Ibovespa deve subir em 2015 se reformas se confirmarem
Principal índice da Bovespa registrará ganhos razoáveis no próximo ano se a presidente Dilma Rousseff cumprir as promessas
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 11h05.
São Paulo - O principal índice da Bovespa registrará ganhos razoáveis no próximo ano se a presidente Dilma Rousseff cumprir as promessas de implementar reformas econômicas no seu segundo mandato, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta quarta-feira.
Rousseff sinalizou uma postura mais favorável a investidores desde a sua vitória eleitoral no final de outubro, prometendo controles fiscais melhores e nomeando Joaquim Levy como seu próximo ministro da Fazenda.
Se Levy tiver independência operacional para arrumar as contas do governo e evitar um rebaixamento da nota de crédito soberana, pode atrair de volta investidores estrangeiros que foram para outros lugares nos últimos anos, disseram analistas.
Algumas preocupações, contudo, permanecem, uma vez que Dilma Rousseff tem um histórico de ditar a política econômica diretamente do Palácio do Planalto e tende a favorecer uma forte presença do governo em detrimento do setor privado.
"O principal risco é se ela está pronta para fazer realmente ajustes que tem sinalizado ao mercado", disse o analista Felipe Cosi, da Cultinvest Asset Management. "Será que ela realmente mudou ou é apenas discurso?" Em média, os 11 analistas consultados pela Reuters veem o Ibovespa batendo 50.000 pontos na metade de 2015, uma alta de 6 por cento frente ao fechamento de terça-feira, de 47.007 pontos.
Para o final do próximo ano, a média aponta 54.000 pontos.
Os analistas, todos baseados em corretoras e fundos de investimentos em São Paulo, foram consultados ao longo da semana passada.
São Paulo - O principal índice da Bovespa registrará ganhos razoáveis no próximo ano se a presidente Dilma Rousseff cumprir as promessas de implementar reformas econômicas no seu segundo mandato, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta quarta-feira.
Rousseff sinalizou uma postura mais favorável a investidores desde a sua vitória eleitoral no final de outubro, prometendo controles fiscais melhores e nomeando Joaquim Levy como seu próximo ministro da Fazenda.
Se Levy tiver independência operacional para arrumar as contas do governo e evitar um rebaixamento da nota de crédito soberana, pode atrair de volta investidores estrangeiros que foram para outros lugares nos últimos anos, disseram analistas.
Algumas preocupações, contudo, permanecem, uma vez que Dilma Rousseff tem um histórico de ditar a política econômica diretamente do Palácio do Planalto e tende a favorecer uma forte presença do governo em detrimento do setor privado.
"O principal risco é se ela está pronta para fazer realmente ajustes que tem sinalizado ao mercado", disse o analista Felipe Cosi, da Cultinvest Asset Management. "Será que ela realmente mudou ou é apenas discurso?" Em média, os 11 analistas consultados pela Reuters veem o Ibovespa batendo 50.000 pontos na metade de 2015, uma alta de 6 por cento frente ao fechamento de terça-feira, de 47.007 pontos.
Para o final do próximo ano, a média aponta 54.000 pontos.
Os analistas, todos baseados em corretoras e fundos de investimentos em São Paulo, foram consultados ao longo da semana passada.