Ibovespa fecha quase estável com recuo de bancos e Gerdau
A Bovespa fechou quase estável conforme o cena no exterior contrabalançada principalmente pelo declínio das ações de bancos e da Gerdau
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2016 às 17h59.
São Paulo - A Bovespa fechou estável nesta segunda-feira, uma vez que o efeito positivo do apetite a risco no exterior foi contrabalançado, principalmente pelo declínio das ações de bancos e da Gerdau, com investidores à espera do anúncio de medidas pelo governo interino de Michel Temer .
O Ibovespa fechou estável, a 51.802 pontos. Na máxima do dia, o índice subiu quase 1 por cento e, na mínima, caiu 0,42 por cento. O volume financeiro somou 7,7 bilhões de reais.
No panorama externo, o começo da semana foi de alta nos pregões em Wall Street e nos preços de commodities, com destaque para o avanço do petróleo , ajudado por perspectivas consideradas otimistas do Goldman Sachs.
Na cena doméstica, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, adiou para terça-feira o anúncio da equipe econômica, mantendo o mercado em modo espera.
Para o Bradesco BBI, o mercado passa por uma transição de um rali baseado em expectativas de mudança positiva para um olhar mais comedido sobre os novos formuladores de políticas e a probabilidade de reformas estruturais - e suas consequências.
DESTAQUES
- PETROBRAS fechou com as ações ordinárias em alta de 3,47 por cento e os papéis preferenciais com ganho de 3,07 por cento, respondendo por relevante suporte ao Ibovespa, na esteira do avanço dos preços do petróleo no exterior.
- BRADESCO caiu 1,75 por cento e ITAÚ UNIBANCO recuou 1,53 por cento, em sessão negativa entre bancos, pesando no Ibovespa em razão da fatia relevante que ambos detêm no índice.
- GERDAU recuou 6,67 por cento, após a Polícia Federal indiciar 19 pessoas em inquérito envolvendo o grupo siderúrgico na operação Zelotes, incluindo, conforme relatos da mídia, o presidente-executivo da empresa, André Gerdau Johannpeter. Procurada, a Gerdau informou que "até o momento, não recebeu informações oficiais sobre o tema". GERDAU METALÚRGICA perdeu 7,6 por cento.
- VALE encerrou com ordinárias em alta de 1,70 por cento, enquanto as preferenciais recuaram 0,17 por cento, em sessão com alta do preço do minério de ferro na China.
- JBS saltou 16,38 por cento, ainda sobe efeito no anúncio de planos de reestruturação corporativa, que, na visão de analistas, deve destravar valor na ação da empresa.
- LOJAS AMERICANAS subiu 5,45 por cento, tendo no radar decisão de que exercerá o direito de preferência para a subscrição das ações do aumento de capital da B2W, que não está no Ibovespa, que saltou 9,41 em meio a cobertura de posições vendidas após anunciar aumento de capital. Ainda, o Itaú BBA incluiu Lojas Americanas em sua "Buy List", enquanto excluiu Telefônica Brasil - CESP perdeu 3,95 por cento, em meio à repercussão do balanço do primeiro trimestre, com queda no lucro para 97,9 milhões de reais. O Ebitda caiu 63,7 por cento na comparação anual.
- BR MALLS caiu 2,62 por cento, após resultado trimestral, com queda de 6,5 por cento no Ebitda na comparação anual. A administradora de shoppings disse que está recorrendo a descontos para atrair para seus empreendimentos grandes varejistas.
- ELETROBRAS , que não está no índice, fechou com as ações ordinárias em baixa de 6,13 por cento, em meio a preocupações sobre o risco de eventuais efeitos se a companhia não apresentar em tempo hábil seu balanço ao órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos. A ação preferencial cedeu 3,84 por cento.
Texto atualizado às 17h58
São Paulo - A Bovespa fechou estável nesta segunda-feira, uma vez que o efeito positivo do apetite a risco no exterior foi contrabalançado, principalmente pelo declínio das ações de bancos e da Gerdau, com investidores à espera do anúncio de medidas pelo governo interino de Michel Temer .
O Ibovespa fechou estável, a 51.802 pontos. Na máxima do dia, o índice subiu quase 1 por cento e, na mínima, caiu 0,42 por cento. O volume financeiro somou 7,7 bilhões de reais.
No panorama externo, o começo da semana foi de alta nos pregões em Wall Street e nos preços de commodities, com destaque para o avanço do petróleo , ajudado por perspectivas consideradas otimistas do Goldman Sachs.
Na cena doméstica, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, adiou para terça-feira o anúncio da equipe econômica, mantendo o mercado em modo espera.
Para o Bradesco BBI, o mercado passa por uma transição de um rali baseado em expectativas de mudança positiva para um olhar mais comedido sobre os novos formuladores de políticas e a probabilidade de reformas estruturais - e suas consequências.
DESTAQUES
- PETROBRAS fechou com as ações ordinárias em alta de 3,47 por cento e os papéis preferenciais com ganho de 3,07 por cento, respondendo por relevante suporte ao Ibovespa, na esteira do avanço dos preços do petróleo no exterior.
- BRADESCO caiu 1,75 por cento e ITAÚ UNIBANCO recuou 1,53 por cento, em sessão negativa entre bancos, pesando no Ibovespa em razão da fatia relevante que ambos detêm no índice.
- GERDAU recuou 6,67 por cento, após a Polícia Federal indiciar 19 pessoas em inquérito envolvendo o grupo siderúrgico na operação Zelotes, incluindo, conforme relatos da mídia, o presidente-executivo da empresa, André Gerdau Johannpeter. Procurada, a Gerdau informou que "até o momento, não recebeu informações oficiais sobre o tema". GERDAU METALÚRGICA perdeu 7,6 por cento.
- VALE encerrou com ordinárias em alta de 1,70 por cento, enquanto as preferenciais recuaram 0,17 por cento, em sessão com alta do preço do minério de ferro na China.
- JBS saltou 16,38 por cento, ainda sobe efeito no anúncio de planos de reestruturação corporativa, que, na visão de analistas, deve destravar valor na ação da empresa.
- LOJAS AMERICANAS subiu 5,45 por cento, tendo no radar decisão de que exercerá o direito de preferência para a subscrição das ações do aumento de capital da B2W, que não está no Ibovespa, que saltou 9,41 em meio a cobertura de posições vendidas após anunciar aumento de capital. Ainda, o Itaú BBA incluiu Lojas Americanas em sua "Buy List", enquanto excluiu Telefônica Brasil - CESP perdeu 3,95 por cento, em meio à repercussão do balanço do primeiro trimestre, com queda no lucro para 97,9 milhões de reais. O Ebitda caiu 63,7 por cento na comparação anual.
- BR MALLS caiu 2,62 por cento, após resultado trimestral, com queda de 6,5 por cento no Ebitda na comparação anual. A administradora de shoppings disse que está recorrendo a descontos para atrair para seus empreendimentos grandes varejistas.
- ELETROBRAS , que não está no índice, fechou com as ações ordinárias em baixa de 6,13 por cento, em meio a preocupações sobre o risco de eventuais efeitos se a companhia não apresentar em tempo hábil seu balanço ao órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos. A ação preferencial cedeu 3,84 por cento.
Texto atualizado às 17h58