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Ibovespa acompanha exterior e fecha em alta de 0,34%

São Paulo - Depois de dias descolada, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a acompanhar Wall Street, que teve mais uma sessão positiva. A Bovespa, assim, retomou o flerte com os 68 mil pontos, mas, num pregão novamente de volume mais tímido, não conseguiu se sustentar nesse nível até o final. O […]

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 17h43.

São Paulo - Depois de dias descolada, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a acompanhar Wall Street, que teve mais uma sessão positiva. A Bovespa, assim, retomou o flerte com os 68 mil pontos, mas, num pregão novamente de volume mais tímido, não conseguiu se sustentar nesse nível até o final. O índice Bovespa (Ibovespa), no entanto, garantiu ganhos, puxados por Petrobras e papéis do setor de telefonia.

O Ibovespa terminou em alta de 0,34%, aos 67.765,94 pontos. Na mínima, registrou 67.497 pontos (-0,05%) e, na máxima, os 68.256 pontos (+1,07%). Na semana, acumulou alta de 1,32% e, no mês, de 0,57%. No ano, a Bolsa ainda cai, 2,22%. O giro financeiro totalizou R$ 5,735 bilhões. Os dados são preliminares.

A Bovespa teve um início fraco, mas acabou engatando uma trajetória de alta firme antes da hora do almoço, acompanhando hoje de perto o desempenho das bolsas internacionais. O investidor tem mostrado nervos de aço diante dos focos que recentemente tiraram seu sono, como o Japão, Líbia e Portugal, e mirado notícias corporativas para montar suas carteiras.

O índice Dow Jones fechou hoje em alta de 0,41%, aos 12.220,59 pontos, o S&P avançou 0,32%, aos 1.313,80 pontos, e o Nasdaq, 0,24%, aos 2.743,06 pontos. Os indicadores divulgados hoje foram novamente divergentes. O Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre do ano passado saiu de 2,8% da leitura anterior para 3%, acima da previsão de 3,1% dos economistas, mas o índice de sentimento do consumidor Reuters/Universidade de Michigan caiu para 67,5 em março, de 77,5 em fevereiro, abaixo da previsão de 68,0.

Os investidores, no entanto, miraram os resultados de Oracle e Accenture para tomar risco, num movimento que ocorreu também na Europa.

No Brasil, os números corporativos também ajudaram a impulsionar o desempenho da Bovespa ao longo da sessão - saíram resultados de empresas como LLX, BradesPar, Brasil Foods e Embraer -, bem como as perspectivas favoráveis ao setor de telefonia, após a notícia de que a gigante norte-americana AT&T concordou em comprar a T-Mobile USA. O destaque foi Brasil Telecom, que liderou as altas ao avançar 8,02% na ação ON, seguida por Oi (TNLP) ON (+4,28%).

Vale foi destaque na sessão, em meio à notícia de que o Bradesco, em reunião nesta tarde, teria aceitado a substituição de Roger Agnelli e o sucessor sairia dos quadros da empresa. Os papéis, que operavam com leve alta, acabaram recuando. A ação ON subiu 0,02% e a PNA caiu 0,04%. Já Petrobras teve um desempenho mais forte ao subir 0,76% na ON e 0,74% na PN, na contramão do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o preço do petróleo para maio recuou 0,19%, para US$ 105,40.

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