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Ibovespa cai 1,01% e retorna aos 65 mil pontos

São Paulo - Depois de um breve e curto respiro na última sexta-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo abriu o mês de maio em queda, de volta aos 65 mil pontos. Os investidores seguem preocupados com o quadro inflacionário doméstico e a condução da política monetária pelo Banco Central. A novidade do dia, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 17h51.

São Paulo - Depois de um breve e curto respiro na última sexta-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo abriu o mês de maio em queda, de volta aos 65 mil pontos. Os investidores seguem preocupados com o quadro inflacionário doméstico e a condução da política monetária pelo Banco Central. A novidade do dia, a morte de Osama bin Laden, não fez preço no mercado acionário doméstico.

O índice Bovespa terminou a segunda-feira em queda de 1,01%, aos 65.462,75 pontos. Na mínima, registrou 65.346 pontos (-1,19%) e, na máxima, os 66.500 pontos (+0,56%). No ano, o índice acumula perda de 5,54%. O giro financeiro totalizou R$ 6,149 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

A pesquisa semanal Focus divulgada de manhã pelo Banco Central exibiu em números o que é conversa corrente nas mesas: as medidas do governo e as altas de juros não surtiram efeito sobre a inflação, tanto que a previsão do mercado é de que o IPCA deste ano feche em 6,37%. Na semana passada, essa previsão era menor, de 6,34%. Esse cenário vem prejudicando a renda variável, já que os investidores têm optado pela renda fixa, na qual os juros devem seguir em trajetória ascendente por um prazo "suficientemente prolongado", como dizia a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

A Bovespa hoje foi novamente prejudicada por ações de empresas ligadas a matérias-primas, embora, dentre as blue chips, Petrobras PN tenha fechado em alta, de 0,51%. Petrobras ON caiu 0,69%, Vale ON cedeu 1,10% e Vale PNA recuou , 1,76%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para junho recuou 0,36%, a US$ 113,52 o barril.

A notícia sobre a morte de Bin Laden ajudou a puxar as bolsas da Europa para cima, assim como dados positivos sobre a atividade industrial da zona do euro. Nos EUA, no entanto, o avanço foi momentâneo e o temor de que represálias pela morte possam ocorrer trouxe cautela aos investidores. O Dow Jones caiu 0,02%, aos 12.807,36 pontos, o S&P-500 recuou 0,18%, aos 1.361,22 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,33%, aos 2.864,08 pontos.

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São Paulo - Depois de um breve e curto respiro na última sexta-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo abriu o mês de maio em queda, de volta aos 65 mil pontos. Os investidores seguem preocupados com o quadro inflacionário doméstico e a condução da política monetária pelo Banco Central. A novidade do dia, a morte de Osama bin Laden, não fez preço no mercado acionário doméstico.

O índice Bovespa terminou a segunda-feira em queda de 1,01%, aos 65.462,75 pontos. Na mínima, registrou 65.346 pontos (-1,19%) e, na máxima, os 66.500 pontos (+0,56%). No ano, o índice acumula perda de 5,54%. O giro financeiro totalizou R$ 6,149 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

A pesquisa semanal Focus divulgada de manhã pelo Banco Central exibiu em números o que é conversa corrente nas mesas: as medidas do governo e as altas de juros não surtiram efeito sobre a inflação, tanto que a previsão do mercado é de que o IPCA deste ano feche em 6,37%. Na semana passada, essa previsão era menor, de 6,34%. Esse cenário vem prejudicando a renda variável, já que os investidores têm optado pela renda fixa, na qual os juros devem seguir em trajetória ascendente por um prazo "suficientemente prolongado", como dizia a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

A Bovespa hoje foi novamente prejudicada por ações de empresas ligadas a matérias-primas, embora, dentre as blue chips, Petrobras PN tenha fechado em alta, de 0,51%. Petrobras ON caiu 0,69%, Vale ON cedeu 1,10% e Vale PNA recuou , 1,76%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para junho recuou 0,36%, a US$ 113,52 o barril.

A notícia sobre a morte de Bin Laden ajudou a puxar as bolsas da Europa para cima, assim como dados positivos sobre a atividade industrial da zona do euro. Nos EUA, no entanto, o avanço foi momentâneo e o temor de que represálias pela morte possam ocorrer trouxe cautela aos investidores. O Dow Jones caiu 0,02%, aos 12.807,36 pontos, o S&P-500 recuou 0,18%, aos 1.361,22 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,33%, aos 2.864,08 pontos.

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