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Ibovespa chega aos 115 mil pontos e bate recorde histórico

Após abrir em queda, índice subia 0,55% às 14h50 e ficava em 114.944,55 pontos

Bolsa: Ibovespa bateu 115.011 pontos e renovou maior pontuação da história (Bruno Rocha/Fotoarena)
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Reuters

Publicado em 19 de dezembro de 2019 às 10h19.

Última atualização em 19 de dezembro de 2019 às 15h11.

São Paulo — O Ibovespa superou a marca dos 115 mil pontos pela primeira vez da história na tarde desta quinta-feira (19) e renovou o recorde intradiário para 115.011 pontos. Caso se mantenha no azul até o encerramento do pregão, o índice chegará ao quinto recorde de fechamento em seis sessões e o terceiro consecutivo.

A alta ocorre após a Bolsa abrir em queda. Pela manhã o índice chegou a ficar abaixo dos 114 mil pontos e permaneceu no vermelho até o começo da tarde, quando o cenário inverteu.

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Às 14h50, o Ibovespa subiu 0,55% e ficava em 114.944,55 pontos.

Profissionais têm citado que faltam catalisadores relevantes à bolsa brasileira, mas que as expectativas para a economia no próximo ano tendem a sustentar o ambiente benigno no pregão nos últimos dias de 2019 e atenuar movimentos de realização de lucros.

Para a equipe da Guide Investimentos, a defesa de uma nova CPMF pelo ministro da Economia, Paulo Guedes , pode gerar algum desconforto, mas, na visão dos analistas, não será o suficiente para atrapalhar o bom desempenho do mercado doméstico.

Guedes afirmou na noite de quarta-feira (18) que o imposto sobre transações é "inescapável" num contexto de desoneração da folha de pagamento das empresas.

Em outra frente, o Banco Central melhorou sua projeção de crescimento do PIB no próximo ano (+2,2%), enquanto reiterou estimativas para o IPCA nos próximos três anos abaixo do centro da meta de inflação.

Na visão da equipe da corretora Safra, o relatório sustenta a visão da casa de que cabem mais cortes nos juros. A taxa Selic em mínimas recordes tem sido um dos principais suportes para o desempenho positivo das ações brasileiras.

Entre os destaques no exterior, Donald Trump se tornou na noite de quarta-feira o terceiro presidente dos Estados Unidos a ter um impeachment aprovado pela Câmara dos Deputados ao ser formalmente acusado pela Casa de abuso de poder e obstrução do Congresso, em uma votação histórica que vai acirrar as tensões partidárias em um país profundamente dividido.

Os profissionais da Guide, contudo, avaliam que a notícia não deve repercutir nos mercados no momento por não ter implicações na prática. "Evento já precificado, com o processo sendo apenas monitorado pelo mercado por enquanto."

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