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Ibovespa fecha em queda de 1,3% após altas recentes

Com cautela diante da cena política local, Ibovespa fechou em queda de 1,3 por cento, a 84.334 pontos, acumulando na semana recuo de 0,57 por cento

Ibovespa: giro financeiro da sessão somou 10 bilhões de reais (Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 13 de abril de 2018 às 17h15.

Última atualização em 13 de abril de 2018 às 18h06.

São Paulo - O principal índice acionário da B3 fechou em queda nesta sexta-feira, após três sessões seguidas no azul, com investidores adotando cautela diante da cena política local, antes do fim de semana que terá a primeira pesquisa eleitoral após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .

O Ibovespa fechou em queda de 1,3 por cento, a 84.334 pontos, acumulando na semana recuo de 0,57 por cento. O giro financeiro da sessão somou 10 bilhões de reais.

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Localmente, as incertezas com o cenário político têm limitado as apostas dos investidores que, após a prisão de Lula, ainda aguardam mais clareza sobre quem serão os candidatos, suas propostas e quem deve herdar os votos do ex-presidente.

"O mercado parece estar se comportado desta forma: quando bate 83 mil pontos, compra e quando chega aos 85 mil, vende", disse o analista da Um Investimentos Aldo Moniz.

De olho na corrida pela Presidência, cresce a expectativa pelas primeiras pesquisas de intenção de votos após a prisão de Lula. Já estão programadas para serem divulgadas pelo menos duas pesquisas nos próximos dias.

"Importante: (1) como evoluiu Alckmin (PSDB) no período recente?; e (2) haverá avanço de Joaquim Barbosa (PSB), deixando presidenciáveis como Marina (Rede), Ciro (PDT) e o próprio Alckmin para trás?", escreveram mais cedo analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.

Destaques

- CYRELA ON caiu 3,34 por cento após a empresa reportar prévia operacional do primeiro trimestre, com alta de 18 por cento nas vendas líquidas contratadas em relação a igual período de 2017, a 613 milhões de reais, enquanto os lançamentos caíram 29 por cento. Para JPMorgan, dados operacionais vieram um pouco abaixo do esperado pelo banco, principalmente devido aos lançamentos menores.

- BRF ON perdeu 4,58 por cento, liderando a ponta negativa do índice. No radar segue a negociação para a troca no comando do conselho de administração da empresa. Recentemente, o executivo indicado pelos fundos de pensão para presidir o conselho se recusou a fazer parte de uma chapa alternativa. O jornal Valor Econômico informou que Abilio Diniz convocou uma reunião extraordinária do conselho para dia 19, a pedido do ex-ministro Luiz Fernando Furlan, com o objetivo de recompor a chapa apresentada na semana passada para disputar a eleição ao conselho de administração em assembleia de acionistas no dia 26. A empresa não comentou o assunto.

- CIELO ON teve baixa de 3,9 por cento, engatando o quarto pregão seguido no vermelho e acumulando perda superior a 8 por cento no período. Na véspera, o JPMorgan cortou a recomendação das ações para underweight, ante neutra, e reduziu o preço-alvo para 20 reais, ante 25 reais.

- PETROBRAS PN recuou 2,21 por cento e PETROBRAS ON perdeu 2,71 por cento, na contramão dos preços do petróleo no mercado internacional.

- BRADESCO PN caiu 2,19 por cento e ITAÚ UNIBANCO PN cedeu 2,32 por cento.

- GPA PN subiu 3,5 por cento, liderando a ponta positiva do índice, após a empresa de varejo reportar dados preliminares do primeiros trimestre, com vendas totais líquidas subindo 7,5 por cento ante igual período do ano passado, para 11,343 bilhões de reais.

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