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Ibovespa opera sem tendência firme de olho no exterior

Às 11:10, o Ibovespa subia 0,21%, a 71.550 pontos. O giro financeiro era de 1,656 bilhão de reais

Exterior: as preocupações em relação a uma guerra comercial entre EUA e China permanecem. Nesta sessão, uma queda no mercado acionário chinês pressionou os ativos de países emergentes (Germano Lüders/Reuters)
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Reuters

Publicado em 27 de junho de 2018 às 11h56.

Última atualização em 27 de junho de 2018 às 11h58.

São Paulo- O principal índice acionário da bolsa paulista operava sem tendência definida nesta quarta-feira, com as ações da Petrobras entre as principais influências positivas, enquanto o cenário externo pressiona ativos de países emergentes.

Às 11:10, o Ibovespa subia 0,21 por cento, a 71.550 pontos. O giro financeiro era de 1,656 bilhão de reais.

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No exterior, permanecem preocupações em relação a uma guerra comercial entre EUA e China. Nesta sessão, uma queda no mercado acionário chinês pressionou os ativos de países emergentes.

O índice de ações de emergentes caía 1,17 por cento. Por outro lado, Wall Street mostrava um cenário mais favorável, com o S&P 500 em alta de 0,6 por cento.

"O conjunto de notícias vindas do exterior continua a aumentar a percepção de risco. A nova rodada de discursos, agora do lado de Xi Jinping, mostra recrudescimento da guerra comercial", escreveu a equipe da corretora Nova Futura, referindo-se às afirmações do presidente chinês ao secretário de Defesa dos EUA, de que o país não provocará caos no mundo, mas não pode ceder nem um centímetro do território deixado como legado pelos ancestrais do país.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN subia 1,25 por cento e PETROBRAS ON ganhava 1,03 por cento, acompanhando o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional.

- MARFRIG ON avançava 5,16 por cento e liderava a ponta positiva do índice, com a expectativa em relação a um negócio envolvendo a Keystone após notícias recentes de que a Marfrig tem cinco ofertas pela unidade.

- BRMALLS ON caía 2,1 por cento, entre os destaques negativos do índice, após subir nos três pregões anteriores, sendo que apenas na véspera avançou 7,7 por cento.

- CEMIG PN recuava 2,6 por cento, em movimento de ajuste após acumular ganhos superiores a 11 por cento apenas nos dois pregões anteriores.

- ITAÚ UNIBANCO PN subia 0,1 por cento e BRADESCO PN tinha estabilidade, ajudando a tirar fôlego do índice devido ao peso que essas ações têm em sua composição.

- AZUL PN tinha queda de 1,8 por cento. No radar estava a informação de que a acionista Hainan Airlines vai se desfazer de sua participação restante na companhia aérea por meio de uma oferta secundária de ações. O movimento acontecia ainda em um cenário de alta nos preços do petróleo e de valorização do dólar ante o real.

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