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"Henrique Meirelles coordenará expansão da ACCredito", diz CEO da empresa

Anúncio é feito um dia após Lula ser eleito presidente; mercado tinha esperança de que economista atuasse junto ao novo governo

Henrique Meirelles: ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do BC (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 31 de outubro de 2022 às 14h30.

Última atualização em 31 de outubro de 2022 às 14h55.

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles assinou nesta segunda-feira, 31, um memorando de entendimento para assumir a presidência do Conselho da ACCredito.

"Trouxemos o Meirelles para coordenar o programa de expansão da ACCredito, que envolve várias etapas. Queremos trazer investidores relevantes para o projeto e transformar a ACCredito em um banco digital", disse à Exame Invest Milton Luiz de Melo Santos, presidente da ACCredito. "Estávamos conversando com o Meirelles para a vaga há 3 meses e meio."

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O anúncio ocorre um dia após Luiz Inácio Lula da Silva ser eleito presidente. No mercado, houve grande expectativa de que Meirelles pudesse atuar como ministro no governo petista, especialmente após declarações de apoio do economista ao ex-presidente.

A ACCredito, que tem a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) como controladora, oferece crédito a micro e pequenas empresas. Mais de 1.200 empresas paulistas foram atendidas, sendo o valor médio dos empréstimos próximo de R$ 40.000.

"O Meirelles vai liderar o projeto de expansão da atuação da ACCredito, que hoje está circunscrita o estado de São Paulo. Mais para frente, queremos ofercer para todo o Brasil, utilizando ferramentas 100% digital", disse Milton Luiz de Melo Santos.

Santos foi chefe de gabinete de Meirelles, quando ainda era presidente do Banco Central durante o governo Lula. As atividades de Meirelles na ACCredito serão realizadas paralelamente à posição de conselheiro que ocupa na Binance.

"Possibilitamos acesso a crédito mais barato, porque temos garantia do Fundo de Média e Pequena (Fump) empresa do Sabrae", afirmou Santo. "Com o banco, essas empresas acabariam pagando taxas de juros bem elevadas, devido ao risco de não terem garantias."

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