São Paulo - A bolsa paulista fechou nesta quarta-feira em alta e com o Ibovespa acima dos 52 mil pela primeira vez em quase quatro meses, em meio à forte alta das ações da Petrobras e com os papéis da Oi disparando em meio a notícias sobre demissões e conversão de ações.
O Ibovespa subiu 2,29 por cento, a 52.321 pontos, maior patamar desde 3 de dezembro de 2014, quando fechou a 52.320 pontos.
O volume financeiro somou 8,08 bilhões de reais.
As ações preferenciais da Petrobras subiram 4,93 por cento e as ordinárias fecharam com ganho de 5,2 por cento, diante da expectativa sobre a divulgação do balanço auditado da estatal. A petroleira ainda assinou financiamento de 3,5 bilhões de dólares com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB).
As preferenciais da Oi subiram 15,98 por cento e as ordinárias, que não estão no Ibovespa, saltaram 19,46 por cento, após acionistas da Telemar Participações aprovarem proposta de conversão voluntária de ações preferenciais em papéis ordinários da empresa, que também está eliminando 1.070 vagas.
A ação da construtora e incorporadora PDG Realty teve a maior alta percentual do Ibovespa, de 20 por cento, com operadores atrelando o movimento à cobertura de posições vendidas (short squeeze). A ação ainda acumula no ano queda de 30 por cento.
O papel foi retirado da primeira prévia da carteira do índice para o período de 4 maio a 4 de setembro, que também excluiu a empresa de energia Light, enquanto incluiu a de programa de fidelidade Smiles.
Papéis do setor elétrico também chamaram a atenção na ponta positiva, com destaque para Eletrobras, que fechou em alta de 7,21 por cento. O índice do segmento na bolsa avançou 2,71 por cento.
Em nota a clientes, o JPMorgan diz que os investidores devem ter uma visão mais otimista com o setor, pois acredita que a Agência Nacional de Elegia Elétrica (Aneel) está focada em resolver a questão do déficit de geração hidrelétrica das geradoras e melhorar o retorno dos projetos de transmissão. O banco também vê um risco menor de racionamento em 2015 e 2016.
CSN subiu 2,58 por cento, após renovação do programa de recompra de ações da siderúrgica.
Vale destoou da tendência geral e fechou em queda de 2,85 por cento por cento, após o preço do minério de ferro cair abaixo de 50 dólares a tonelada. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Reuters mostraram que a queda da commodity fez despencar a receita com exportação do Brasil.
*Texto atualizado às 18h09
- 1. Terceiro mês
1 /22(Marius Becker/AFP)
São Paulo - O
Ibovespa fechou o mês de março em alta de 2,29%. O destaque positivo do índice foram as ações da
Suzano , que acumularam ganhos de 22%. Em contrapartida, a
ALL teve pior desempenho, com baixa de 28%. Veja nas fotos a seguir o ranking das melhores e piores ações do mês.
2. Suzano (SUZB5) 2 /22(Divulgação)
Setor | Papel e Celulose |
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Preço | R$ 14,79 |
Variação em março | +22,64% |
3. Fibria (FIBR3) 3 /22(Ricardo Teles/Fibria)
Setor | Papel e Celulose |
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Preço | R$ 45,20 |
Variação em março | +22,63% |
4. Usiminas (USIM5) 4 /22(Usiminas/EXAME.com)
Setor | Siderurgia |
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Preço | R$ 4,97 |
Variação em março | +20,34% |
5. MRV Engenharia (MRVE3) 5 /22(Reprodução)
Setor | Construção |
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Preço | R$ 8,03 |
Variação em março | +18,09% |
6. Klabin (KLBN4) 6 /22(GERMANO LUDERS)
Setor | Papel e Celulose |
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Preço | R$ 3,64 |
Variação em março | +15,92% |
7. Duratex (DTEX3) 7 /22(Divulgação/EXAME.com)
Setor | Materiais Básicos |
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Preço | R$ 8,70 |
Variação em março | +14,62% |
8. Cyrela (CYRE3) 8 /22(Divulgação)
Setor | Construção |
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Preço | R$ 13,25 |
Variação em março | +14,42% |
9. JBS (JBSS3) 9 /22(Claudio Rossi)
Setor | Alimentos |
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Preço | R$ 14,20 |
Variação em março | +13,42% |
10. BR Properties (BRPR3) 10 /22(Divulgação)
Setor | Imobiliário |
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Preço | R$ 13,07 |
Variação em março | +12,77% |
11. BM&F Bovespa 11 /22(Paulo Fridman/Bloomberg News)
Setor | Financeiro |
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Preço | R$ 11,16 |
Variação em março | +11,16% |
12. Veja agora as piores ações do mês - ALL (ALLL3) 12 /22(Divulgação)
Setor | Logística |
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Preço | R$ 3,97 |
Variação em março | -28,85% |
13. GOL (GOLL4) 13 /22(Divulgação)
Setor | Aéreo |
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Preço | R$ 7,82 |
Variação em março | -22,19% |
14. Bradespar (BRAP4) 14 /22(Reprodução)
Setor | Financeiro |
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Preço | R$ 10,59 |
Variação em março | -20,02% |
15. Vale (VALE5) 15 /22(Divulgação)
Setor | Mineração |
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Preço | R$ 15,45 |
Variação em março | -16,53% |
16. Marfrig (MRFG3) 16 /22(Cláudio Rossi/EXAME.com)
Setor | Alimentos |
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Preço | R$ 4,04 |
Variação em março | -16,18% |
17. Vale (VALE3) 17 /22(Divulgação/Vale)
Setor | Mineração |
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Preço | R$ -3,65% |
Variação em março | -15,58% |
18. Ecorodovias (ECOR3) 18 /22(Divulgação)
Setor | Infraestrutura |
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Preço | R$ 8,99 |
Variação em março | -14,71% |
19. Braskem (BRKM5) 19 /22(João Mulsa/Divulgação)
Setor | Petroquímica |
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Preço | R$ 11 |
Variação em março | -14,06% |
20. Oi (OIBR4) 20 /22(Pedro Zambarda/EXAME.com)
Setor | Telecomunicações |
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Preço | R$ 5,13 |
Variação em março | -14,06% |
21. Qualicorp (QUAL3) 21 /22(Arquivo/Agência Brasil)
Setor | Saúde |
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Preço | R$ 22,80 |
Variação em março | +12,31% |
22. 15 ações que estão vivendo um pesadelo na Bolsa em 2015 22 /22(thinkstock)