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Ibovespa cai puxado por Vale e Petro com avanço da Covid na China

Ações da mineradora puxam queda em meio a preocupações sobre demanda por minério de ferro; commodity caiu quase 10% nesta madrugada

(coffeekai/Getty Images)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 25 de abril de 2022 às 10h17.

Última atualização em 25 de abril de 2022 às 17h08.

Ibovespa hoje: a bolsa brasileira cai nesta segunda-feira, 25, refletindo a maior aversão ao risco de investidores estrangeiros, que seguem atentos aos juros americanos e aos potenciais impactos econômicos de novos casos de covid na China. O dólar dispara frente ao real, seguindo a valorização da moeda americana no exterior.

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O maior peso negativo vem das ações da Vale (VALE3), que caem quase 2%, após o minério de ferro fechar em queda de mais de 9% nesta madrugada. A desvalorização, segundo a Reuters, foi motivada pela percepção de menor demanda na China, com o aumento de restrições para conter o vírus. Siderúrgicas seguem o movimento, entre as maiores quedas da sessão.

O pessimismo também recai sobre o petróleo Brent, que recua mais de 5%, derrubando ações do setor. A Petrobras (PETR3/PETR4), com a segunda maior participação do Ibovespa, supera 3% de queda. As petroleiras privadas PetroRio e 3R caem mais de 2%.

Preocupações de que a China intensifique as medidas para combater o coronavírus pesaram sobre a bolsa de Xangai, que caiu 5,13%, em seu pior pregão desde fevereiro de 2020. Bolsas da Europa beiraram 2% de queda, enquanto os índices americanos permanecem em terreno misto, mesmo após as bolsa de Nova York terem tombado mais de 2% no último pregão.

A maior recuperação vem do índice de tecnologia Nasdaq, que acompanham a alta de 6% nos papéis do Twitter. A rede social foi vendida por US$ 44 bilhões, a US$ 54,20 por ação.

No mercado local, o destaque de alta são as ações da TIM (TIMS3), que avançam após a empresa detalhar os potenciais ganhos com a aquisição da Oi Móvel. Segundo a TIM, as sinergias comerciais e de infraestrutura devem ficar entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões.  A aquisição, disse a TIM, é um "divisor de águas" e deve gerar crescimento de R$ 1,8 bilhão em receita líquida e de R$ 1,1 bilhão em Ebitda.

"As sinergias entre a Tim e seus novos ativos são relevantes, com crescimento imediato das receitas da empresa e também diminuição de custos. A empresa poderá observar a potencialização dessas sinergias pela venda de mais produtos já oferecidos para os clientes da TIM", disse Rodrigo Crespi, analista da Guide, em nota.

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