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Ibovespa vira para queda apesar de IBC-Br acima das expectativas

Acima das expectativas, prévia do PIB chegou a impulsionar otimismo na Bolsa pela manhã

Ibovespa: movimento foi ajudado pelo resultado melhor do que o esperado para IBC-Br em novembro (Germano Ludes/Exame)
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Reuters

Publicado em 16 de janeiro de 2020 às 10h30.

Última atualização em 16 de janeiro de 2020 às 16h36.

São Paulo — O Ibovespa virou para queda na tarde desta quinta-feira (16). Pela manhã, o índice abriu em alta e permaneceu em terreno positivo favorecido por números melhores sobre a atividade econômica do país e um cenário positivo no mercado externo.

Às 16:35, o Ibovespa caía 0,27%, a 116.107,34 pontos. O volume financeiro do pregão somava 14,75 bilhões de reais.

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Na quarta-feira (15), o Ibovespa recuou mais de 1% - a maior queda percentual do ano -, depois que dados de vendas no varejo ficaram aquém do esperado, somando-se a outros números também decepcionantes sobre o ritmo da recuperação da economia.

Nesta sessão, contudo, o IBC-Br, prévia do Banco Central para o PIB brasileiro, cresceu 0,18% em novembro ante outubro, acima das expectativas de alta de 0,10%. O dado anterior, porém, foi revisado para pior.

Para a equipe da XP Investimentos, tal resultado corrobora a mensagem de recuperação gradual da atividade econômica brasileira, conforme nota a clientes.

A retomada do crescimento econômico é considerada essencial para a continuidade na trajetória positiva da bolsa paulista, após fortes ganhos no ano passado, o quarto em que o Ibovespa encerrou com valorização acumulada.

"O custo oportunidade diminuiu sem que, efetivamente, algo fundamentalmente tenha mudado na microeconomia empresarial", disse Paulo Bilyk, diretor de investimentos da Rio Bravo e sócio global da Fosun Hive. "Isso só vem com crescimento, que tem sido muito tímido. Agora, é esperar para ver."

No exterior, o S&P 500 cruzou a linha dos 3.300 pontos pela primeira vez na história, e o Dow Jones e o Nasdaq renovaram máximas ainda embalados pelo acordo comercial assinado entre China e EUA, além do resultado do Morgan Stanley.

 

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