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Ibovespa passa por ajuste e recua, em dia de forte alta da Fibria

Às 10:56, o índice da bolsa brasileira caía 0,38 por cento, a 85.209 pontos. O volume financeiro no pregão era de 1,174 bilhão de reai

B3: na sexta-feira, o Ibovespa fechou com alta de 2,21 por cento, a 85.530 pontos, máxima histórica (Germano Lüders/Exame)

B3: na sexta-feira, o Ibovespa fechou com alta de 2,21 por cento, a 85.530 pontos, máxima histórica (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 11h13.

São Paulo - O viés negativo prevalecia no mercado acionário brasileiro na manhã desta segunda-feira, em meio a movimentos de ajustes, após máximas na semana passada, com as ações de BB Seguridade e Weg entre as maiores pressões negativas.

Às 10:56, o Ibovespa caía 0,38 por cento, a 85.209 pontos. O volume financeiro no pregão era de 1,174 bilhão de reais.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou com alta de 2,21 por cento, a 85.530 pontos, máxima histórica, dado o forte fluxo externo e expectativas ligadas à cena eleitoral. Até a sexta, o índice acumulava em 2018 elevação de 10 por cento

O quadro externo desfavorável, com fraqueza de bolsas europeias e futuros acionários nos Estados Unidos e queda do petróleo, endossava a correção negativa no pregão doméstico.

Agentes financeiros, contudo, como a Guide Investimentos, mantêm a perspectiva positiva para a bolsa paulista no médio prazo, conforme nota a clientes.

Também corrobora a aposta de manutenção de ganhos o fator de que o Ibovespa ainda não está exatamente caro para os investidores estrangeiros, que representam quase metade do volume negociado no pregão paulista.

Destaques

- WEG caía 2,44 por cento, entre as maiores quedas do Ibovespa, após analistas do Credit Suisse cortarem a recomendação dos papéis para 'undeperform', citando, entre outros fatores, que a ação está mais cara que suas concorrentes.

- PETROBRAS PN recuava 0,6 por cento e PETROBRAS ON cedia 0,4 por cento, após fortes ganhos na semana passada, quando acumularam elevação ao redor de 9 e 12 por cento, respectivamente.

- BRADESCO PN perdia 1,1 por cento, com o setor bancário também passando por ajuste negativo na esteira de altas da última semana. ITAÚ UNIBANCO cedia 0,7 por cento, BANCO DO BRASIL caía 0,6 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT tinha recuo de 0,5 por cento.

- FIBRIA subia 8,4 por cento, a 57 reais, impulsionada pela informação da coluna online de Lauro Jardim no fim de semana de que o BTG Pactual está com mandato do grupo asiático-holandês Paper Excellence para comprar a companhia. No melhor momento, a ação subiu quase 9 por cento e atingiu 57,26 reais, recorde intradia. Também no radar estava a divulgação do seu balanço após o fechamento do pregão. Procuradas pela Reuters, as empresas disseram que não comentariam.

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