (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 12h38.

São Paulo - A Bovespa operava no vermelho nesta manhã, com o forte declínio das ações da Vale , enquanto ações atreladas à dinâmica eleitoral mostravam alguma volatilidade, com investidores no aguardo de elementos novos para dar condinuidade ao rali no pregão local.

Às 12h01, o Ibovespa recuava 0,65 por cento, a 60.555 pontos. Na véspera, o principal índice do mercado brasileiro renovou máximas desde janeiro de 2013. No mês, a alta acumulada alcança mais de 8 por cento.

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O volume financeiro do pregão somava 3,38 bilhões de reais.

Profissionais do mercado financeiro classificavam o movimento do Ibovespa como uma "saudável" realização de lucros, com amparo no quadro externo negativo, onde o aumento da tensão na Ucrânia ofuscava dados melhores do PIB norte-americano. Em Wall Street, o S&P 500 recuava, após ter superado os 2 mil pontos na véspera.

Vale era destaque negativo, após os preços do minério de ferro com entrega imediata na China caírem para perto das mínimas desde em 2009, com um aperto de crédito limitando compras de carregamentos importados.

Da cena eleitoral, papéis como Petrobras tinham volatilidade, conforme se consolida um cenário mais complicado para a reeleição de Dilma Rousseff, com a candidata do PSB Marina Silva aparecendo como favorita em simulações para provável segundo turno.

O foco agora está voltado para pesquisa Datafolha, principalmente, mas também para o programa de governo do PSB, ambos com duvulgações previstas para sexta-feira.

Em nota a clientes, o Credit Suisse disse que Cosan e São Martinho, esta for a do Ibovespa, estão se movendo por expectativas eleitorais, lembrando que Marina sempre apoiou o etanol quando ministra do Meio Ambiente.

O JPMorgan elevou a recomendação de Brasil para "overweight" (acima da média do mercado) em seu portfólio de ações para mercados emergentes, citando esperança de que mudanças no cenário político venham a acontecer, bem como o momento do mercado.

Empresas

O setor de telecomunicações seguia sob os holofotes, após a francesa Vivendi informar que vai entrar em negociações exclusivas com a Telefónica para a venda de sua unidade brasileira de banda larga GVT. As ações de TIM Participações e Telefonica Brasil recuavam, enquanto Oi avançava.

Embraer oscilava pouco após assinar contrato com a Japan Airlines 9201.T para um pedido firme de 15 E-Jets nos modelos E170 e E190, além de opções de compra para 12 aeronaves adicionais da família E-Jets de jatos comerciais.

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