Ibovespa despenca após G20 dizer que não ajudará Europa
Vale e MMX acompanham a baixa nos preços dos metais durante a sessão. Ações recuam
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 13h12.
São Paulo/Santiago - O Ibovespa cai, ampliando a baixa acumulada na semana passada. Ações do setor primário no país recuam, afetadas pela queda nos preços das commodities, após o Grupo dos 20 dizer que não vai ampliar a ajuda à Europa.
As mineradoras Vale SA e MMX Mineração & Metálicos SA acompanham a baixa nos preços dos metais. A Eletropaulo Metropolitana SA, subsidiária brasileira da AES Corp., recua após sua recomendação ser cortada de “neutra” para “underperform” pelo Bank of America Corp.
O Ibovespa caía 0,9 por cento, para 65.347,32 pontos, às 12:43. Das 70 ações que compõem o índice, 50 operavam em baixa 19 em alta e um estável nesse horário. Na semana passada, o indicador recuou 0,4 por cento. O dólar registrava queda de 0,3 por cento, a R$ 1,7055.
“O mercado está reagindo às notícias um pouco decepcionantes que vieram dessa reunião do G20”, disse Renato Bandeira de Mello, gerente de operações de renda variável da Futura Corretora, em entrevista por telefone de São Paulo. “Quando o cenário externo está mais incerto, as empresas ligadas a commodities e bancos são os que mais sofrem.”
As bolsas mundiais caíram do patamar mais alto dos últimos sete meses após os países do G20 dizerem que a Europa terá de usar mais recursos próprios para enfrentar a crise antes que comecem a pensar em oferecer ajuda externa.
A Vale caía 1,2 por cento, para R$ 42,44, enquanto a MMX despencava 2,9 por cento, para R$ 9,12. O Banco do Brasil SA, maior banco latino-americano em ativos, recuava 1,6 por cento, para R$ 26,92, liderando as perdas no setor financeiro.
Os bancos brasileiros são afetados pela crise europeia à medida que investidores temem que os problemas na região possam se espalhar rapidamente no sistema financeiro internacional, disse Bandeira de Mello.
O Índice Geral de Preços - Mercado recuou 0,06 por cento entre janeiro e fevereiro, no segundo resultado negativo dos últimos três meses, causado pelos preços mais baixos de matérias primas. A mediana das estimativas de 29 analistas consultados pela Bloomberg indicava retração de 0,08 por cento. Em janeiro, o IGP-M registrou alta de 0,25 por cento.
O Ibovespa acumula alta de 15 por cento neste ano, após cair 18 por cento no ano passado. O indicador tem sido beneficiado pelos cortes na taxa básica de juros, pela expansão nos Estados Unidos e pelo otimismo com sinais que a Europa pode estar mais próxima de superar a crise da dívida de Países da zona do euro.
São Paulo/Santiago - O Ibovespa cai, ampliando a baixa acumulada na semana passada. Ações do setor primário no país recuam, afetadas pela queda nos preços das commodities, após o Grupo dos 20 dizer que não vai ampliar a ajuda à Europa.
As mineradoras Vale SA e MMX Mineração & Metálicos SA acompanham a baixa nos preços dos metais. A Eletropaulo Metropolitana SA, subsidiária brasileira da AES Corp., recua após sua recomendação ser cortada de “neutra” para “underperform” pelo Bank of America Corp.
O Ibovespa caía 0,9 por cento, para 65.347,32 pontos, às 12:43. Das 70 ações que compõem o índice, 50 operavam em baixa 19 em alta e um estável nesse horário. Na semana passada, o indicador recuou 0,4 por cento. O dólar registrava queda de 0,3 por cento, a R$ 1,7055.
“O mercado está reagindo às notícias um pouco decepcionantes que vieram dessa reunião do G20”, disse Renato Bandeira de Mello, gerente de operações de renda variável da Futura Corretora, em entrevista por telefone de São Paulo. “Quando o cenário externo está mais incerto, as empresas ligadas a commodities e bancos são os que mais sofrem.”
As bolsas mundiais caíram do patamar mais alto dos últimos sete meses após os países do G20 dizerem que a Europa terá de usar mais recursos próprios para enfrentar a crise antes que comecem a pensar em oferecer ajuda externa.
A Vale caía 1,2 por cento, para R$ 42,44, enquanto a MMX despencava 2,9 por cento, para R$ 9,12. O Banco do Brasil SA, maior banco latino-americano em ativos, recuava 1,6 por cento, para R$ 26,92, liderando as perdas no setor financeiro.
Os bancos brasileiros são afetados pela crise europeia à medida que investidores temem que os problemas na região possam se espalhar rapidamente no sistema financeiro internacional, disse Bandeira de Mello.
O Índice Geral de Preços - Mercado recuou 0,06 por cento entre janeiro e fevereiro, no segundo resultado negativo dos últimos três meses, causado pelos preços mais baixos de matérias primas. A mediana das estimativas de 29 analistas consultados pela Bloomberg indicava retração de 0,08 por cento. Em janeiro, o IGP-M registrou alta de 0,25 por cento.
O Ibovespa acumula alta de 15 por cento neste ano, após cair 18 por cento no ano passado. O indicador tem sido beneficiado pelos cortes na taxa básica de juros, pela expansão nos Estados Unidos e pelo otimismo com sinais que a Europa pode estar mais próxima de superar a crise da dívida de Países da zona do euro.