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Ibovespa fecha em queda pelo 4º pregão seguido

A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo quarto pregão seguido em sessão de noticiário corporativo vigoroso

Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: Ibovespa caiu 2,43 por cento, a 52.260 pontos (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2016 às 17h46.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo quarto pregão seguido nesta terça-feira, em sessão de noticiário corporativo vigoroso, com as ações Itaú Unibanco entre as maiores pressões de baixa, após ter divulgado queda no lucro e alta nas provisões para calotes no primeiro trimestre.

O Ibovespa caiu 2,43 por cento, a 52.260 pontos. O volume financeiro somou 6,8 bilhões de reais.

O quadro externo desfavorável, particularmente a queda dos preços de commodities, foi mais um componente negativo para as operações brasileiras, após dados sobre a China e o corte de juros inesperado na Austrália alimentarem apreensões acerca do crescimento global.

"Temos que prestar atenção à conjuntura externa... O mercado local não mostrará bom desempenho com impeachment e melhor equipe econômica do mundo se as commodities voltarem a cair", disse o trader Thiago Montenegro, da Quantitas Gestão de Recursos.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO despencou 5,76 por cento, engatando o quarto pregão de perdas, para a mínima em quase um mês, após queda no lucro do primeiro trimestre diante de salto de 38,1 por cento nas provisões para perdas com inadimplência e receitas pressionadas devido à retração na carteira de crédito.

- VALE fechou com as preferenciais em baixa de 6,53 por cento e as ações ordinárias com recuo de 6,09 por cento, na esteira da queda dos preços de commodities no exterior, em meio a receios sobre o ritmo da atividade global. O setor siderúrgico também sofreu, com Usiminas recuando 7,63 por cento, no pior desempenho do Ibovespa.

- PETROBRAS encerrou com as ações preferenciais em baixa de 3,83 por cento e as ordinárias em queda de 3,39 por cento, na esteira do recuo dos preços do petróleo.

- ENERGIAS DO BRASIL cedeu 3,43 por cento, a 12,38 reais, com o anúncio de aumento de capital de até 1,5 bilhão de reais, ao preço de emissão por ação de 11,50 reais, ofuscando resultado trimestral considerado forte por analistas.

- BRASKEM perdeu 2,3 por cento, tendo no radar a indicação de Fernando Musa como novo diretor presidente em substituição a Carlos Fadigas.

- CIELO avançou 4,02 por cento, liderando as poucas altas do Ibovespa, após resultado trimestral considerado forte por analistas, com o lucro somando 1,038 bilhão de reais de janeiro a março, alta de 12,1 por cento ante mesma etapa de 2015.

- SUZANO avançou 3,38 por cento, em sessão de alta do setor de celulose como um todo, em meio ao avanço do dólar ante o real e dados mostrando leve alta nos preços semanais de celulose na China.

Texto atualizado às 17h45

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São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo quarto pregão seguido nesta terça-feira, em sessão de noticiário corporativo vigoroso, com as ações Itaú Unibanco entre as maiores pressões de baixa, após ter divulgado queda no lucro e alta nas provisões para calotes no primeiro trimestre.

O Ibovespa caiu 2,43 por cento, a 52.260 pontos. O volume financeiro somou 6,8 bilhões de reais.

O quadro externo desfavorável, particularmente a queda dos preços de commodities, foi mais um componente negativo para as operações brasileiras, após dados sobre a China e o corte de juros inesperado na Austrália alimentarem apreensões acerca do crescimento global.

"Temos que prestar atenção à conjuntura externa... O mercado local não mostrará bom desempenho com impeachment e melhor equipe econômica do mundo se as commodities voltarem a cair", disse o trader Thiago Montenegro, da Quantitas Gestão de Recursos.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO despencou 5,76 por cento, engatando o quarto pregão de perdas, para a mínima em quase um mês, após queda no lucro do primeiro trimestre diante de salto de 38,1 por cento nas provisões para perdas com inadimplência e receitas pressionadas devido à retração na carteira de crédito.

- VALE fechou com as preferenciais em baixa de 6,53 por cento e as ações ordinárias com recuo de 6,09 por cento, na esteira da queda dos preços de commodities no exterior, em meio a receios sobre o ritmo da atividade global. O setor siderúrgico também sofreu, com Usiminas recuando 7,63 por cento, no pior desempenho do Ibovespa.

- PETROBRAS encerrou com as ações preferenciais em baixa de 3,83 por cento e as ordinárias em queda de 3,39 por cento, na esteira do recuo dos preços do petróleo.

- ENERGIAS DO BRASIL cedeu 3,43 por cento, a 12,38 reais, com o anúncio de aumento de capital de até 1,5 bilhão de reais, ao preço de emissão por ação de 11,50 reais, ofuscando resultado trimestral considerado forte por analistas.

- BRASKEM perdeu 2,3 por cento, tendo no radar a indicação de Fernando Musa como novo diretor presidente em substituição a Carlos Fadigas.

- CIELO avançou 4,02 por cento, liderando as poucas altas do Ibovespa, após resultado trimestral considerado forte por analistas, com o lucro somando 1,038 bilhão de reais de janeiro a março, alta de 12,1 por cento ante mesma etapa de 2015.

- SUZANO avançou 3,38 por cento, em sessão de alta do setor de celulose como um todo, em meio ao avanço do dólar ante o real e dados mostrando leve alta nos preços semanais de celulose na China.

Texto atualizado às 17h45
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