Ibovespa começa 2015 abaixo dos 50 mil pontos
Segundo operadores, os investidores terão uma série de fatores para se inspirar, mas a cautela deve permear os negócios
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 10h23.
São Paulo - Após encerrar 2014 com queda próxima de 3%, a Bolsa tende começa 2015 em queda, com o índice à vista abaixo do patamar dos 50 mil pontos.
Segundo operadores, os investidores terão uma série de fatores para se inspirar, mas, no frigir dos ovos, a cautela deve permear os negócios na sessão desta sexta-feira, 2, em que muitos players ainda não retornaram às mesas em razão das festas de final de ano.
A expectativa em relação à concretização das medidas de ajuste da economia prometidas pela presidente Dilma na cerimônia da posse, ontem, e sobre o futuro da Petrobras, além do cenário internacional das commodities podem pesar sobre os negócios.
No exterior, os índices futuros em Nova York estão em alta moderada, mas as Bolsas europeias recuam, refletindo indicadores fracos da economia de países da zona do euro e do Reino Unidos.
Às 10h07, o Ibovespa caía 0,58%, aos 49.718,29 pontos. O dólar está em alta firme, cotado no balcão em R$ 2,681 (+0,98%).
O índice à vista terminou o ano passado aos 50.0007,41 pontos com perda acumulada de 2,91%. Profissionais das mesas de renda variável destacam que o volume financeiro nesta sessão pode ser favorecido pelo ajuste de fundos passivos à nova carteira teórica do Ibovespa que passará a vigorar na segunda-feira, 5.
A terceira e última prévia da carteira, válida para o período de janeiro a abril de 2015, manteve a inclusão das ações ordinárias da Multiplan, como visto na primeira e segunda prévias.
As ações preferenciais do Itaú Unibanco permanecem como as de maior peso no Ibovespa, com participação de 11,079%.
Depois vem Bradesco PN na segunda colocação entre as ações de maior peso na carteira, com 8,493%, seguida por Ambev ON, com 7,126%.
As ações PN da Petrobras ficaram com participação de 4,835% e a ON de 3,104%. Vale PNA aparece com 4,318% e Vale ON, com 3,306%.
As ações da Petrobras seguem sob os holofotes, com novidades praticamente diárias dos desdobramentos das investigações das denúncias de corrupção na estatal. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um inquérito administrativo para investigar eventuais responsabilidades de administradores da empresa.
Ainda, o fundo de hedge norte-americano Aurelius, que está liderando as primeiras movimentações de detentores de títulos da dívida da Petrobras na esteira da operação Lava Jato, espera agrupar em menos de um mês os 25% de investidores necessários para formalizar a quebra do covenant de aproximadamente US$ 54 bilhões de bônus da petroleira.
No exterior, as quedas em PMIs do setor industrial na zona do euro, Alemanha, Itália e Reino Unido ajudam a deprimir as bolsas, ao reiterar a fraqueza das economias da região.
Em entrevista, o presidente Mario Draghi disse que o Banco Central Europeu está pronto para reagir ao risco de deflação.
Ainda que não seja necessariamente nova, a sinalização reascende esperanças de que um relaxamento quantitativo está cada vez mais perto. Às 9h48, a Bolsa de Frankfurt cedia 0,72% e a de Londres, 0,17%. A de Paris caía 0,39%.
Ao longo do dia, serão conhecidos outros PMIs ao redor do mundo, inclusive no Brasil e EUA. Na terça-feira, foi informado o PMI da China, medido pelo HSBC, que caiu a 49,6 na leitura final de dezembro, de 50,0 na leitura final de novembro.
O PMI do setor industrial da China, informado pela agência nacional de estatísticas, caiu para 50,1 em dezembro, de 50,3 em novembro. Os dados podem ajudar a dar um rumo negativo aos papeis da Vale nesta sexta-feira.
Em Wall Street, os índices futuros operam com alta, de 0,37% no Dow Jones e de 0,32% no S&P 500, perto das 10 horas.
São Paulo - Após encerrar 2014 com queda próxima de 3%, a Bolsa tende começa 2015 em queda, com o índice à vista abaixo do patamar dos 50 mil pontos.
Segundo operadores, os investidores terão uma série de fatores para se inspirar, mas, no frigir dos ovos, a cautela deve permear os negócios na sessão desta sexta-feira, 2, em que muitos players ainda não retornaram às mesas em razão das festas de final de ano.
A expectativa em relação à concretização das medidas de ajuste da economia prometidas pela presidente Dilma na cerimônia da posse, ontem, e sobre o futuro da Petrobras, além do cenário internacional das commodities podem pesar sobre os negócios.
No exterior, os índices futuros em Nova York estão em alta moderada, mas as Bolsas europeias recuam, refletindo indicadores fracos da economia de países da zona do euro e do Reino Unidos.
Às 10h07, o Ibovespa caía 0,58%, aos 49.718,29 pontos. O dólar está em alta firme, cotado no balcão em R$ 2,681 (+0,98%).
O índice à vista terminou o ano passado aos 50.0007,41 pontos com perda acumulada de 2,91%. Profissionais das mesas de renda variável destacam que o volume financeiro nesta sessão pode ser favorecido pelo ajuste de fundos passivos à nova carteira teórica do Ibovespa que passará a vigorar na segunda-feira, 5.
A terceira e última prévia da carteira, válida para o período de janeiro a abril de 2015, manteve a inclusão das ações ordinárias da Multiplan, como visto na primeira e segunda prévias.
As ações preferenciais do Itaú Unibanco permanecem como as de maior peso no Ibovespa, com participação de 11,079%.
Depois vem Bradesco PN na segunda colocação entre as ações de maior peso na carteira, com 8,493%, seguida por Ambev ON, com 7,126%.
As ações PN da Petrobras ficaram com participação de 4,835% e a ON de 3,104%. Vale PNA aparece com 4,318% e Vale ON, com 3,306%.
As ações da Petrobras seguem sob os holofotes, com novidades praticamente diárias dos desdobramentos das investigações das denúncias de corrupção na estatal. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um inquérito administrativo para investigar eventuais responsabilidades de administradores da empresa.
Ainda, o fundo de hedge norte-americano Aurelius, que está liderando as primeiras movimentações de detentores de títulos da dívida da Petrobras na esteira da operação Lava Jato, espera agrupar em menos de um mês os 25% de investidores necessários para formalizar a quebra do covenant de aproximadamente US$ 54 bilhões de bônus da petroleira.
No exterior, as quedas em PMIs do setor industrial na zona do euro, Alemanha, Itália e Reino Unido ajudam a deprimir as bolsas, ao reiterar a fraqueza das economias da região.
Em entrevista, o presidente Mario Draghi disse que o Banco Central Europeu está pronto para reagir ao risco de deflação.
Ainda que não seja necessariamente nova, a sinalização reascende esperanças de que um relaxamento quantitativo está cada vez mais perto. Às 9h48, a Bolsa de Frankfurt cedia 0,72% e a de Londres, 0,17%. A de Paris caía 0,39%.
Ao longo do dia, serão conhecidos outros PMIs ao redor do mundo, inclusive no Brasil e EUA. Na terça-feira, foi informado o PMI da China, medido pelo HSBC, que caiu a 49,6 na leitura final de dezembro, de 50,0 na leitura final de novembro.
O PMI do setor industrial da China, informado pela agência nacional de estatísticas, caiu para 50,1 em dezembro, de 50,3 em novembro. Os dados podem ajudar a dar um rumo negativo aos papeis da Vale nesta sexta-feira.
Em Wall Street, os índices futuros operam com alta, de 0,37% no Dow Jones e de 0,32% no S&P 500, perto das 10 horas.