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Bolsa ensaia retomada após tombo de quase 2% na véspera

Fôlego era limitado em meio a incertezas com negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China

Ibovespa ensaia melhora após cair quase 2% na véspera (Bruno Rocha/Fotoarena)
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Reuters

Publicado em 8 de outubro de 2019 às 10h17.

Última atualização em 8 de outubro de 2019 às 12h48.

São Paulo — O I bovespa ensaiauma melhora nesta terça-feira, após cair quase 2% na véspera, mas o fôlego era limitado em meio a incertezas relacionadas às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, que tendem a manter os mercados voláteis.

Às 10:42, o Ibovespa subia 0,19 %, a 100.762,1 pontos. O volume financeiro somava 1,8 bilhão de reais.

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A poucos dias da retomada das conversas de alto escalão entre Washington e Pequim, os Estados Unidos incluíram importantes startups de inteligência artificial da China em lista de sanções, aprofundando as tensões entre os dois gigantes econômicos.

"Além de abrir espaço para uma retaliação chinesa, trata-se de uma sinalização ruim para as negociações que começam nesta quinta-feira", destacou a equipe do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco.

Em Wall Street, a sessão começou com perdas. O S&P 500 cedia cerca de 1%

Na cena doméstica, a equipe da XP Investimentos também observa alguma preocupação quanto à evolução das reformas no Brasil, citando entre os fatores as discussões sobre os recursos de megaleilão de áreas de petróleo de novembro.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), disse que a reforma da Previdência está dentro do prazo.

"Se ela vai votar agora, na quarta-feira, ou no dia 22, não mais importa. Ela tem que ser votada no dia em que o governo tiver segurança que ela não vai ser desidratada. Ou seja, que ela vai ser aprovada conforme foi no primeiro turno", afirmou.

Destaques

- BRADESCO PN subia 0,68%, ensaiava melhora tendo de pano de fundo anúncio de proposta de dividendo bilionário na véspera, mas ITAÚ UNIBANCO PN valorizava-se 0,37%, contaminado pelo viés externo negativo.

- ELETROBRAS ON ganhava 4,42% e ELETROBRAS PNB subia 3,42%. A elétrica de controle estatal informou na véspera que discute com sua controladora a possibilidade de capitalização de Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital (AFACs) no valor de cerca de 3,9 bilhões de reais, feitos à empresa pela própria União nos últimos anos.

- PETROBRAS PN tinha decréscimo de 0,11%, em sessão com queda nos preços do petróleo no exterior. PETROBRAS ON cedia 0,04%.

- BRASKEM PNA avançava 1,63%, tendo no radar reportagem do Valor Econômico de que a petroquímica busca acordo com autoridades relacionado ao afundamento do solo em bairros de Maceió (AL), preferencialmente até o primeiro trimestre de 2020. A empresa também disse na véspera que entregou Formulário 20-F de 2017 à Securities Exchange Comission (SEC).

- VALE ON mostrava decréscimo de 0,74%, apesar da alta dos contratos futuros de minério de ferro na China, enquanto os futuros do aço recuaram naquele mercado. Entre as siderúrgicas, CSN ON caía 4,46%, USIMINAS PNA perdia 1,75% e GERDAU PN recuava 2,82%.

- KROTON ON perdia 2,13%, também entre as maiores quedas, um dia após encontro com analistas e investidores, quando anunciou criação de holding para supervisionar quatro empresas focadas no ensino superior e no ensino fundamental e médio, como parte de uma ampla remodelação organizacional.

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