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Ibovespa futuro despenca 3% e indica mais um dia tenso

Índices em Wall Street também operam em queda no primeiro pregão após o rebaixamento do rating

Sessão é a primeira após a redução do rating americano pela Standard and Poor's de AAA para AA+ (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 09h51.

São Paulo – Os contratos futuros do índice Bovespa apontam para mais uma sessão tensa para os mercados financeiros. Há instantes, o Ibovespa negociava em forte queda de 3%, aos 51.460 pontos. Em Wall Street, os principais índices do país também apontam para uma abertura com desvalorização superior a 2%.

Na Ásia, a bolsa de Tóquio terminou o dia em queda de 2,2%. Na Europa, os principais mercados da região também tombam. O DAX 30, da bolsa de Frankfurt, cai 2,2%. Em Paris, o CAC 40 recua 1,75% e, em Londres, o FTSE 100 se desvaloriza em 1,6%.

“AA+”

A Standard & Poor's rebaixou, na sexta-feira, o rating americano de AAA para AA+, com perspectiva negativa. A agência mostrou preocupação com o ambiente político após as discussões no Congresso que quase levaram o país a dar calote em sua dívida.

Os partidos republicano e democrata deixaram para o último dia a aprovação do aumento do limite de endividamento do país, que foi elevado em 2,1 trilhões de dólares. O Congresso ainda anunciou cortes de gastos no valor de 2,4 trilhões de dólares. O estrago político, contudo, já estava feito.

Para as agências Moody's e Fitch, os EUA continuam com a melhor classificação possível da dívida. Segundo a S&P, o plano de consolidação fiscal não atinge o que seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida no médio prazo.

“O rebaixamento reflete a nossa opinião de que a efetividade, estabilidade e previsibilidade da formação de políticas e das instituições políticas americanas se enfraqueceram em um momento de desafios econômicos e fiscais para um degrau além do que visionamos”, mostra o comunicado publicado na sexta-feira.

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Na Ásia, a bolsa de Tóquio terminou o dia em queda de 2,2%. Na Europa, os principais mercados da região também tombam. O DAX 30, da bolsa de Frankfurt, cai 2,2%. Em Paris, o CAC 40 recua 1,75% e, em Londres, o FTSE 100 se desvaloriza em 1,6%.

“AA+”

A Standard & Poor's rebaixou, na sexta-feira, o rating americano de AAA para AA+, com perspectiva negativa. A agência mostrou preocupação com o ambiente político após as discussões no Congresso que quase levaram o país a dar calote em sua dívida.

Os partidos republicano e democrata deixaram para o último dia a aprovação do aumento do limite de endividamento do país, que foi elevado em 2,1 trilhões de dólares. O Congresso ainda anunciou cortes de gastos no valor de 2,4 trilhões de dólares. O estrago político, contudo, já estava feito.

Para as agências Moody's e Fitch, os EUA continuam com a melhor classificação possível da dívida. Segundo a S&P, o plano de consolidação fiscal não atinge o que seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida no médio prazo.

“O rebaixamento reflete a nossa opinião de que a efetividade, estabilidade e previsibilidade da formação de políticas e das instituições políticas americanas se enfraqueceram em um momento de desafios econômicos e fiscais para um degrau além do que visionamos”, mostra o comunicado publicado na sexta-feira.

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