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HRT é negociada com desconto recorde na bolsa

Com a queda de 60% no último ano, as ações estão sendo negociadas a 0,37 do valor patrimonial, o maior desconto entre as 281 empresas de gás e petróleo das Américas

Procurar petróleo e encontrar gás na floresta amazônica fez da HRT Participações em Petróleo SA a ação de energia mais barata das Américas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 09h02.

São Paulo - Procurar petróleo e encontrar gás na floresta amazônica fez da HRT Participações em Petróleo SA a ação de energia mais barata das Américas.

Com a queda de 60 por cento no último ano, as ações estão sendo negociadas a 0,37 do valor patrimonial, o maior desconto entre as 281 empresas de gás e petróleo da região, segundo os dados compilados pela Bloomberg.

Os investidores não estão atribuindo valor para as licenças de exploração da HRT na Amazônia, onde a empresa encontrou gás em volumes comerciais, e na costa da Namíbia, onde começou a perfurar neste ano, disse o presidente Marcio Mello em entrevista em 10 de abril.

Segundo ele, o valor de mercado reflete basicamente o caixa da empresa e os US$ 75 milhões que deve receber da venda de sua unidade de transporte aéreo.

“Isso é um absurdo”, Mello, 59 anos, disse. “A HRT está barata demais.”

A QGEP Participações SA, unidade do grupo de engenharia e construção Queiroz Galvão, é a empresa de petróleo brasileira mais cara, com uma relação preço-patrimônio de 1,38, seguida pela estatal Petróleo Brasileiro SA, com 0,68, e a OGX Petróleo e Gás Participações SA, do bilionário Eike Batista, com 0,59.

A Exxon Mobil Corp., maior em valor de mercado, é negociada a 2,42 vezes seu patrimônio, enquanto a Chevron Corp. atinge 1,72.

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Segundo ele, o valor de mercado reflete basicamente o caixa da empresa e os US$ 75 milhões que deve receber da venda de sua unidade de transporte aéreo.

“Isso é um absurdo”, Mello, 59 anos, disse. “A HRT está barata demais.”

A QGEP Participações SA, unidade do grupo de engenharia e construção Queiroz Galvão, é a empresa de petróleo brasileira mais cara, com uma relação preço-patrimônio de 1,38, seguida pela estatal Petróleo Brasileiro SA, com 0,68, e a OGX Petróleo e Gás Participações SA, do bilionário Eike Batista, com 0,59.

A Exxon Mobil Corp., maior em valor de mercado, é negociada a 2,42 vezes seu patrimônio, enquanto a Chevron Corp. atinge 1,72.

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