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Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,79%

Com o exterior em primeiro plano, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,79%, aos 59.380,76 pontos

Pregão da Bovespa: incertezas com relação à economia e um dos piores desempenhos do mundo (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2012 às 18h23.

São Paulo - Após passar o dia predominantemente no negativo, a Bovespa conseguiu reverter e migrar para o azul graças à indicação de que cresce dentro do Federal Reserve, o banco central norte-americano, o apoio a medidas de estímulo à economia do país, conforme sugeriu a ata da última reunião de política monetária do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc), divulgada na tarde desta quarta-feira. Reacesas as expectativas de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês), a volta do apetite por risco animou os negócios na Bolsa doméstica, o que deu fôlego às blue chips Petrobras e Vale, que interromperem a queda e passaram a subir.

Com o exterior em primeiro plano, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,79%, aos 59.380,76 pontos. Durante a jornada, o principal índice da Bolsa oscilou entre os 58.443 pontos (-0,81%), na mínima, e os 59.585 pontos (+1,13%), na máxima. No mês, a Bovespa acumula valorização de 5,85%, e, no ano, ganho de 4,63%. O volume negociado totalizou R$ 6,676 bilhões.

No texto da ata, a autoridade monetária afirmou que muitos de seus membros acreditam que novas medidas serão necessárias no curto prazo. "Muitos membros julgaram que uma acomodação monetária adicional provavelmente será justificável muito em breve, a não ser que as informações a ser divulgadas apontem para um fortalecimento substancial e sustentável no ritmo da recuperação econômica", disse o documento.


"Com a recente melhora de alguns indicadores da economia norte-americana, o mercado estava começando a ver mais de longe a probabilidade de sair um QE3, mas agora, voltou a atribuir uma probabilidade relevante, já que esses números que estão saindo estão longe de representar um fortalecimento realmente substancial e sustentável no ritmo de recuperação", avaliou o operador de renda variável do BES Investimentos Rafael Vendramine.

As ações ON da Petrobras registraram alta de 1,08%, e as PN, subiram 1,18%, acompanhando a valorização dos preços do petróleo no mercado internacional. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos da commodity com entrega para outubro subiram 0,43%, a US$ 97,26 o barril, o primeiro fechamento acima dos US$ 97 desde 10 de maio.

Os papéis da Vale também subiram, na esteira da maioria dos contratos de metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME). As ações ON avançaram 0,03%, e as PNA apresentaram alta de 0,11%.

Nos Estados Unidos, os principais índices encerraram sem direção comum, com o Dow Jones em queda de 0,23%, o S&P500 quase estável, a +0,02%, e o Nasdaq subindo 0,21%.

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São Paulo - Após passar o dia predominantemente no negativo, a Bovespa conseguiu reverter e migrar para o azul graças à indicação de que cresce dentro do Federal Reserve, o banco central norte-americano, o apoio a medidas de estímulo à economia do país, conforme sugeriu a ata da última reunião de política monetária do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc), divulgada na tarde desta quarta-feira. Reacesas as expectativas de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês), a volta do apetite por risco animou os negócios na Bolsa doméstica, o que deu fôlego às blue chips Petrobras e Vale, que interromperem a queda e passaram a subir.

Com o exterior em primeiro plano, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,79%, aos 59.380,76 pontos. Durante a jornada, o principal índice da Bolsa oscilou entre os 58.443 pontos (-0,81%), na mínima, e os 59.585 pontos (+1,13%), na máxima. No mês, a Bovespa acumula valorização de 5,85%, e, no ano, ganho de 4,63%. O volume negociado totalizou R$ 6,676 bilhões.

No texto da ata, a autoridade monetária afirmou que muitos de seus membros acreditam que novas medidas serão necessárias no curto prazo. "Muitos membros julgaram que uma acomodação monetária adicional provavelmente será justificável muito em breve, a não ser que as informações a ser divulgadas apontem para um fortalecimento substancial e sustentável no ritmo da recuperação econômica", disse o documento.


"Com a recente melhora de alguns indicadores da economia norte-americana, o mercado estava começando a ver mais de longe a probabilidade de sair um QE3, mas agora, voltou a atribuir uma probabilidade relevante, já que esses números que estão saindo estão longe de representar um fortalecimento realmente substancial e sustentável no ritmo de recuperação", avaliou o operador de renda variável do BES Investimentos Rafael Vendramine.

As ações ON da Petrobras registraram alta de 1,08%, e as PN, subiram 1,18%, acompanhando a valorização dos preços do petróleo no mercado internacional. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos da commodity com entrega para outubro subiram 0,43%, a US$ 97,26 o barril, o primeiro fechamento acima dos US$ 97 desde 10 de maio.

Os papéis da Vale também subiram, na esteira da maioria dos contratos de metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME). As ações ON avançaram 0,03%, e as PNA apresentaram alta de 0,11%.

Nos Estados Unidos, os principais índices encerraram sem direção comum, com o Dow Jones em queda de 0,23%, o S&P500 quase estável, a +0,02%, e o Nasdaq subindo 0,21%.

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