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Ibovespa fecha em alta de 1,74% e renova máxima no ano

O Ibovespa renovou a máxima desde novembro, diante da valorização das ações da Petrobras e da CSN

Entrada da Bovespa: o Ibovespa avançou 1,74%, a 54.918 pontos (Hugo Arce/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 18h20.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta quarta-feira, renovando a máxima desde o final de novembro de 2014, em meio à forte valorização das ações da Petrobras ante expectativas para a divulgação do balanço auditado da estatal de 2014 na próxima semana.

Usiminas também foi destaque de alta no dia, após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidir que a compra da fatia da Previ na empresa pela Ternium em 2014 disparou a obrigação de oferta pública de aquisição (OPA) de ações da siderúrgica brasileira. CSN, que têm participação na Usiminas, acompanhou o movimento de alta.

O Ibovespa avançou 1,74 por cento, a 54.918 pontos, maior patamar de fechamento desde 26 de novembro de 2014.

O volume financeiro somou 11,7 bilhões de reais, incluindo 2,149 bilhões de reais das operações do exercício de opções sobre o índice nesta quarta-feira.

Nesta sessão também houve vencimento dos contratos futuros do Ibovespa, o que tende a elevar a volatilidade nos negócios.

As ações preferenciais da Petrobras saltaram 6,73 por cento e as ordinárias avançaram 7,87 por cento, na quinta sessão consecutiva no azul. No mês, as ações preferenciais da estatal acumulam alta de 37 por cento e as ordinárias, de 40 por cento.

Em e-mail a clientes no início da tarde, o JPMorgan atribuiu o movimento de alta das ações da Petrobras à cobertura de posições vendidas, antes do encontro do Conselho de Administração no dia 22 para avaliar o balanço auditado de 2014.

Reportagem do jornal Valor Econômico, afirmando que a estatal teria incluído blocos do pré-sal no seu plano de desinvestimentos, reforçou a tendência positiva das ações, assim como o avanço dos preços do petróleo no exterior.

No setor siderúrgico, os papéis ordinários da Usiminas, que não estão no índice, dispararam 13,99 por cento, em meio a expectativas relacionadas ao preço da uma eventual OPA, mesmo depois de a Ternium afirmar que irá interpor recurso contra entendimento do regulador sobre a obrigatoriedade da operação.

Os papéis preferenciais da Usiminas avançaram 7,33 por cento.

A CSN encerrou o pregão com alta de 8,56 por cento, a maior entre as ações que fazem parte do Ibovespa. O avanço de ações do setor financeiro, com peso relevante na composição do índice, reforçou o viés ascendente no pregão, com Itaú Unibanco subindo 1,44 por cento e Bradesco apreciando-se 1,34 por cento.

A companhia de saneamento e abastecimento de água do Estado de São Paulo Sabesp fechou em alta de 3,48 por cento, após anunciar proposta de reajuste de tarifa de 22,70 por cento.

Embraer reverteu os ganhos iniciais de 1,4 por cento e fechou em queda de 0,62 por cento, conforme o dólar perdeu fôlego ante o real. O governo federal anunciou nesta quarta-feira que liberou o pagamento de cerca de 120 milhões de reais à fabricante de aeronaves, mas revelou que não tem prazo para quitar o restante da dívida.

*Texto atualizado às 18h19

São Paulo - O Ibovespa fechou o mês de março em alta de 2,29%. O destaque positivo do índice foram as ações da Suzano , que acumularam ganhos de 22%. Em contrapartida, a ALL teve pior desempenho, com baixa de 28%. Veja nas fotos a seguir o ranking das melhores e piores ações do mês.
  • 2. Suzano (SUZB5)

    2 /22(Divulgação)

  • Veja também

    SetorPapel e Celulose
    PreçoR$ 14,79
    Variação em março+22,64%
  • 3. Fibria (FIBR3)

    3 /22(Ricardo Teles/Fibria)

  • SetorPapel e Celulose
    PreçoR$ 45,20
    Variação em março+22,63%
  • 4. Usiminas (USIM5)

    4 /22(Usiminas/EXAME.com)

    SetorSiderurgia
    PreçoR$ 4,97
    Variação em março+20,34%
  • 5. MRV Engenharia (MRVE3)

    5 /22(Reprodução)

    SetorConstrução
    PreçoR$ 8,03
    Variação em março+18,09%
  • 6. Klabin (KLBN4)

    6 /22(GERMANO LUDERS)

    SetorPapel e Celulose
    PreçoR$ 3,64
    Variação em março+15,92%
  • 7. Duratex (DTEX3)

    7 /22(Divulgação/EXAME.com)

    SetorMateriais Básicos
    PreçoR$ 8,70
    Variação em março+14,62%
  • 8. Cyrela (CYRE3)

    8 /22(Divulgação)

    SetorConstrução
    PreçoR$ 13,25
    Variação em março+14,42%
  • 9. JBS (JBSS3)

    9 /22(Claudio Rossi)

    SetorAlimentos
    PreçoR$ 14,20
    Variação em março+13,42%
  • 10. BR Properties (BRPR3)

    10 /22(Divulgação)

    SetorImobiliário
    PreçoR$ 13,07
    Variação em março+12,77%
  • 11. BM&F Bovespa

    11 /22(Paulo Fridman/Bloomberg News)

    SetorFinanceiro
    PreçoR$ 11,16
    Variação em março+11,16%
  • 12. Veja agora as piores ações do mês - ALL (ALLL3)

    12 /22(Divulgação)

    SetorLogística
    PreçoR$ 3,97
    Variação em março-28,85%
  • 13. GOL (GOLL4)

    13 /22(Divulgação)

    SetorAéreo
    PreçoR$ 7,82
    Variação em março-22,19%
  • 14. Bradespar (BRAP4)

    14 /22(Reprodução)

    SetorFinanceiro
    PreçoR$ 10,59
    Variação em março-20,02%
  • 15. Vale (VALE5)

    15 /22(Divulgação)

    SetorMineração
    PreçoR$ 15,45
    Variação em março-16,53%
  • 16. Marfrig (MRFG3)

    16 /22(Cláudio Rossi/EXAME.com)

    SetorAlimentos
    PreçoR$ 4,04
    Variação em março-16,18%
  • 17. Vale (VALE3)

    17 /22(Divulgação/Vale)

    SetorMineração
    PreçoR$ -3,65%
    Variação em março-15,58%
  • 18. Ecorodovias (ECOR3)

    18 /22(Divulgação)

    SetorInfraestrutura
    PreçoR$ 8,99
    Variação em março-14,71%
  • 19. Braskem (BRKM5)

    19 /22(João Mulsa/Divulgação)

    SetorPetroquímica
    PreçoR$ 11
    Variação em março-14,06%
  • 20. Oi (OIBR4)

    20 /22(Pedro Zambarda/EXAME.com)

    SetorTelecomunicações
    PreçoR$ 5,13
    Variação em março-14,06%
  • 21. Qualicorp (QUAL3)

    21 /22(Arquivo/Agência Brasil)

    SetorSaúde
    PreçoR$ 22,80
    Variação em março+12,31%
  • 22. 15 ações que estão vivendo um pesadelo na Bolsa em 2015

    22 /22(thinkstock)

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