Groupon está inseguro sobre o momento certo para realizar IPO
Executivos garantem que a oferta pública de ações ocorrerá, mas a dúvida é quando
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2011 às 14h22.
São Paulo – Os principais acionistas do site de compras coletivas Groupon já garantiram que a companhia fará uma Oferta Pública Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês), mas ainda não sabem o momento certo para realizar a operação, principalmente por conta das atuais condições do mercado e pelo fato de que a empresa cometeu uma série de equívocos na documentação que é enviada às autoridades americanas.
A informação foi fornecida por executivos do próprio Groupon que optaram por não se identificar e que foram citados pela reportagem do The Wall Street Journal (WSJ). De acordo com a publicação, integrantes da Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado financeiro dos Estados Unidos) têm vetado de forma mais agressiva que o esperado a documentação enviada pelo site de compras coletivas.
Em um dos questionamentos, o Groupon foi obrigado a alterar algumas informações que constavam na documentação do IPO, incluindo o valor da receita líquida da companhia em 2010. A receita líquida foi então revisada de 713,4 milhões de dólares para 312,9 milhões de dólares.
A SEC considerou que o Groupon deveria apenas computar em sua receita líquida as ofertas que são colocadas diariamente em seu site, excluindo o montante que é compartilhado com outros comerciantes. A companhia negou ter inflado seu balanço.
O regulador considerou ainda como violação das regras o fato de que uma carta - escrita pelo executivo-chefe do Groupon, Andrew Mason, aos funcionários - tenha se tornada pública pela imprensa num momento em que a companhia estava em período de silêncio.
A reportagem do WSJ diz que o Groupon poderá ser penalizado com um “período de reflexão” pela SEC, o que poderá atrasar ainda mais o IPO que inicialmente deveria ter saído em junho.
Para piorar, a volatilidade e a turbulência vistas nos mercados financeiros nas últimas semanas também tem dificultado a escolha dos principais acionistas do Groupon sobre o momento ideal para realizar um IPO na Bolsa de Nova York.
As ofertas de ações na maior economia do mundo foram fortemente afetadas desde agosto, quando se intensificaram as negociações para ampliação do teto da dívida pública dos Estados Unidos, que teve seu rating rebaixado pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s.
São Paulo – Os principais acionistas do site de compras coletivas Groupon já garantiram que a companhia fará uma Oferta Pública Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês), mas ainda não sabem o momento certo para realizar a operação, principalmente por conta das atuais condições do mercado e pelo fato de que a empresa cometeu uma série de equívocos na documentação que é enviada às autoridades americanas.
A informação foi fornecida por executivos do próprio Groupon que optaram por não se identificar e que foram citados pela reportagem do The Wall Street Journal (WSJ). De acordo com a publicação, integrantes da Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado financeiro dos Estados Unidos) têm vetado de forma mais agressiva que o esperado a documentação enviada pelo site de compras coletivas.
Em um dos questionamentos, o Groupon foi obrigado a alterar algumas informações que constavam na documentação do IPO, incluindo o valor da receita líquida da companhia em 2010. A receita líquida foi então revisada de 713,4 milhões de dólares para 312,9 milhões de dólares.
A SEC considerou que o Groupon deveria apenas computar em sua receita líquida as ofertas que são colocadas diariamente em seu site, excluindo o montante que é compartilhado com outros comerciantes. A companhia negou ter inflado seu balanço.
O regulador considerou ainda como violação das regras o fato de que uma carta - escrita pelo executivo-chefe do Groupon, Andrew Mason, aos funcionários - tenha se tornada pública pela imprensa num momento em que a companhia estava em período de silêncio.
A reportagem do WSJ diz que o Groupon poderá ser penalizado com um “período de reflexão” pela SEC, o que poderá atrasar ainda mais o IPO que inicialmente deveria ter saído em junho.
Para piorar, a volatilidade e a turbulência vistas nos mercados financeiros nas últimas semanas também tem dificultado a escolha dos principais acionistas do Groupon sobre o momento ideal para realizar um IPO na Bolsa de Nova York.
As ofertas de ações na maior economia do mundo foram fortemente afetadas desde agosto, quando se intensificaram as negociações para ampliação do teto da dívida pública dos Estados Unidos, que teve seu rating rebaixado pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s.