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Ibovespa fecha em alta e quebra série de perdas

O Ibovespa fechou em alta, interrompendo uma sequência de seis sessões de perdas, na esteira de fortes ganhos nos pregões em Wall Street

Bovespa: o Ibovespa subiu 1,43 por cento, a 39.500 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 17h51.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta nesta quinta-feira, interrompendo uma sequência de seis sessões de perdas, na esteira de fortes ganhos nos pregões em Wall Street e trégua no recuo dos preços do petróleo.

O movimento foi puxado pelo forte avanço das ações da Petrobras e da Vale, que vinham renovando as cotações mínimas desde 2003 e 2004, respectivamente.

O Ibovespa subiu 1,43 por cento, a 39.500 pontos, encerrando praticamente na máxima da sessão (39.501 pontos). Mais cedo, o índice de referência do mercado acionário brasileiro voltou a renovar mínima intradia desde 2009, em queda de 1,25 por cento.

O volume financeiro no pregão somou 5 bilhões de reais.

Foi a segunda alta do Ibovespa em 2016, com a perda acumulada nos primeiros pregões do ano somando quase 9 por cento.

As bolsas em Nova York firmaram-se em alta à tarde, com o S&P 500 retomando os 1.900 pontos, conforme as vendas no setor de tecnologia perderam força e os preços do petróleo se estabilizaram amparando as ações de energia.

Os contratos futuros do petróleo avançaram nesta sessão, após vários dias em queda, em meio à cobertura de posições vendidas, depois de os preços renovarem mínimas em 12 anos por preocupações sobre o Irã.

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as ações preferenciais em alta de 7,97 por cento, maior ganho diário desde novembro do ano passado, após os papéis da petroleira terem renovado na véspera cotação mínima desde 2003. As ações ordinárias subiram 6,32 por cento.

- VALE encerrou com as preferenciais de classe A em alta de 6,82 por cento, maior ganho desde o final de agosto do ano passado, após oito quedas seguidas, que levaram as cotações para mínimas desde 2004, em meio ao cenário para os preços do minério de ferro, e tiraram a Vale do grupo das dez empresas com maior valor de mercado da Bovespa na véspera. O Bank of America Merrill Lynch reiterou recomendação "underperform" para as ações e cortou os respectivos preços-alvo. Os papéis ordinários saltaram mais de 7 por cento. - CSN e GERDAU subiram 3,13 e 2,92 por cento, respectivamente, após fortes perdas desde o início do ano. USIMINAS avançou 0,97 por cento, a 1,04 real, após recuar durante o pregão para abaixo de 1 real, tocando mínima intradia desde novembro de 2002. Em relatório no qual cortou o preço-alvo da Gerdau, o Credit Suisse destacou que são necessárias mudanças fundamentais na estrutura do mercado mundial de aço.

- RUMO ALL desabou 21,62 por cento, no décimo pregão seguido de perdas, em meio a incertezas sobre o aumento de capital da empresa de logística ferroviária anunciado em dezembro. Profissionais do mercado destacam que quanto menor o preço de mercado mais difícil a capitalização, considerada essencial para que a companhia atinja níveis de dívida necessários para o BNDES liberar empréstimos para o seu plano de investimentos. "O papel entrou em um círculo vicioso, quanto mais cai, mais fica difícil para operação ser realizada. E sem aumento de capital, a Rumo precisará anunciar um novo plano, que tende a vir com condições piores do que as anunciadas em dezembro", disse um analista do setor. No ano, o papel acumula perda de quase 60 por cento.

Texto atualizado às 18h51

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São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta nesta quinta-feira, interrompendo uma sequência de seis sessões de perdas, na esteira de fortes ganhos nos pregões em Wall Street e trégua no recuo dos preços do petróleo.

O movimento foi puxado pelo forte avanço das ações da Petrobras e da Vale, que vinham renovando as cotações mínimas desde 2003 e 2004, respectivamente.

O Ibovespa subiu 1,43 por cento, a 39.500 pontos, encerrando praticamente na máxima da sessão (39.501 pontos). Mais cedo, o índice de referência do mercado acionário brasileiro voltou a renovar mínima intradia desde 2009, em queda de 1,25 por cento.

O volume financeiro no pregão somou 5 bilhões de reais.

Foi a segunda alta do Ibovespa em 2016, com a perda acumulada nos primeiros pregões do ano somando quase 9 por cento.

As bolsas em Nova York firmaram-se em alta à tarde, com o S&P 500 retomando os 1.900 pontos, conforme as vendas no setor de tecnologia perderam força e os preços do petróleo se estabilizaram amparando as ações de energia.

Os contratos futuros do petróleo avançaram nesta sessão, após vários dias em queda, em meio à cobertura de posições vendidas, depois de os preços renovarem mínimas em 12 anos por preocupações sobre o Irã.

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as ações preferenciais em alta de 7,97 por cento, maior ganho diário desde novembro do ano passado, após os papéis da petroleira terem renovado na véspera cotação mínima desde 2003. As ações ordinárias subiram 6,32 por cento.

- VALE encerrou com as preferenciais de classe A em alta de 6,82 por cento, maior ganho desde o final de agosto do ano passado, após oito quedas seguidas, que levaram as cotações para mínimas desde 2004, em meio ao cenário para os preços do minério de ferro, e tiraram a Vale do grupo das dez empresas com maior valor de mercado da Bovespa na véspera. O Bank of America Merrill Lynch reiterou recomendação "underperform" para as ações e cortou os respectivos preços-alvo. Os papéis ordinários saltaram mais de 7 por cento. - CSN e GERDAU subiram 3,13 e 2,92 por cento, respectivamente, após fortes perdas desde o início do ano. USIMINAS avançou 0,97 por cento, a 1,04 real, após recuar durante o pregão para abaixo de 1 real, tocando mínima intradia desde novembro de 2002. Em relatório no qual cortou o preço-alvo da Gerdau, o Credit Suisse destacou que são necessárias mudanças fundamentais na estrutura do mercado mundial de aço.

- RUMO ALL desabou 21,62 por cento, no décimo pregão seguido de perdas, em meio a incertezas sobre o aumento de capital da empresa de logística ferroviária anunciado em dezembro. Profissionais do mercado destacam que quanto menor o preço de mercado mais difícil a capitalização, considerada essencial para que a companhia atinja níveis de dívida necessários para o BNDES liberar empréstimos para o seu plano de investimentos. "O papel entrou em um círculo vicioso, quanto mais cai, mais fica difícil para operação ser realizada. E sem aumento de capital, a Rumo precisará anunciar um novo plano, que tende a vir com condições piores do que as anunciadas em dezembro", disse um analista do setor. No ano, o papel acumula perda de quase 60 por cento.

Texto atualizado às 18h51

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