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Ibovespa fecha em alta de 0,66% por avanço do petróleo

A Bovespa fechou em alta pelo segundo dia seguido, após sessão volátil


	BM&FBovespa: Ibovespa subiu 0,66 por cento, a 38.630 pontos
 (REUTERS/Nacho Doce)

BM&FBovespa: Ibovespa subiu 0,66 por cento, a 38.630 pontos (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 19h55.

São Paulo - A Bovespa fechou em alta nesta quinta-feira, pelo segundo dia seguido, após sessão volátil, guiada principalmente pelo movimento dos preços do petróleo e seu efeito nas ações da Petrobras.

Balanços de empresas brasileiras também estiveram no radar dos investidores, assim como a ata da última reunião de política monetária do Banco Central e a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, mais especificamente o aguardado anúncio de um pacote de crédito para estimular a economia.

O Ibovespa subiu 0,66 por cento, a 38.630 pontos. Na máxima, subiu quase 2 por cento, superando 39 mil pontos. Na mínima, caiu quase 1 por cento, abaixo dos 38 mil pontos.

O volume financeiro seguiu fraco, totalizando 5,3 bilhões de reais. O montante está na média do mês, de 5 bilhões de reais, mas abaixo do giro médio de 2015, de 7,3 bilhões de reais.

O contratos futuros do petróleo chegaram a subir cerca de 8 por cento nas máximas do dia, após o ministro de Energia da Rússia afirmar que a Arábia Saudita propôs corte de até 5 por cento na produção da commodity.

As cotações, porém, desaceleraram os ganhos, após notícias de que delegados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não haviam ouvido falar sobre qualquer plano de negociação nem que a Arábia Saudita havia proposto cortes.

A alta de Wall Street também ajudou a sustentar a Bovespa.

- PETROBRAS fechou com alta de 0,66 por cento nas preferenciais, enquanto as ações ordinárias cederam 0,31 por cento, após sessão volátil. Os papéis chegaram a subir mais de 12 por cento, na esteira da disparada do petróleo. A Petrobras anunciou nesta quinta-feira revisão de seu modelo de gestão, em uma reestruturação que pode reduzir custos em 1,8 bilhão de reais por ano. Ainda no radar esteve decisão do fundo soberano da Noruega de colocar seu investimento na Petrobras sob observação.

- JBS saltou 11,18 por cento, após acumular perda de 21 por cento nos dois pregões anteriores, repercutindo denúncia do Ministério Público contra executivos da holding J&F, controladora da empresa de alimentos. Analistas do BTG Pactual disseram, em relatório a cliente, que, por enquanto, mantinham recomendação de "compra" para a ação, citando que JBS é possivelmente uma das ações de alimentos mais baratas do mundo e avaliando que os fundamentos podem prevalecer no longo prazo "...se o noticiário permitir".

- BRADESCO encerrou com acréscimo de 0,17 por cento nas preferenciais, após divulgar lucro recorrente de 4,562 bilhões de reais no quarto trimestre e aumento da inadimplência e das provisões. As ações ordinárias do segundo maior banco privado do país subiram 1,69 por cento.

- FIBRIA caiu 2,98 por cento, mesmo após resultado trimestral considerado forte por analistas. A fabricante de celulose voltou a citar pressão de clientes chineses para redução dos preços.

- RUMO ALL experimentou nova sessão de alívio, com ganho de 5,99 por cento, após acumular forte queda no início do ano por preocupações com o seu endividamento. A queda acumulada no ano ainda é de cerca de 71 por cento. O BTG Pactual citou em nota a clientes que o comitê de investimento do FI-FGTS aprovou na véspera um aporte de 1 bilhão de reais na companhia por meio de emissão de debêntures conversíveis. - USIMINAS liderou as perdas do Ibovespa, com declínio de 4,44 por cento, um dia após a agência de classificação de risco Moody's cortar a nota de crédito da siderúrgica em dois graus, de "B2" para "Caa1", mantendo a companhia sob observação para possíveis novas reduções. O papel ON, que não está no índice, desabou 15,49 por cento.

Texto atualizado às 20h54
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