Ibovespa quebra série positiva e cai 1,33%

São Paulo - O principal índice de ações brasileiras caiu mais de 1 por cento nesta terça-feira, com o mercado embolsando parte do lucro dos últimos seis dias em uma sessão de ajustes no mercado internacional.

O Ibovespa caiu 1,33 por cento, a 63.038 pontos. O giro do pregão foi de 4,98 bilhões de reais.

A ação preferencial da Vale foi um dos destaques da realização de lucros, com queda de 1,53 por cento, a 46,33 reais, após ter alta de 6,7 por cento nos últimos 6 dias.

A Vale terá de igualar ou superar uma oferta da chinesa Jinchuan se ainda quiser comprar a sul-africana Metorex, mas isso não teve influência importante sobre as ações da mineradora brasileira, de acordo com o operador Rodrigo Falcão, da corretora Icap.

Entre outras ações de maior liquidez, a preferencial da Petrobras recuou 1,01 por cento, para 23,56 reais, OGX caiu 2,01 por cento, a 15,08 reais, e BM&FBovespa teve baixa de 2,31 por cento, a 10,55 reais.

Em Londres, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo estuda medidas em contratos futuros ou derivativos para tentar frear a valorização do real.

Pão de Açúcar caiu 1,93 por cento, a 70,70 reais. Após reunião entre o Casino e o BNDES, ficou estabelecido que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social não vai apoiar a fusão entre o Pão de Açúcar e a unidade brasileira do Carrefour caso não haja acordo entre todas as partes.

Entre as siderúrgicas, a ação preferencial da Gerdau caiu 2,28 por cento, a 16,73 reais. O Morgan Stanley revisou para baixo o preço-alvo da empresa, de 22 para 21 reais. "A queda do preço é por causa da previsão de um Ebitda de 5 a 7 por cento menor em 2011-2012", escreveram os analistas Carlos De Alba, Bruno Montanari e Alfonso Salazar, em relatório.

A maior queda do índice, porém, coube à construtora Rossi Residencial, em baixa de 4,56 por cento, a 12,56 reais.

No lado de cima, a maior alta foi da companhia aérea TAM, com variação positiva de 4,56 por cento, a 36,46 reais. Operadores no Chile consideram mais provável que a fusão da empresa com a LAN seja aprovada pelas autoridades de defesa da concorrência em Santiago nos próximos 15 a 20 dias.