Ibovespa avança com exterior e bateria de balanços; BB sobe
Às 10:35, o Ibovespa subia 0,34%, a 108.727,21 pontos
Reuters
Publicado em 7 de novembro de 2019 às 10h45.
Última atualização em 7 de novembro de 2019 às 11h42.
São Paulo — A bolsa paulista tinha o Ibovespa no azul nesta quinta-feira, favorecido pelo viés positivo em praças acionárias no exterior, com agentes financeiros analisando uma bateria de resultados de empresas brasileira, entre eles o do Banco do Brasil.
Às 10:35, o Ibovespa subia 0,34%, a 108.727,21 pontos. O volume financeiro somava 1,5 bilhão de reais.
A trajetória positiva nos pregões na Europa e futuros acionários norte-americanos se deve, principalmente, a melhor perspectiva diante da guerra comercial, destacou a Ativa Investimentos em nota a clientes.
O Ministério do Comércio chinês informou nesta quinta-feira que a China e os Estados Unidos concordaram em cancelar em fases as tarifas adotadas durante a disputa comercial, embora sem especificar um cronograma.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 subia 0,2%, enquanto o futuro do S&P 500 avançava 0,4%.
Destaques
- BANCO DO BRASIL ON avançava 0,9%, após divulgar mais cedo um aumento de 33,5% no lucro do terceiro trimestre, ajudado pela alta nos empréstimos ao consumidor e nas tarifas, além de elevar projeção para o resultado de 2019. O BB também chegou a um acordo na véspera com o UBS para uma joint venture de banco de investimento na América do Sul.
- ITAÚ UNIBANCO PN tinha elevação de 0,3%, endossando a alta do Ibovespa. BRADESCO PN oscilava ao redor da estabilidade.
- ULTRAPAR ON mostrava acréscimo de 4,6%, tendo no radar lucro líquido de 321 milhões de reais no terceiro trimestre na base comparável, acima da previsão média de analistas compilada pela Refinitiv.
- NATURA ON valorizava-se 5,9%, após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar na véspera a compra da norte-americana Avon pela companhia brasileira sem restrições. Na quarta-feira, as ações da Natura já haviam fechado em alta de 4,67%.
- AZUL PN subia 0,75%, com a companhia aérea mostrando lucro líquido de 441,4 milhões de reais no terceiro trimestre, quando excluído o impacto da variação cambial, com crescimento de receitas e margens. A empresa também ajustou projeções para 2019.
- IRB BRASIL ON caía 4,5%, uma vez que a resseguradora reportou lucro líquido de 329,5 milhões de reais no terceiro trimestre, aumento de 28,9% ante mesma etapa de 2018, mais abaixo dos 409,4 milhões da previsão média de analistas apurada pela Refinitiv.
- VALE ON avançava 0,6%, embalada pelo noticiário mais favorável da China, apesar da fraqueza do preço do minério de ferro, com o setor de mineração e siderurgia como um todo no azul. USIMINAS PNA subia 2,9%, GERDAU PN valorizava-se 1,4% e CSN ON ganhava 1,5%.
- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 0,6% e 0,65%, respectivamente, com agentes ainda digerindo o desfecho do leilão do excedente da cessão onerosa e tendo de pano de fundo a alta dos preços do petróleo no exterior e a 6ª Rodada de Licitações de Partilha da Produção, que representa o início do fim do ciclo dos grandes leilões exploratórios de pré-sal.